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Star Wars Os Últimos Jedi – Review: Um filme de Fantasia no Espaço… da Disney (Episódio VIII)

Olá amigos e amigas, como vão? A review do Episódio VIII vem com pressa, pouquíssimo tempo depois da do Episódio VII. E será que neste longa as perguntas que ficaram em aberto no filme anterior (de quem é a Jornada do Herói? d’aonde veio a Primeira Ordem? Quem sou eu?) foram respondidas? Venham comigo e vamos descobrir.

Star Wars Os Últimos Jedi – Review: Um filme de Fantasia no Espaço… da Disney (Episódio VIII)

Rey… fazendo cosplay da She-ha! Ficou maneiro

Este foi o filme de Star Wars que mais demorei para assistir. Atônito e horrorizado depois de ver Rogue One, sabia que o futuro da franquia estava sob as forças do Lado Negro (ou das Trevas, como os filmes da Disney gostam de chamar). Não vou tecer comentários sobre “O filme da Segunda Guerra Mundial ideologicamente carregado no Espaço da Disney“, mas o fato da “”causa”” ser o grande motivo de Rogue One e não a DEMOCRACIA, me assustou e me moveu para longe de Star Wars por mais de dois anos.

E cá estamos para prosseguir a nossa homérica saga para analisar os filmes da Disney de Star Wars. No episódio VII vimos que o filme deixara muitas duvidas, tanto em relação ao seu sentido: de quem seria a Jornada a ser Contada; até fatos da própria história do longa: como a Primeira Ordem TEM TANTA GRANA? Além do background dos personagens. Costumeiramente, duvidas dificilmente são respondidas nos filmes da saga. Até porque elas costumam ter impacto o suficiente quando o são (“Luke, I AM YOUR FATHER!“).

Não vou falar de Rogue One

Este é o caso deste filme de fantasia no espaço da Disney que bem poderia ser um musical espacial, da Disney. E como sempre nas minhas reviews de SW. trato de assuntos que não se vê falando por ai, sendo eles, O Sentido da Franquia na boca de Mark Hammil, Um filme de ação e aventura que dá sono e um Filme de Fantasia da Disney… no espaço.

Venham comigo!

O Sentido da Franquia na boca de Mark Hamill

Vou começar pelas coisas boas. Apesar do J.J. Abrams ter abandonado a direção neste segundo longa da Trilogia Disney, ele permaneceu como produtor executivo (dizem que ele é de fato um fã de Star Wars). Abrams deixou para dirigir e roteirizar (talvez fora um erro grave, o roteiro) Rian Johnson. O diretor não teve nada a ver com Rogue One (escrito por tanta gente que só consigo pensar que na verdade se tratavam dos acionistas da Disney) mas temos um elemento principal daquele longa aqui no episódio VIII.

A coisa boa é que por Abrams ser fã, entende Star Wars. Para mim foi muito bom (um “EU TE DISSE”!) quando Mark Hamill falou que Os Jedi não deveriam continuar, porque eles ficavam sempre envaidecidos pelo uso da Força. Basicamente, ele fez uma exegese da franquia em poucas frases, de coisas que eu falei amiúde principalmente na review do Episódio III, a Vingança dos Sith.

Tomando uns goró, porque sábios mestres maneiros tomam goró

Ele explicou tudo — não cuidaram do medo de Anakin e fora um Jedi que o treinara; ele mesmo ficou perdido por ser o grande Luke Skywalker; Yoda ao ajudá-lo a queimar a “árvore Jedi” deixou claro aquilo que o Samurai Hippie, o Liam Neeson, vinha falando há anos, de como a ordem Jedi vinha “patrulhando a galáxia” e exercendo todo seu poder sobre ela e o desequilíbrio que causara. E no alto de sua Arrogância como usuários da Força, não viram os Sith se aproveitando da situação.

Hamill, finalmente atuando a altura de si mesmo deixando de ser o “menino acanhado” para ser o “mestre revoltado” revelara tudo. Ele foi e é o ponto alto (pelo menos até agora) dos filmes da Disney de Star Wars, junto com o Finn que é maneiro. E para mim que gastara tanto tempo fazendo as reviews, foi uma recompensa.

Um filme de ação e aventura que dá sono

Os animaizinhos!

E agora que falei das coisas boas… foi só eu que quase dormi ao ver o filme? Duas vezes? A primeira foi quando o Finn junto com a “mecânica oriental” estavam salvando os “cavalinhos” do cativeiro terrível, em meio a uma guerra aonde toda a resistência poderia morrer. E antes que me chamem de insensível, lembrem, crianças escravizadas que cuidavam dos “bichinhos” e ninguém deu a mínima para elas.

O segundo ponto foi no final do filme. Talvez porque não fora o Abrams que dirigira, o longa não teve aquela “passada de acontecimentos” que são sua marca. Em vez disso tivemos… “Quests”.

Quests de Rpg!

Fiquei um bom tempo pensando como traduziria esse ponto do roteiro e o melhor que pensei foi em “Quests”, como as Quests dos jogos de RPG. Em vez de vários acontecimentos, Episódio VIII tem Quests, que podem ser traduzidas como “Missões”.

A primeira missão foi longo no começo do filme: o breve ataque da “Resistência sem naves” contra a armada da Primeira Ordem. Depois a segunda quest foi escapar… porque a Resistência é pobre coitadinha, ela mal tem naves e a Primeira Ordem tem cruzadores e destroyers maneirões.

E aí (depois de vários momentos de tensão sexual entre a general de cabelo Rosa que defende uma “causa” como os personagens de Rogue One e o capitão aka “I wanna Be Tom Cruise“) tivemos a segunda quest aonde o Finn foi enviado junto à mecânica oriental para conseguirem um jeito de invadirem os destroyers inimigos e… destruí-los?

Mais e mais Quests…

Daí o plano deu errado e a General de cabelo Rosa que parecia traidora na verdade iria se sacrificar pela causa enquanto todos fugiam (não tem piloto automático no espaço não?).

Mas ai… o plano deu errado de novo e a nova quest depois que a General que gosta de novinhos jogou sua nave no destroyer inimigo à “””semi-velocidade-da-luz””” pela causa, a resistência iniciou outra Quest para um planeta… Acho que vocês me entenderam. E todas essas missões com começo-meio-fim dão cansaço… parece que nunca acabam! No fim, tudo o que eu queria às 2h do longa era que ele terminasse.

Enquanto isso no Lustre… do outro lado da Galáxia…

Mas não acabou ainda! Enquanto todas essas Quests rolavam, do outro lado da Galáxia Rey estava na Quest da sua Jornada para ser Treinada pelo sábio mestre mais maneiro e melhor interpretado de toda a história de Star Wars — enquanto namorava com seu namoradinho no telefone sem fio da força…

Filme de Fantasia da Disney… no espaço.

Repararam como a Força aqui, na verdade seus usuários, são overpower ultra-poderosos +8mil? A cena da Leia se salvando (no que seria a morte mais injusta para a atriz e para a personagem) eu quase chorei. De tristeza. A atriz havia falecido poucos meses depois da filmagem e de repente era como se ela estivesse viva e escapado da morte. Eu pessoalmente, não gostei.

Isso sem falar a “quase queda” do Luke ao “quase matar” um adolescente… por Medo; coisa que ele nunca vacilou como Jedi. Pela primeira vez senti, talvez, a mesma coisa que Pamela Lyndon Travers sentiu ao ver Merry Poppins desvirtuada no cinema — o livro dela não tem nada a ver com o filme açucarado de Walt Disney.

