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Underworld, Symphony X – Resenha: O Retorno de Orfeu das Profundezas do Metal!

Olá meus amigos e minhas amigas, metaleiros e metaleiras, como vão? Estão felizes? Espero que estejam. Hoje eu trago a resenha do álbum Underworld da banda de metal progressivo neoclássico, Symphony X. O álbum foi lançado no distante ano de 2015, e veio logo depois do bem pesado Iconoclast. Será que ele ficou bom? Vamos descobrir agora.

Underworld, Symphony X – Resenha: O Retorno de Orfeu das Profundezas do Metal!

Olá a todos, tudo ok? Finalmente voltando a fazer resenhas aqui no Afontegeek, começo logo com uma resenha de metal. Eu gosto muito de fazer posts assim, já tendo feitos posts de álbuns do Therion, Rhapsody, e do próprio Symphony X.

Eu fiz a resenha do álbum V: the new Mythology Suite e também uma indicação do Iconoclast. Mas agora que finalmente eu peguei para ouvir com cuidado o Underworld, e exatamente por ter gostado mais dele do que eu poderia imaginar, resolvi fazer uma resenha sobre o danado.

Overture+Nevemore

Como vocês sabem, o álbum foi lançado em 2015 e é sucessor do bem mais pesado Iconoclast (este que lembra muito o álbum The Odyssey no quesito “Peso”, mas é bem mais que este). Quem ouvir o Undeworld vai notar algo interessante.

Em vez de continuar seguindo a tendência de colocar mais peso nas músicas e ainda mais vocais rasgados, esse álbum tem algo… dos álbuns anteriores. Quem for fã da banda de longos anos vai captar isso logo na introdução. É como se bons ventos trouxessem de volta o V: the new Mithology suite…?

O retorno do Hades

Underworld

“Musicalmente, Underworld tem coisas remanescentes dos outros álbuns da banda mas definitivamente tem sua própria individualidade” Michael Romeo

Pois é, se você lembrou de algo mais próximo do V: New Mithology mas principalmente do Divine Wings of Tragedy, pode crer que acertou em cheio meu caro amigo/a fã de metal progressivo neoclássico (seja lá o que essa classificação queira dizer).

Confesso que assim que peguei para ouvir de verdade o Underworld eu sorri. Simples assim. Abri um sorrisão diretamente com a intro “carregando” para a primeira música, algo que você já encontra há algum tempo nos trabalhos dos caras… mas o gostinho era mais de New Mythology que Paradise Lost.

Basicamente meu sorriso foi por causa da melodia. Eu havia começado a sentir falta de ouvir mais melodia e musicalidade no trabalho dos caras. Não que eu não goste do Iconoclast, por acaso é um álbum que eu gosto mais que o Paradise Lost e está no meu coração ao lado do The Odyssey. As músicas dele são inconfundíveis e eu gosto demais das primeiras e da impressionante Light up the night, que é veloz e pesada do jeitinho que eu gosto — apesar de com certeza, ser o trabalho que passei menos tempo ouvindo dos caras.

Without You

Talvez porque eu senti falta de ouvir música também? Eu curto ser headbanger, mas de vez em quando parar para ouvir algo que é “tastefull” faz bem à saúde. Ironicamente, eu acabei gostando mais das músicas “mais pesadas” do Undeworld, que não por algum acaso, são as primeiras. Mas mesmo assim, é bom ouvir mesmo nessas músicas mais “heavy”, algum tipo de melodia além que conduza o metal inteiro. Confesso que ouvi pouco disso no Iconoclast.

“Nós definitivamente somos conscientes dos fãs. Têm fãs da banda que gostam de um album como o Iconoclast que é bem pesado, e têm alguns que gostam mais de algo progressivo e mais melódico” Michael Romeo

Eu não sei vocês, mas acho que Michael Romeo ouviu os fãs. E falando do Underworld? O que eu posso dizer que é um sopro de novidade, trazendo algo clássico. É basicamente como Orfeu indo para o inferno e conseguindo trazer de volta “a garota”. Vamos falar um pouco das músicas que mais gosto (que por acaso já estão aí no decorrer do post) e aí eu termino a resenha.