Todo este filme com este uso da Força como M A G I A não tem precedentes nos longas de Star Wars: espíritos intercedendo nas coisas; pessoas desafiando a morte; outras fazendo um corpo físico aparecer em outro lugar… é tudo poderoso demais. A cena do Snoke controlando inteiramente um outro usuário da força foi… uma bosta. E aqui estou falando como fã mesmo.

A Força nunca foi “Solução Mágica” para todos os problemas (lembrem, os Sith também ganham). A cena do Luke “assustando” um exército inteiro é ridícula porque Jedis não vencem exércitos. Aquilo foi no-sense no ponto de vista da história de Star Wars.

M A G I A

Veja bem, essas são análises diante do que fora Star Wars. Mas do ponto de vista de pessoas que nunca viram um filme da Franquia são normais. Por quê? Porque é fantasia. E fantasia é isso mesmo. Existem varinhas de condão, fadas, bruxas e trevas; e na fantasia o mal sempre tem que desaparecer, porque um fio de esperança tem que aparecer.

Oras, como não ter esperança se você tem M A G I A ao seu lado? Basta ter alguém que saiba usar a M A G I A. É como o espírito do Yoda falou: “Aqueles livros Jedi são inúteis (assim como a história pregressa da franquia). Não há nada que a jovem Rey já não saiba.”. E aqui fica bem claro do porquê eu quase dormir vendo um filme de Ação e Aventura. Porque não se trata de um filme de Ação e Aventura, mas um filme de Fantasia no espaço.

Conclusão: Fantasia Espacial e não um Épico Familiar no espaço

Por incrível que pareça um Épico tem vários pés no chão. Nunca foi à toa que no exército da Leia o único que a desobedecia era Han Solo: ele nunca fez parte daquele exército. Quando ele fez, já era um General. A mesma coisa quando o Império contra-atacou. Não se precisava de mais uma arma de destruição em massa. O Império simplesmente invadiu a base Rebelde naquele planeta gelado e a cena antológica do Darth Vader entrando, aconteceu. Simples assim.

Os Jedi nunca foram per si, a salvação da guerra. Eram o começo, Uma Nova Esperança. A Leia procurou o Ben porque temia Darth Vader pelo fato dele ser “diferente” e não porque o Ben iria matar todo mundo com M A G I A (foi o que ela descobriu). Leia precisava de ajuda, e não de uma Última Esperança que resolveria tudo, como mágica. Mas isso, todas essas questões de Star Wars e que definem Star Wars, não importam no Episódio VIII, porque ele não é um filme que conta a Jornada de um herói ou uma heroína sobre um Épico familiar espacial, como um Ulisses Espacial.

Não preciso de família para ser quem quero ser

Esse Conto de Fadas da Disney NÃO é um épico familiar, como sempre fora Star Wars (palavras do Lucas). E a ausência de background familiar da Rey e do Finn são sintomáticas também. Diria até que a ausência de ancestralidade é facto desta geração não apenas no cinema. O Ren matar o pai (nasceu no pedido de Harrison Ford) tomou o sentido de “Não preciso de família para ser quem quero ser“. Soa familiar?

“Mumm-Ra” espacial… morto logo no começo para as crianças conseguirem dormir

Esses filmes da Disney (estes dois) têm tantos elementos de queda e de Jornada, mas pecam tanto em ter um pézinho no chão, porque simplesmente não precisam ter. Snoke por exemplo… um Sith com tamanho poder que enganou o discípulo do Luke, morto daquele jeito… e d’aonde ele veio, como a Primeira Ordem é tão rica assim?

E sinceramente, não ligo se derem essas explicações em outras mídias ou no Ep. IX. Lembrem, o Império Galático era o IMPÉRIO, ele cobrava impostos DA GALÁXIA. Como a Republica GALÁTICA não tem dinheiro para nada? Nem umas navezinhas novas? No-sense.

A resistência poderia procurar o caldeirão do Hulk para fazer um “Lata-velha” nessas naves

A questão é essa. Os filmes da Disney não falam de uma Aventura Épica Familiar, de uma Jornada do Herói, um Épico Espacial. Eles são pura fantasia no espaço. Contos de fada não precisam se ligar a “pequenos detalhes”, precisam apenas contar uma historia de ninar, aonde se há esperança (M A G I A), há vida. Uma Fantasia espacial de ninar, como fora Merry Poppins.

O “Yoda Lightning” como os gringos estão chamando

Disney deve estar orgulhoso.

Star Wars O Despertar da Força – Review: Qual Jornada do Herói/Heroína? (Episódio VII)

Olá minhas amigas e meus amigos, como vão? Sim… prometi que faria a review dos filmes Star Wars da Disney quando comecei a maratona de reviews de todos os filmes da saga. Finalmente chegou a hora de começarmos já que o episódio IX está nos cinemas. Será que J.J. Abrams conseguiu entregar um bom filme aos fãs?

Star Wars O Despertar da Força – Review: Qual Jornada do Herói/Heroína? (Episódio VII)

Em pleno fim do ano cá estamos para dar inicio ao fim de nossa grande saga épica de reviews dos filmes de Star Wars. Primeiro começamos do final, avançamos para os filmes dos anos 2000 e chegamos finalmente aos longas “Star Wars da Disney” como me acostumei a referir. Eles têm uma visão única da franquia, completamente avessa e diferente do que Lucas faria, e espero deixar esse ponto claro no decorrer das reviews.

Enfim, depois da franquia ficar mais de um década na geladeira, é lançado em 2015 O Despertar da Força, com direção de J.J. Abrams que já havia dirigido dois filmes de Star Trek e carregado eles de ação. A direção e o roteiro é bem característico do Abrams (um roteiro bastante corrido, contando acontecimentos a cada momento, o que faz que seus longas nunca parem no mesmo lugar) e se esperava que ele a empregasse também no seu primeiro filme de Star Wars.

E sim, essa review assim como as anteriores tenta trazer aquela visão diferente das críticas e reviews comuns que vocês vêem por aí. O texto fala essencialmente de 3 temas: Fanservice, Fãs vs. Diretor da vida Real, e por fim o sentido da obra que permeia todo ele, de Quem é a Jornada?

Fanservice

O Despertar da força tem um ponto que o nosso amigo Ródi (ex-editor do site) sempre falou sobre Star Wars: “Admintb, nos filmes de Star Wars o primeiro é sempre alegre com o mal ao longe… o segundo é o mal em todo seu poder… o terceiro o bem vence”. Ironicamente eu fui ao cinema ver o Despertar da Força na estreia e eu estava disposto a provar que essa tese do nosso amigo estava errada. Mas não. Ele tinha razão!

O Despertar da Força tem seu roteiro inteiramente inspirado na Nova Esperança (ep. IV). Tem um pouquinho também da Ameaça Fantasma, mas a grande fonte que ele bebe é mesmo no filme dos anos 70. Primeiro aquela coisa de “Os segredos do mal estão aqui e precisamos encontrar alguém para nos ajudar” e ao mesmo tempo corre o plot da “Aquela pessoa que é ninguém mas que no final faz grandes coisas!“.

No fundo esse tipo de armação do roteiro é o maior fanservice do filme. Maior que o Han solo e o Chewbacca, maior que a Milleninum Falcon e maior ate que o Kylo Ren “I wanna be Darth Vader“.

Mas é claro que apesar de termos esse roteiro bem desenhadinho o estilo do Abrams aparece a olhos vistos. Ação frenética em que toda hora acontece alguma coisa que causa uma correria entre os personagens da trama. E no meio disso tudo, temos um piloto (eu nem lembrava dele!); a menina que será o novo Luke (ou a nova Anakin) que é uma simples catadora de lixo solitária, e o personagem até agora com background mais interessante, o Finn (aquela numeração randômica é coisa de fã maluco, não vou lembrar).

Fãs Vs. Diretor da Vida Real

Han solo morre no filme. Acho que o interessante não é nem o parricídio (o filho matando o pai e sofrendo horrores por não saber se conseguirá cumprir a sua Jornada de Vilão/Antagonista). A cena só é marcante do ponto de vista cinematográfico (ou só eu lembro da ponte que Luke e Vader lutaram praticamente nos três filmes dos anos 70?) e dramático também. Star Wars é sim carregado de drama teatral e isso, apesar de brega, é o que torna a saga tão querida pelos fãs.

A morte foi feia, porém? Ela foi melodramática. Mas quem é “fã das antigas” sempre soube que Harrison Ford queria há muito tempo que Han Solo morresse, e na verdade foi um “favor” que J.J. Abrams fez para o ator. Sim, o sentido da morte do Han Solo pela primeira vez em muitos anos (além do Retorno de Jedi) se deu por um fator externo ao filme. Daí, e só daí que a Jornada do Kylo Ren pode ser pensada no sentido do longa.

E é interessante como “aquela luta interior” dele de não sabermos ao final se ele vai se tornar ou não um malvado Sith, ou se a Rey (que é extremamente overpower) vai ou não se tornar uma Jedi… ou uma poderosa Sith (e quem sabe A Jedi, porque… sem treino fazer o que ela faz é uma loucura total, mas né?). E até mesmo o Finn, que mesmo com medo da Primeira Ordem (por ter sido “robotizado” por ela) sem pestanejar ou “fugir” de pegar o sabre, toma e o empunha para salvar a sua “friendzone”. Pronto, é isso.

Aliás, os três personagens principais do longa também passam pelo seu “fugir da jornada”, a “negação do fardo”, o que torna tudo ainda mais confuso de um certo ponto de vista. Geralmente quem anda pelos passos da Jornada é quem será o plot principal do filme, mas neste, todos os três vivenciam a sua jornada. Ao mesmo tempo.

de Quem é a Jornada?

E aqui ficou a pergunta para quem terminou de ver o filme. De quem é a Jornada? Se você pegar por exemplo, como expliquei na review da Nova Esperança, nós tínhamos Luke e Ben Kenobi (depois Yoda), que eram o “Escolhido pela força e seu mestre sábio”, e o “O Casal Épico +1” da princesa Leia, Han Solo e Chewbacca.

Aliás, Lucas se preocupou bem em separar esses dois grupos em todo o decorrer da Trilogia Clássica para deixar claro que o Épico familiar que ele estava tratando, era sobre Luke, Vader e Leia — mesmo que Leia estivesse principalmente lutando pela democracia e contra a ditadura do Império Galático, porque essa era a história épica dela.

O Casal do Épico… e o Dom Quixote de lata

A mesma coisa nos filmes dos anos 2000. Havia uma separação clara do escolhido e seus mentores, e o resto da história com o perigo dos Sith se aproximando. De um lado o épico do herói, ou no caso do Anakin, a história da sua caída no abismo para cumprir a profecia de colocar equilíbrio na Força; e na outra toda a questão política dos Jedi serem uma espécie de Braço Armado da Republica e os Sith se aproveitando disso.

Lucas mais uma vez, com seu estilo próprio, se preocupou em contar bem o Épico familiar e aquilo que o cercava, não dando uma atenção “absurdamente grande” no quesito político ao Épico, porque Jedis sozinhos não vencem exércitos.

Mas no Despertar da Força, qual Jornada é a Jornada? De qual épico nós estamos falando? Será a Jornada de Rey que ao mesmo tempo que procura seus pais tem um poder (muito poder mesmo, quase uma saiyajin) absurdo com a Força? Ou será o Finn que pôs sua individualidade à prova e se negou a cometer crueldades e foi soltar o “piloto que eu não lembro o nome”, não porque ele queria ser da Resistência, mas porque era o Certo a se Fazer.

Ou será que estamos acompanhando uma outra jornada de decaída, do Kylo Ren lutando (praticamente como sua geração luta) com mascaras maneiras que imitam a de seu vovô maneiro, porque ele quer ser muito, mas muito mal igual ele foi, e ainda não é mal o suficiente?

Primeira Ordem: Quem são? D’aonde vem? Talvez num próximo filme…

Essas três jornadas estão juntas e misturadas a uma guerra entre uma Republica sem dinheiro nem para comprar destroiyers (pelo amor de Deus a resistência lutando contra o Império tinha uma armada galática de mais respeito!) e um grupo político chamado Primeira Ordem liderada por um Sith extremamente misterioso e temido, mestre do Ren. Quem são afinal, Snoke e Primeira Ordem? De onde vieram, como surgiram?

Conclusão

Cadê o beijo?

São perguntas demais. Perguntas demais até para um filme Star Wars. Mas ver a Millenium Falcon voando de novo, a interação Leia e Solo (cadê o beijo na boca Disney??), os tiros, e até a cena dantesca de ver o Harrison Ford dando um soquinho num guarda (eu ri horrores!) coisa clássica do ator que ficou com ele até em Indiana Jones, foi muito, mas muito legal. Fanservice meus amigos, fanservice. Não é só coisa de anime não.

E aquele final… Tomadas aéreas completamente desnecessárias ao encontrar o grande sábio mestre, agora Luke Skywalker, numa atuação também dramática do Mark Hammil, que coitado, não pôde dizer uma palavra em duras horas de filme. Melodramático, brega e legal, como filmes de Star Wars devem ser. O verdadeiro problema não foi as doses cavalares de fanservice, mas as várias perguntas demais em demasia. E a falta de foco numa Jornada e numa história. Será que as coisas melhoram no episódio VIII?

Veremos.

Resenhas de Filmes Aleatórios: Saló ou Os 120 Dias de Sodoma/ O Experimento de Aprisionamento de Stanford e A Casa Que Jack Construiu

Que tal fechar o ano com chave de ouro? Nosso amigo aldair volta por mais uma com suas “mini-resenhas” de filmes que ele mais gosta. Dessa vez, mais filmes com temáticas… gore, ou difíceis de engolir. Mas vai que vocês gostam também? Vamo ler e quem sabe ver os filmes indicados por ele.

Resenhas de Filmes Aleatórios: Saló ou Os 120 Dias de Sodoma/ O Experimento de Aprisionamento de Stanford e A Casa Que Jack Construiu

Era pra ser três review mais fim de ano e fazer “textão” hoje em dia tá cansativo para quem ler e para quem escreve. Enfim vamos ao meu ultimo post do ano.

Resenha Sobre Filmes Aleatórios

Saló ou Os 120 Dias de Sodoma

Despedida de solteiro nazista.

Tinha grandes expectativas pra este filme mais ele se resumiu a uma orgia deliberada com requintes de sadismo desvairado e cenas de violência muitas das vezes cortadas. Não se engane pelo “market popular” do filme, ele é bastante fraco no que se propõe tendo de pesado apenas seu contexto e nada mais.

O Experimento de Aprisionamento de Stanford

“Abuso de poder a serviço de um bem maior?”

Este filme me conquistou, do  jeito certo é claro. Ele me passou o ser humano em seu lado irracional. Se você o coloca no poder ele pode acabar por não respeitar regras por bel prazer, usando de desculpas visíveis ele leva o outro a nível de humilhação usando o argumento da realidade e do quanto a vítima aguenta sem reclamar ou revidar. Um dos filmes que me prendeu do inicio ao fim. Simples e humilde e que desempenhou muito bem sua proposta.