As Melhores Músicas (que mais gostei)

Kiss of Fire

Overture+Nevermore, dá para dizer que é como ouvir a intro do V: the New Mithology juntinho da Evolution (The Grand Design), mas sem uma preocupação com os Shadows que você encontra nas outras duas do V. Agora a coisa mais interessante: não dá para ouvir elas sem ouvir também a Underworld, a terceira música do álbum.

E sim, ela coloca “pressão” com o teclado. Que saudade! Não deixa de ser algo bem diferente de praticamente todos os trabalhos anteriores dos caras aonde a terceira música geralmente é uma “quebra” do que acontece nas duas primeiras. Aqui simplesmente… você tem que ouvir ela junto.

Charon

Aqui a quebra vem justo na Without You, que tem toda aquela vibe de música lenta do Symphony X, que apesar de ser muito boa, nunca mais recuperou aquele estilo da Whispers do Damnation Game. Basicamente todo álbum do Symphony X tem aquela música lentinha que tenta de algum modo lembrar a Whispers, mas eu particularmente não gosto muito delas — tanto que mal lembro o nome. Mas vale citar Without You porque essa é a música lenta desse álbum e ela é sim muito boa!

Depois Kiss of Fire e Charon. Meu Deus… que deleite de metal. Vou avisando que as duas são pesadas mas elas têm aquela coisa que eu gosto demais e que você só encontra no Symphony X. Para resumir, são o tipo de música que vai te fazer “headbangear” e sorrir ao mesmo tempo por causa da melodia. São excelentes. Para fechar Hell and Back e principalmente In My Darkest Hour que eu gosto bem mais que a primeira por algum motivo que só posso descrever como: “O refrão que me lembra a 2ºGG”. Realmente dá até um arrepio. Os espertos vão entender a referência.

O que senti Falta?

Hell and Back

De uma música épica. A Swansong parece ser a epicmusic do disco, mas no fundo ela tenta ser mais uma música do Divine Wings (lenta porem metal). O que é muito bom, mas cara… depois de obras de arte como Revelation (que RIFF senhores!), The Odyssey (a música de +20 minutos com o final mais foda do universo) e Rediscovery pt.2, confesso que toda vez que coloco para ouvir o Underworld e ele termina na ótima Legends, eu fico com gostinho de “Quero um épico Tio”.

“Eu comecei procurando em Dante e Orfeo no submundo, aonde ele vai para o Hades ou para o Inferno para salvar a garota. Então é esse o tema de ir para o inferno e voltar por algo ou alguém que você gosta muito [que está no álbum]” Michael Romeo

Alguns podem argumentar que na verdade a épica do álbum é a Hell and Back e quando eu olho para que o Michael Romeo falando (ele é o Timo Tolkki do Symphony X, guitarrista, letrista principal e líder dos caras) eu tenho a sensação de que ela seja mesmo. Mas por algum motivo eu sinto que a música corre sem me dar o que eu quero. Eu nem ao menos sabia que ela tinha +9 minutos, vejam só. Só reparei agora. Mas isto  dito aviso logo que não influencia em nada na qualidade deste álbum.  Ele só termina com gostinho de quero mais.

Conclusão

In My Darkest Hour

Que álbum! Os caras conseguiram trazer aquele peso que a gente tanto ama reunindo ele com a melodia que tanto a gente sentiu falta. Os caras realmente foram no inferno e voltaram trazendo a melodia que lá estava acorrentada e presa por Hades, para nós. Eu não sei vocês mas esse é o tipo de coisa que a gente espera encontrar não apenas em bandas e artistas, mas também nas pessoas que estão próximas a nós.

E Orfeu, acho que valeu sim ir no Hades para buscar sua musa de volta. Sua musa chamada Melodia.

“O uso do numero três de Dante também faz referência no álbum. A música de abertura, “nevermore”, tem três sílabas, uma frase melódica de três sílabas, e cada verso contem três referências de três músicas do terceiro álbum da banda, o The Divine Wings of Tragedy” [Wikipedia ING]

Abraço!