A Casa Que Jack Construiu

Contos de um Mentiroso?

Sou fã dos filmes de Lars Von Trier, mas confesso que este me decepcionou um pouco (ou muito). talvez pela visão que tive do filme. Em meu entendimento a trama é uma mentira teatral contada por um engenheiro que se acha um arquiteto e que não consegue terminar sua casa.

O filme tem camadas escrotas e narrativas ainda mais escrotas. Muitas delas devem ser verdades contadas sobre o próprio diretor, fora isso o filme não passa nada mais do que contos com brechas literais pra o absurdo.


E com mais um post raso que eu termino este ano. Para quem leu, Boas Festas e um final de Ano de muitas alegrias.

Resenha Sobre Antologias – Rocky: Um Lutador da Vida (Todos os Filmes)

Aldair retorna para fazer mais “mini-resenhas” de todos os filmes que possuem Trilogias… ou mesmo Antologias. Aqui ele faz um apanhado geral de TODA A ANTOLOGIA dos filmes de Rocky, mas sem falar dos filmes a partir de Creed. Apesar de aparentemente apaixonado pelos filmes, nosso amigo ainda consegue criticar os principais pontos de cada película. Vale à pena a leitura.

Antologia Rocky

Vou me arriscar a falar com total sinceridade sobre este clássico, porém Creed não estará entre eles por motivos óbvios.

 

Rocky – Um Lutador – 1976

Um filme fantástico que transmite a quem assiste valores morais de grande importância. Assisti-lo é como levar sermões e conselhos de pai e mãe para que se tome rumo na vida da forma correta e obviamente, o filme demonstra o que ocorre na realidade: que o senso moral e os conselhos certos não são seguidos e que quando não se tem o que perder tem de correr atrás sem perder a dignidade.

Mostra o porque de se estar lutando de forma honesta e com orgulho de quem você é.

“Não se lembrarão de você, se lembrarão da sua reputação” – Rocky

 

Rocky II – A Revanche – 1979

Um sequencia digna de muitos aplausos. Neste filme veremos o amadurecimento de um lutador; a descoberta de um mundo novo; a superação de falhas; a valorização de si próprio, o amor de forma ampla e demonstrada como um pilar que sustenta uma casa.

Neste filme não vemos uma campeão de boxe e sim um campeão da vida, que com todas suas mazelas e conquistas, teremos o desfecho do primeiro filme em seu maior ápice.

“Quero que faça uma coisa por mim. Vença. Vença!”

– Adrian

 

Rocky III – O Desafio Supremo – 1982

O Campeão está no topo mais ainda há muito a aprender. Aqui a amizade será posta em cheque e evoluirá. O amor de sua esposa se mostrará como a mão que balança o barco mais uma vez. A perda de seu mentor será algo a se superar para que duras batalhas consigo mesmo sejam travadas e que a vitória chegue  pois a vida é assim, altos e baixos a todo momento.

Apesar do “vilão” não ter sido nada do meu agrado, não desmerece o filme e o que ele tenta passar assim como todos os outros.

“Depois de todos esse anos juntos, você ainda não sabe o que fazer? Vá para o ringue e lute” – Mickey

 

Rocky IV – 1985

Pelo o que você luta? Esta pergunta é respondida com veemência e força, além de ser demonstrada com patriotismo e respeito ao semelhante. Aqui não veremos uma luta em busca de vingança pela morte de um grande amigo e sim uma luta para mostrar valores que os indivíduos esqueceram, que os se cegaram por causa de guerras e ideais políticos, muitas vezes vindos de suas pátrias.

Mas mesmo assim há muitas partes desta película que são estranhas ou feitas pra arrastar um pouco o filme, contido isso sou apenas eu divagando por menores desta bela obra cinematográfica.

“Talvez eu não possa vencer. Talvez a única coisa que eu possa fazer é levar tudo na cara. Mas para me vencer ele terá que me matar, e para me matar, ele precisa ter coragem de ficar diante de mim. E para fazer isso, ele deve estar disposto a morrer também” – Rocky

 

Rocky V – 1990

Há tempo pra aprender e tempo pra ensinar. Aqui veremos tudo que o Rocky aprendeu sendo repassado. Porém ainda tem coisas que o professor precisa enxergar e aprender errando.

O filme em si se resume a lições familiares e a definição de personalidade: de ser pai, marido e amigo e que o dinheiro sempre corrompe aqueles que só buscam a ganância e fama como primeiro plano. Admito que esse aqui não foi do meu agrado mas tem seus pontos fortes no contexto, o que salva de seus erros na “estrutura”.

“O medo é como o fogo, ele queima você por dentro. Se você controlá-lo Tommy, vai queimar você. Mas se ele o controlar, vai queimar você e tudo ao seu redor” – Rocky

 

Rocky Balboa – 2006

O Fim de uma saga? De certa forma sim e o que ele lhe passa é de grande valor. Quando você adquire idade e experiência de vida tu aprende a dar valor a tudo pelo que batalhou. A vida é dura e tu tens que mostrar a ela que continua lutando.

Aqui vemos um Rocky querendo expurgar seus demônios e provar pra si mesmo que ainda está vivo. Não há o que reclamar deste, que foi um excelente desfecho para o Garanhão Italiano.

 

“… O mundo não é um mar de rosas. É um lugar ruim e asqueroso… e não me importo quão durão você é… ele te deixará de joelhos e te manterá assim se permitir. Nem você, nem eu, nem ninguém baterá tão forte quanto a vida. Mas isso não se trata de quão forte pode bater. Se trata de quão forte pode ser atingido… e continuar seguindo em frente. Quanto você pode receber e continuar seguindo em frente. É ASSIM QUE A VITÓRIA É CONQUISTADA!…” – Rocky 

Espero que tenham gostado e até breve.

Star Wars: Review de A Vingança dos Sith (Episódio III) – Cumprindo o seu Destino como Darth Vader

Lá vamos nós senhoras e senhores, para mais uma review dos filmes de Star Wars, desta vez a resenha de A Vingança dos Sith, episódio III, o último da filmologia presequel, ou como eu prefiro, o último dos filmes dos anos 2000. Será que ele foi melhor que a tragédia chamada Episódio II? Será que Anakin tornou-se o “herói” que era esperado em Ameaça Fantasma? Vem comigo!

Star Wars: Review de A Vingança dos Sith (Episódio III) – Cumprindo o seu Destino como Darth Vader

Quer dizer que vocês já estão aqui comigo na última review dos filmes Star Wars dos anos 2000? Pois então vamos sentar e desbravar um pouco mais deste clássico longa senhoras e senhorios.

Igualmente dirigido e roteirizado pelo próprio Lucas, assim como foi o episódio II, a primeira coisa que eu devo dizer é que o roteiro está ok, assim como sua direção.O que é um alívio na verdade. Até me surpreendi com a qualidade principalmente do roteiro e da história em si (o enredo), que são muito bons se comparado ao episódio II.

E já que declarei amores iniciais ao filme acredito que os leitores já estão adivinhando que Lucas nos deu o que mais desejávamos: Wars, em Star Wars. Lucas pode não ser mestre em muita coisa, mas é mestre em saber o que seus espectadores esperam.

Anakin preocupado com o que eu falo dele no texto

E como já é de costume, vou tentar mostrar coisas que poucas pessoas  falam e dar um fechamento a esta trilogia do milênio.

Vem comigo.