Fontes:
Wikipedia [ING] [Link]
blabbermouth.net [Link]

Black Eyed Peas, The E.N.D. – Resenha: A Fusão entre o Hip-Hop e a Música Eletrônica

Falam galerinhas de meu Brasil varonil, que tanto gostam (ou não tanto assim) das minhas reviews de álbuns (criticas, resenhas e tudo isso). Desta vez vamos tratar um pouco do mais que famoso The E.N.D. (The Energy Never Dies) do The Black Eyed Peas. Vamo lá!

Black Eyed Peas, The E.N.D. – Resenha: A Fusão entre o Hip-Hop e a Música Eletrônica

the end album

Então meu povo, vamos falar deste álbum do Black Eyed Peas? Geralmente sempre falo um pouco a respeito da banda (ou não) quando faço esses tipos de resenhas, só que desta vez vou falar um pouco menos — até porque quero tratar de forma mais rápida sobre o álbum.

Muito bem… The Black Eyed Peas foi formado em 1995 em Los Angeles, California e tem os seguintes integrantes: Will.I.Am, Apl.de.ap, Taboo, e Fergie. Desde seu terceiro cd, o Elephunk, ao todo já venderam mais de 35 milhões de álbuns e 58 milhões de singles.

Boom Boom Pow

O primeiro grande sucesso deles é a lindíssima canção “Where Is the Love?” (que é uma canção basicamente Hip Hop), ainda no ano de 2003 — e eu lembro bem do sucesso que fez, até pelo próprio conteúdo da letra. Anyway, como todo mundo já ouviu alguma coisa deles, vamos direto para o álbum né não?

Um pouco sobre o The E.N.D. (The Energy Never Dies)

Ele é o quinto álbum da banda e foi lançado ainda no ano de 2009 e deu ao Black Eyed Peas as três primeiras posições na “Billboard Hot 100” com os singles: “Boom Boom Pow”, “I Gotta Feeling” e “Imma Be”, sendo que o terceiro single “Meet Me Halfway” (que eu amo demais o Clipe por causa de Fergie linda demais!), junto com mais dois, liderou varias paradas de sucesso em muitas partes do mundo.

I Gotta Feeling

A Wikipedia continua nos dizendo que: “O álbum conta com produção de Will.i.am, David Guetta, Apl.de.ap entre outros.” No geral, o The E.N.D. é o maior sucesso comercial do grupo até aqui. Fica como curiosidade que a música “Boom Boom Pow” ficou 12 semanas no mesmo topo da Billboard, somente cedendo lugar para “I Gotta Feeling” que ficou 14 semanas em primeiro lugar.

Isso quer dizer que Black Eyed Peas foi “durante 6 meses consecutivos como a banda mais ouvida de 2009 , e com o total de 26 semanas, a banda mais ouvida da década” — isso seguindo a Billboard, Americana. Ou seja… lá nos USA, ok?

As Músicas e os Clipes MÍTICOS

Como vocês podem ver, eu postei todos os clipes que os caras lançaram para o The E.N.D. e também finalizei com uma música que mais gostei do cd. Dá pra dizer, de uma forma bem musical (não que eu entenda lá muito de “pop”) que esse álbum é carregado de influência de música eletrônica, fazendo uma fusão com o estilo “original” da banda que é o Hip-Hop.

Meet Me Halfway

Alguns até diriam que esse estilo (essa união) se daria o nome de R&B (Rhythm and Blues), mas dado ao fato de praticamente tudo hoje no mundo pop tenha esse nome, e que eu conheço razoavelmente o Blues, não vou falar muita coisa. Digamos que é “signo” para identificar o cenário da música pop atual — coisa que penso eu, nasceu com Michael Jackson.

O CD é um pouco de Música Eletrônica

No decorrer do tempo enquanto ouvia o álbum, fiquei com a impressão forte que da música “Boom Boom Pow” até a “Party All the Time”, o grupo seguiu exatamente essa fusão que eu falei: de Hip-Hop+música eletrônica, dando porém muito mais foco a a vibe + techno.

One Tribe

Essa impressão fica justamente, porque a influência da música eletrônica parece diminuir no cd, cedendo cada vez mais espaço ao Hip-Hop, até que que chegamos na linda “One Tribe”, aonde parece que ouvimos uma canção feita lá nos tempos “Where Is the Love?”, que sinceramente, fica praticamente imperceptível de ouvir qualquer relação com algo mais techno-dance.