Consertando os erros do Passado

Na minha última review ficou bem claro que tanto o roteiro quanto a direção do longa de 2002 são ruins. Falas muito meladas, declarações de amor ultrarromânticas, seguidas pela tentativa pífia de contar uma história de amor enquanto Obi Wan queimava os fundilhos atrás do caçador de recompensas…

Sem contar o próprio sentido do Ataque dos Clones, que ao invés de nos dar a Guerra Clônica, nos pediu para que nos contentássemos em saber como ela começou: como a política é um circo de leões e que histórias de amor podem ser ultra-chatas.

Talvez sabendo que episódio II tinha mais amor que guerra, e quase nada de explicações sobre diversos temas, Lucas finalmente percebeu que não é isso que Star Wars se trata. Star Wars se trata sobre família e sobre guerra. Sobre sabres de luz e estrelas da morte. E não sobre politicagem e contar a história de como a República Romana caiu. Ele continua contando mas isso se torna spin off dentro do episódio III.

Não por acaso o foco foi realmente guerras e dramas familiares, mais principalmente sobre o medo de Anakin em perder seus entes queridos — e de como é difícil para alguém crescer frustrado por nunca se tornar o Pelé que haviam dito que ele se tornaria; ou o Fangio. Ou o Jordan. Vocês entenderam.

Calma gente, ele tá frustradinho

É interessante como um diretor/roteirista percebe aonde errou e tenta colocar de volta os pneus no traçado da pista.

Mas antes de ir para os finalmentes, vamos aos pormenores

No texto anterior perguntei se o episódio III nos explicaria porque o conde Dookan (interpretado genialmente pelo Christopher Lee, que infelizmente nada apareceu neste longa) contou todo o grand design para Obi Wan. E como eu “adivinhei”, ele não explica. E pior.

Se Dookan fazia jogo duplo com Darth Sidios, e a Federação do Comércio só queria se vingar dele (por ele os ter enganado no primeiro longa), por que eles voltam a confiar no Darth Sidius? Não era mais fácil procurar os Jedi, contar a história toda e acabar a guerra? Mind blowing, não interessa saber o porquê, só aceite.

Mas na verdade a Padmé é o Grande Problema dessa trilogia milenial. Rainha aos 14 anos (igualzinho ao D. Pedro II)… mas Rainha ELEITA. Senadora que era contra à república ter um exército e que não está nem aí, quando seu suplente é o principal responsável à criação do exército. Agora o mais perturbador é que sendo “da paz e contra guerras e exércitos” ela não liga do Anakin assassinar crianças e mulheres. Duas fucking vezes! Mas vou voltar ao relacionamento deles mais tarde…

Saindo um pouco da Padmé… um Conselho Jedi que não sente um Sith é basicamente o que Palpatine fala para o Yoda perto do fim do episódio III: “Seu orgulho te cegou!”.

E como eu também falei na review anterior, isso não faz o menor sentido. Mas Lucas percebeu que esses furos já estavam feitos. Não há como você contornar erros numa história. O melhor que você pode fazer é acertar o enredo para contar o que seu filme deve contar.

Se a Direção e o Roteiro estão de volta aos trilhos, falta…

Caretas

Boas atuações. Como eu venho falando nos meus textos anteriores, coisa que o próprio Lucas também já disse, Star Wars fala sobre questões de família dentro de um épico espacial. E finalmente temos isso de volta. Na verdade o episódio III é necessariamente a continuação do episódio I — ou seja, uma jornada de crescimento do “herói”, que no caso é o Anakin.

É engraçado isso porque na trilogia original não se trata bem de uma “jornada de crescimento” do trio ternura (Luke, Leia e Solo) mas sim de uma clássica jornada do herói… dos três.

Mais caretas

No caso da trilogia milenial (tirando o episódio II porque este se atém muito à política) a história se passa envolta ao Crescimento do Anakin. Que foi belissimamente interpretado pelo guri Jake Lloyd, mas terrivelmente vivido pelo Hayden Christensen.

Meu Deus… eu lembro que reclamava muito da atuação da Natalie Portman e não entedia o motivo dela atuar tão mal (em 2005 ela também fez V de Vingança). Mas assistindo com um olhar crítico  você percebe que no episódio II ela estava estranhamente desconfortável ao lado do Hayden, que atuava bem mal, o que fazia ela… não ligar muito ao dizer coisas clichê como “vamos morrer juntos”.

…e mais caretas. Vai num banheiro meu filho!

Mas o III como eu expliquei, é o retorno ao trilho da pista. Drama familiar e Wars. E como falei no episódio I, o filme é todo sobre a sensação que aquele menino é muito perigoso para ficar sozinho, mesmo que ele seja tão bonzinho e tenha salvado Naboo. Ou seja, Lucas PRECISAVA de Anakin, porque a história é sobre o nascimento de Darth Vader. Lucas necessitava de boas atuações do Hayden, porque o filme é sobre como Vader surge.

Violência Doméstica e os finalmentes

E nós temos o que a Natalie (que atua aqui como a mulher mais submissa que eu já vi… e atua muito mal como mulher submissa) já havia percebido. Que o Hayden só sabia fazer caretas. Caretas para dizer que está com raiva, para dizer que está triste; para dizer que queria fazer cocô. Ainda bem que Obi Wan está do nosso lado.

Obviamente que num relacionamento tão ruim, numa história de amor impossível, que começou errado com eles jovens demais, terminaria mal. Maria da Penha no Anakin, Obi Wan!

Pega ele Obi Wan

Eu sinceramente não consigo entender os fãs que gostam mais da Padmé que da Leia. Cara… no fim do filme ela sabia que Anakin tinha matado crianças 2x. Padawans e crianças do povo da areia.

Sabia que o cara era mal e cruel (de uma forma bem mal atuada, mas era mal e cruel) e mesmo assim diz: “Vamos fugir juntos Anakin, esquecer de tudo, eu te amo, eu te amo”… eu chego a entender porque a Natalie atuava mal. A Padmé é um personagem quebrado (mulher de ladrão?). Diz querer a paz, mas aceita o maridão psicopata.Engraçado também que Anakin faz tudo pelo medo de perder Padmé, e ele mesmo acaba por bater na sua própria esposa. É irônico. Na verdade todo esse drama familiar do surgimento do Vader com a guerra ao fundo, os Jedi tentando tomar o poder para impedir que um Sith tome primeiro é muito bom! Esse enredo meus amigos é excelente.

E põe para pensar também… Os Jedi iriam destituir o senado, matar o supremo chanceler… pela democracia? Iam mesmo? Ou só é um ponto de vista?

Pega ele Samuel L. Jackson!

Conclusão: Sith, Jedis e Darth Vader

Uma pena que dentro deste enredo excelente o Hayden estraga tudo, né verdade? E a Natalie em certa parte, porque devia ser chato para ela (mesmo ela sendo uma atriz, e atrizes não ficam chateadas), fazer uma esposa submissa ao seu marido psicopata. Enquanto enredo da história, chega a ser poético. Se eles tivessem atuado bem…

Voltando um pouco ao que falei na review do Episódio I, Liam Neeson, o nosso Samurai Hippie, havia descoberto aquele Guri que poderia trazer uma ruptura na força, sendo que ele mesmo, Liam Neeson, achava que havia algo errado e por isso não queria fazer parte do Conselho Jedi (crença que o Conde Dookan também repete no episódio II). Mais tarde, Obi wan, crendo na profecia, acreditava firmemente que ele traria equilíbrio.

Pensem bem. Uma Republica Galática fragilizada. Políticos como ratos. Uma Federação do Comércio que tinha razão em fazer suas disputas e depois foi enganada por um Sith. E o principal, Jedis que queriam destituir o senado e matar o chanceler para fazer uma “transição pacífica”, de volta a um tipo de democracia que eles Jedi, queriam. Bom… ao menos lutavam por Democracia, e não por uma “causa” como nos filmes da Disney…

Mas vou ser claro: quem tinha poder de verdade na Republica Galática era o Conselho Jedi. Eram os Jedi que botavam medo aonde passavam, mostrando seus sabres de luz como um PM mostra sua arma. Aí um Sith foi lá e com ajuda do escolhido pela Força, colocou a balança de volta aos eixos, porque como dizia o tonto do Anakin, Jedis não deveriam ser maus.

Essa batalha, Yoda vs Palpatine, mostra o quão cego yoda estava por ser mais poderoso na força que o Imperador. No fim… ele perde porque caiu de um lugar alto!

Meus amigos e amigas, de modo irônico Lucas nos diz que Darth Vader restaurou a balança da Força. Jedis devem ser caras legais e não cegos pelo poder e pelas suas habilidades. Infelizmente Anakin se destruiu enquanto pessoa no processo ao cair no abismo, como eu falei na review do episódio VI. Coisa que Luke nunca fez.

Mas Lucas nos deu em troca um dos épicos espaciais com um dos enredos mais sensacionais que já vimos.

Melhor cena do Filme

Aquele abraço pessoal!

Star Wars: Review do Ataque dos Clones (Episódio II) – O Romance dos Estranhos e a Guerra que Ninguém viu

Olá meus queridinhos e minhas queridas amigas, sejam bem vindos a mais uma review de Star Wars! Desta vez se trata da review do Episódio II, Ataque dos Clones, aquele filme que muita gente esperava com muito ardor desde que Ben Kenobi falou sobre como foram incríveis e terríveis as guerras clônicas. Vamos sentar e ver se essas guerras foram tão épicas como Ben nos contou. Vem comigo!

Star Wars: Review do Ataque dos Clones (Episódio II): O Romance dos Estranhos e a Guerra que Ninguém viu

O filme é meia boca, mas esse cartaz é maneiro demais!

Hei você, aí do outro lado, sentado ou sentada com a mão no mouse ou olhando a tela do celular, você já leu minhas reviews anteriores, em especial a do Episódio I? Não? Então é bom ler viu! Mas se você não ler porque você é desses, vamo aqui comigo falar do até agora, pior roteirizado e mal dirigido filme de Star Wars dos anos 2000 — o que é até inesperado levando em conta o quanto o Episódio I é bem feito.

E sim… antes que vocês me xinguem eu sou um fã de Star Wars então não tem nenhum hate nisso que eu falei. Só são verdades e os amigos e amigas vão concordar comigo (ou não) no decorrer do meu texto.

Imagem aleatória e muito maneira do Samuel L. Jackson

Lembrando que minhas reviews de SW seguem a ideia de perpassarem cronologicamente pelos longas e meio que sempre tento escrever como se fosse um espectador que nunca viu os filmes, trazendo aspectos que ninguém fala por aí. Acredito que já comecei bem ao dizer que o roteiro e a direção do episódio II deixam a desejar. Mas enfim, chega de enrolar, venham comigo!

O romance dos esquisitões

Olha… eu juro pela Força, que eu quero pegar leve. E eu vou. Mas a situação de Anakin, que por ser jedi deveria ser um monge, e da Padmé (uma ex rainha de uma democracia… o que é bizarro… e agora senadora do planeta de origem que não tinha um exército e ainda é contra a formação de um para a República Galática… loucura) que tem um carreira meteórica na política, com seus 24 aninhos…

Cara, ela foi por 2 eleições seguidas “”Rainha”” de Naboo e agora é senadora galática… é muito mind blowing! Vamos pular isso. Carreira meteórica na política. Mais Foda que Margareth Thatcher.

E do outro lado, o Jedi rebelde sem causa com as cantadas mais absurdas desse lado do universo. Eu nem vou falar que eles depois vieram a casar e tals… Mas cara, foi gasto basicamente 1 hora de filme (junto do Obi Wan investigando os clones e pai do Boba Fett) num romance melado, desgastante, com falas terríveis e atuações piores ainda.

A Natalie Tentou

Dessa vez eu preciso dizer que a Natalie tentou… Ela certamente atuou muito melhor que o Hayden (o Anakin), mas mesmo assim. É um misto de roteiro infeliz e direção sem noção, porque você tenta contar duas histórias paralelas que nada têm a ver uma com a outra. Nem dá para culpar muito os atores.

E… é terrível. Eles não combinam como casal. Eu acho que a Natalie realmente não curtia nem estar próxima do Hayden. A química era muito ruim. Preciso comentar também que a Padmé nem ficou revoltada pelo Anakin ter matado mulheres e crianças indefesas, enquanto vingava a morte da sua mãe. Isso conta muito o tipo de mulher fraca (moralmente) e subserviente que a personagem é, destoando terrivelmente da Leia.

Imagina Han Solo matando crianças e Leia ficando sussa, “vem ká da um abracinho”? Eu não. Aliás o tipo de relacionamento dos dois, que começou errado lá atrás numa admiração de infância, culmina no que a gente já sabe… Mas só vou falar na próxima review.

Se o romance é ruim… CADÊ A FUCKING GUERRA CLÔNICA?

Pois é… O Ataque dos Clones só conta COMO a guerra começou. E é tudo muito mal explicado, porque o Conde Dookan (Dooku se você for um fã chatão) conta na cara dura que Darth Sidius havia dominado o senado e na verdade a Federação do Comércio queria se vingar de ter sido usada POR ELE no primeiro filme.

E que também a Padmé havia conseguido que seu senador, de um planeta inexpressivo (PORQUE NÃO TINHA UM EXÉRCITO!) se tornasse supremo Chanceler. Ou seja… se você não entendeu os trâmites políticos, eu resumo para você amiguinho: OS VILÕES TINHAM RAZÃO.

Momento Ra’s Al Ghul/Macaco Louco= “Contando o plano maligno para o herói do filme”

E por que o Conde Dookan resolveu contar o grand design para um Jedi… eu não sei. Talvez isso fique melhor explicado no próximo filme. Eu duvido. Mas reiterando: A Federação do Comércio queria tirar um Sith do poder, mas os Jedis não deixaram. E o Conde tava fazendo papel de “agente duplo” nisso tudo.

Mas e a Fucking Guerra?

Mas AdminTB… e a fucking GUERRA que Obi Wan contou para o Lucky, de que seu pai havia sido um herói? Ela não devia aparecer nesse filme? O filme não deveria ser sobre essa guerra? Mas Não é.

O que Lucas nos dá em troca é um “romance estranho” e a motivação política que culminou na guerra. Mas se você quiser ver a guerra, ai meu caro amiguinho ou amiguinha, vai tem que assistir aquela animação Clone Wars, ou comprar hqs. Lucas era um cara esperto e garanto que a Disney é bem pior.

O que tem de bom no filme, afinal?

Como fã da série, você entende as motivações por trás da guerra. Entende por exemplo como um suplente de uma senadora, que era CONTRA a república ter um exército, acaba fazendo o contrário da vontade da sua eleita! Claro que de forma inocente Jar Jar Binx acabou sendo o “idiota político” que tanto vemos por aí, seja no Brasil, seja no mundo.

O que é bem estranho Lucas querer nos ensinar sobre política e  a defender sempre a DEMOCRACIA (vejam bem, a grande defesa dos três longas de 2000 é a defesa à DEMOCRACIA e ser contra a qualquer Estado Autoritário). Porque afinal, quem assiste Star Wars não quer entender de política… quer ver Guerra nas fucking Estrelas!

Foi a primeira vez que vimos outro Sith usando a força “naqueles raios”, além do próprio Imperador. Assim como vimos pela primeira vez, do que o grande mestre Yoda era capaz.

Aliás, foi nesse filme que o “nível” Jedi começou a subir de “Samurais Médiuns com alguns poderes” para verdadeiros Super Sayjins — sendo que neste filme aonde começou as batalhas Jedi em CGI, por conta do malabarismo dos sabres de luz. E para ser bem sincero com vocês, eu acho bem feio esse estilo jedi super saijyn.

E eu sei que muitos concordam comigo.

O Conde Dookan é muito maneiro e a luta dele contra Anakin e Obi Wan neste filme é SENSACIONAL. Mas essa de CGI… Não.

Concluindo

Samuel L. Jackson e Christopher Lee: as melhores coisas do Episódio II

Então… é isso. Um ensinamento sobre política; uma amostra do poder de Yoda. A origem dos Stormtrooper e também do Boba Fett… é uma tentativa de ser um filme fanservice se vocês conseguiram captar bem. Mas o que todo fã de Star Wars queria ver mesmo, era a Guerra Clônica em si. Tanto que são as melhores cenas do longa. Lá no finalzinho.

E cara… Christopher Lee e Samuel L. Jackson dão um show nos seus papéis. Não salvam o filme porque só aparecem mesmo no final durante as cenas da guerra, que “por acaso” como eu já disse, são as melhores da película. Uma pena realmente.

Enquanto isso, Anakin e Padmé continuam a viver seu amor “estranho”. Estranho mesmo é ver uma senadora casando em vez de brigando com seu suplente por ele fazer o oposto do que ela queria. Ou será que não é tão estranho assim? Quando não vimos políticos curtindo a vida enquanto o universo está pegando fogo? Que ensinamento estranho para um filme aonde a guerra deveria ser o foco não é?

Imagem maneira do Conde Dookan para terminar a review. Sim, eu sei que o Yoda tá nela, mas é o fucking Christopher Lee!

Abração, nos vemos no Episódio III!

Star Wars: Review de A Ameaça Fantasma (Episódio I) – O Início da Jornada de Crescimento do “Herói”

Olá meus amigos e minhas amiguinhas, como vão? Que tal lermos uma review sobre A Ameaça Fantasma, Episódio I da minha série de filmes preferida, Star Wars?! Peguem suas cadeiras, ajeitem suas bundas no sofá, e vamos ler juntos a minha humilde review sobre esse já clássico longa do ainda mais clássico épico especial que muitos de nós amamos. Venham comigo.

Star Wars: Review de A Ameaça Fantasma (Episódio I) – O Início da Jornada de Crescimento do “Herói”

Depois de uns bons meses sem fazer nenhuma review de Star Wars, porque estou no projeto de escrever reviews de todos os filmes da série (até mesmo os spin offs estão na minha conta), finalmente volto para fazer a review do Episódio I, A Ameaça Fantasma. E se o amigo ou amiga caiu aqui de barato no navio, eu quero dizer que estou seguindo a ordem Cronológica dos filmes, então estamos literalmente, na nossa quarta resenha.

Como sempre, faço um texto que fala sobre coisas que poucos comentam de Star Wars. Não muito no que diz respeito a “curiosidades” (algumas você pode encontrar nas minhas reviews do episódio V e episódio VI) mas a ideia realmente é tocar em temas e falar de assuntos que poucos fãs de Stars Wars gostam, ou mesmo sabem. Além de dizer coisas que ninguém diz.

Foto aleatório muito maneira do Darth Maul

Episódio I que aliás é um bom filme, com um roteiro ok e uma boa direção. Mas deixa de enrolação. Vamo lá.

Liam Neeson – O Samurai Hippie

“Ah se eu não fosse um monge hippie…”

Olhando com os olhos de hoje… Imagine que você nunca tinha visto o episódio I mas conheça o Liam de diversos filmes que ele faz, seja salvando a família dele e depois punindo os caras maus de um jeito bem da hora, ou seja salvando pessoas de um voo. Vocês têm em mente que Liam Neeson é um cara “durão”. Na verdade, se vocês viram o episódio que o Liam aparece em Family Guy essa impressão fica ainda mais forte, porque ele é irlandês, e irlandeses são durões.

Então… imaginar aquele cara como um samurai hippie… lembrando que Star Wars foi muito baseado em samurais e tokusatsus, não só o Darth Vader mas também a questão dos sabres (que mais parecem katanas) etc. Mas daí você vê um cara que acredita “no escolhido”, que não ouve o Conselho Jedi (na review do Episódio III me atenho melhor ao Conselho e a relação do Liam Neeson com ele) e que age com os ideias de paz e amor (e é dublado pelo Batman). Qui-Gon Jinn nos dias de hoje com certeza seria um mestre jedi vegano.

Mas isso não é detrimento nenhum, porque apesar de não ser tão bem treinado nas artes jedi, foi ele que apresentou ao publico vários conceitos interessantes. O primeiro, que um mestre jedi pode realmente ter um aprendiz, um padawan. O segundo, que Jedis andam por aí no universo “tirando onda” e são temidos por onde passam (até porque na trilogia anterior, eles já estavam extintos, lembrem-se). E o que acho mais interessante: o conceito dos Midi-chlorian.

Midi-chlorian – A fantasia espacial precisava de alguma “ciência”

E aqui o ponto mais intrigante. Um Hippie, que acredita na profecia e parece seguir ideias como buscar igualzinho a um “louco” o escolhido… e que era contra como o Conselho Jedi estava organizando as coisas. Ele que nos apresentou este primeiro ponto de ciência na serie. Quer dizer que não se trata apenas de algo como “a força”, mas também cada indivíduo possui uma certa quantidade de midi-chlorian que vai determinar como ele pode “melhor sentir” (não consigo achar outro termo) a força.

Para ser bem sincero com vocês, não vou me ater muito nesse tópico “da ciência em Star Wars”, porque vários conceitos científicos são explicados de forma péssima nos filmes. Coisas como dobra espacial e até mesmo o próprio sabre de luz vão para o saco se eu ficar aqui tentando explicar a forma que Star Wars explica como esses eventos se dão. O que me faz pensar: o que pode ter dado na telha de Lucas para trazer algo mais científico para os Jedi, os Sith e a força?

De tudo isso a única coisa que fica na minha mente é que Anakin tem MAIS DE 8 MIL… digo mais de 20 MIL Midi-chlorian. Mais de 20 MIL NAPPA? SIM MAIS DE 20 MIL VEDITA! Esse assunto até me faz querer falar um pouco do Anakin… mas como ele vai ser o “centro” do texto, vamos falar da Natalie Portman primeiro.

Natalie Portman – Por que você odeia Star Wars?

Então… eu não sei. Mas vamos parar para pensar um pouco. Episódio I é de 1999 e as melhores atuações da Natalie no cinema viriam só depois de V de Vingança (2005), culminando com seu oscar em 2011 por Cisne Negro. Antes ela tinha feito outros bons filmes em 96, mas meio que nada disso explica o porquê dela atuar TÃO MAL fazendo a Padmé. Olha para o naipe da moça: oscar, globo de outro, atuações excelentes em filmes blockbusters (tirando em Thor… mas ali realmente… só salvo o Idris Elba). Realmente não sei explicar.

E bom… eu sei que muitos de vocês são fãs tanto da Natalie, quanto da Padmé, mas vamos analisar a situação. Naboo foi atacada pela Federação do Comércio, porque a Republica Galática estava passando por um período de muita fragilidade (a inspiração aqui é na queda da Republica Romana).

Sim, eu não gosto de você Padmé

Mas Naboo… NÃO TINHA UM EXÉRCITO. Simples assim. E algo de muito estranho eles serem uma democracia com uma Rainha… Mas não vou entrar em mérito. Pelo menos uma vitória nisso tudo: o senador Palpatine, que era de Naboo (diga-se), se torna Chanceler da República.

Mas aonde a Natalie poderia ter atuado bem? Em várias ocasiões. Destaco que foi Padmé que planejou a “revoluçãozinha” para retornar ao poder em Naboo depois de fugir igual a Coroa Portuguesa. Porque pensem bem. No filme não fica claro que a Rainha Padmé “eleita democraticamente” tinha apenas 14 aninhos, e uma menina liberou a retomada de poder do seu planeta, se unindo a um povo que era excluído social e politicamente na Republica Galática.

E vejam só, ela conseguiu! Mas por que a gente fica com a sensação que essa rainha de 14 anos que consegue retomar o poder, é tão fraca? Porque a Natalie Portman odeia Star Wars. Ela até tenta algumas vezes… Outro caso de atuação da Padmé seria com…

Anakin – O 50’Cent de 9 anos de idade

No filme NÃO PARECE que a linda Padmé tem 14 anos e que o BAIXINHO Anakin tem 9. Sério mesmo, NÃO PARECE. E todo mundo repara as olhadas que um faz para o outro. Na verdade, pela Natalie parecer ser tão mais velha que o Jake Lloyd (o menino que faz o Anakin) que todo mundo pensa, em pedobear. Sério mesmo.

Na verdade a atuação da Natalie sendo “eu gosto tanto de novinhos” fica realmente estranha do meio do filme em diante. Mas não vou focar muito nisso, porque o Anakin tem 9 e ela 14. Então não tem nada de muito estranho ai não. A não ser a atuação da Natalie…

Mas voltando ao 50’Cent, o menino além de ter mais DE 20 MIL MIDI-CHLORIANS, é perdoem a palavra: mais pegador que muito marmanjo, com apenas 9 aninhos. Chama a Padmé de anjo logo no começo; dá um broche de bronze esculpido à mão para a moça. Consegue vencer a corrida num podi que ele mesmo fez (com peças compradas vai lá Deus saber como), enfim.

O menino Anakin poderia ser o próximo Mc Catra (Deus o tenha). Mas além disso, ele é o motor da Ameaça Fantasma. Anakin é o móbile da história, seja vencendo a corrida e conseguindo o dinheiro para consertar a nave, seja destruindo a nave-mãe da Federação do Comércio: o que parece ser contraditório ao título do longa. Acho que já chegamos no momento derradeiro.

A Ameaça Fantasma não é o Darth Maul

Essa foto é muito maneira, eu tinha que colocar

Na verdade a Ameaça Fantasma é o Senador Palpatine. Acho que quem assistir atentamente (até pela voz da dublagem) vai sacar que o mestre do fucking Darth Maul (que é um dos melhores personagens de SW dos anos 2000 e quase não teve falas, vejam só) é o Senador. Sério mesmo. Pelo menos uma duvidazinha vai ficar.

Isso posto, que a ameaça está logo ali aonde não se espera e que Jedis super poderosos dentro do Conselho Jedi, não conseguem IRONICAMENTE sentir nenhum DISTÚRBIO NA FORÇA de que o Darth Sidious está bem do ladinho…

“mãe do Anakin” – Shmi Skywalker

Isto objetivamente dito, a esperança de que fala a mãe do Anakin, a “quebra” na força, reside no Anakin. O que é estranho não é verdade? Até contraditório também. Que  tipo de esperança é essa, que consegue salvar Naboo mas que traz consigo o Medo? E é ainda mais engraçado por ser só um menino de 9 anos (com puta jeito com as mulheres).

E o Conselho sente isso. Talvez seja por isso também, que depois eles permitem que o sábio Obi Wan, o treine — antes ter um perigo perto, do que longe. Acho que o Samuel L. Jackson (não vou chamar ele de mestre Windu, ele é o Fucking Samuel L. Jackson) pensou isso ao concordar com o Yoda.

O Conselho Jedi – Melhor ter um perigo perto, do que longe

Tudo isso… por causa do medo de perder entes queridos. Faz até pensar. Um menino de 9 anos com medo de nunca mais ver a sua mãe — que o teve de maneira estranha… ou que pelo menos não queria dizer “de verdade”. Preferiu o “ele veio da força”. Talvez isso fique mais claro no episódio II.

Agora… sem duvida alguma a verdadeira ameaça e que dá porquê ao longa; que é sentida desde o inicio pelo Conselho Jedi, é o Escolhido… descoberto por um Samurai Hippie.

Boa Liam Neeson, boa!

A melhor Batalha Jedi

Para não dizerem que eu não falei: A Ameaça Fantasma tem uma das melhores, senão a melhor sequência de batalha Jedi de toda a franquia. Ela não é “super sayjin”, mas não é travada. Ela é humana aonde a luta pela vida permanece. Basicamente como “samurais médiuns com poderes”.

E Jar Jar Binx… POR QUE GEORGE LUCAS, POR QUÊ?

POR QUÊ?

Agora sim me despeço. Abração!

Resenha de Trilogias: Centopeia Humana – Aqueles filmes Trash de Respeito

Quando você pensa que Aldair parou com seus filmes trash, ele traz mais uma resenha de trilogias, desta vez da Centopeia Humana. Desta vez o texto está quase sem spoilers, e acredito que qualquer pessoa que goste do genêro (trash e gore) deva ler o texto para saber se é bom assistir os filmes, ou não.

Trilogia Centopeia Humana

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Mais uma resenha sobre trilogias, agora de uma que eu tenho muito apreço, vamos lá!

Centopeia Humana

HC1O primeiro desta trilogia insana é ao meu ver um trash de respeito, elenco do ca*alho, vilão tão louco e escrachado que não tem como não gostar (sarcasmo). E as vítimas são de se sentir pena (de alguma maneira você sente).

O Contexto do filme é perturbador e é nisso que o filme se mantém. Se levar em consideração essa insanidade o filme lhe entrega algo tão ruim que chega a ser bom (espero que tenha sido claro ou lúcido).

Centopeia Humana 2

HC2O Segundo é a obra prima: repulsivo, angustiante, insano, intragável (mentira), nojento, impactante e com a melhor trilha sonora possível (gemidos de dor e angústia). Eu sinceramente amei este filme.

Ele trata o ideal do primeiro com uma primazia primitiva e retardada, com um teor psicológico falho e totalmente irracional. O instinto de sobrevivência aparece de forma tão grotesca e visceral que apresenta uma cena realmente impactante ao final do filme. Este filme é um presente, aceite-o.

Centopeia Humana 3

HC3A ovelha negra da trilogia. Aqui o escracho e sarcasmo com o resto da franquia está no nível máximo. Esse filme é uma piada de mal gosto literal e acredito que a intenção dele foi ser feito com este propósito. Não o leve a sério mais aceite que ele existe e que faz parte do contexto da trilogia por mais louco do  jeito errado que ele seja.

O real problema deste filme é que acredito que se tu gostou dos demais ele se torna algo a ser assistido mesmo você odiando a ideia.

Conclusão

Uma Trilogia de altos e baixos com um inicio ambicioso porém humilde. Estranho em sua essência  com um meio magistral e hediondo, com um final (pode ser que ainda não seja) bizarro e de humor negro. Vale à pena conferir. Até a próxima.