Até que no fim do álbum aparece a linda-fucking-foda (fiz para os caras do Daft Punk) “Rockin to the Beat”, que ao mesmo tempo tem uma pegada mais groove (coisa que não senti no decorrer do cd) junto com a vibe mesma de música eletrônica.

A “Quebrada” do Álbum

Eu devo dizer, sinceramente, que essa “quebrada” de vibe, saindo dessa fusão que eu falei Hip-Hop+Eletrônica que dá mais ênfase ao eletrônico, indo para canções mais carregadas no Hip-hop, com algo de techno lá no fundo… não foi uma coisa boa. É como se o cd se cismasse em dois, e no fundo a gente ouvisse primeiro algo que é + dance, para depois algo que é mais hip-hop.

Rockin To The Beat

Não que eu não goste de Hip-hop ou de Rap (é noiz Racionais!), mas confesso que ouvir algo que tem toques de eletrônico mas que é profundamente Rap, não me agradou muito. Prefiro ouvir algo mais techno, sem esquecer das raízes do Hip-Hop — e talvez tenha sido justamente por isso, que a última canção, do CD, a “Rockin to the Beat”, seja mais parecida com as primeiras (para relembrá-las), que foram justamente as que mais Bombaram mundo à fora.

The E.N.D = Hip-Hop+Techno

Digamos assim… Se é para ser muito + Hip-Hop, que seja logo Bastante, como a One Tribe e não como Now Generation. Se é para ser mais dance, então vamos ouvir Meet me in Halfway, I Gotta Feeling, Imma Be e Rocking That Body. Aliás esse álbum é justamente essa fusão: como vemos no clipe que juntam Imma Be e Rocking That Body, sendo justamente o que falei: Hip-Hop+Dance (sendo mais Dance), e Dance+Hip-Hop.

Imma Be Rocking That Body

Espero que eles sigam + essa vibe… Dance+Hip-Hop. E se voltarem ao Hip-Hop… que seja mais “true” (não tem jeito, metaleiro sempre fala em true). Espero ter chegado bem na vibe do álbum e que os fãs tenham gostado do texto!

Aquele abraço!

Galeria de Imagens

Fonte:

Wikipedia (álbum): [Link]
Wikipedia (sobre o Black Eyed Peas): [Link]

Random Access Memories – Resenha: Quando o Groove chega na Música Eletrônica (techno)

Bem vindos caros amigos, leitores e leitoras, a mais uma review de álbum feita com todo carinho para vocês. Nesta resenha nós vamos dar aquele look no incrível álbum Random Access Memories da dupla francesa de música eletrônica: Daft Punk! Apreciem porque são músicas Sensacionais!

Random Access Memories – Resenha: Quando o Groove chega na Música Eletrônica (techno)

Random-Access-Memories-Daft-PunkBem vindos meus bons amigos a tão prometida resenha da banda (dupla) Daft Punk! Já fazem muitos meses que venho prometendo fazê-la, mas finalmente tomei aquela coragem. Eu sei que é meio estranho um “metaleiro” falar de uma banda “techno”, mas pensem sempre que: Ninguém vive só de Metal.

Pois muito bem… neste texto vou falar um pouco sobre o álbum da vez: “Random Access Memories”; e também um cadinho só sobre quem “são” esses dois Gênios da música eletrônica (ou será… do soul, do funk, do groove?). Vamos descobrir juntos enquanto ouvimos algumas músicas escolhidas deste álbum perfeito!

Quem são o Daft Punk

O Daft Punk é uma dupla de (dois) de músicos que se juntaram para fazer um som eletrônico: o luso-francês Guy-Manuel de Homem-Christo e o francês Thomas Bangalter. Eles que se fizeram a dupla lá no começo dos anos noventa (mais ou menos em 93) e alcançaram relativo sucesso ainda no final dos anos 90, lá mesmo na França: no estilo “house” — seja lá Deus o que isso queira dizer.

Give Life Back to Music 

Até agora lançaram 5 álbuns dos quais conheço Discovery, este Random Access Memory (2013) e também a trilha sonora de Tron: O Legado (2010). Na verdade conheço o Discovery graças a animação Interstella 5555 (2003) — One More Time! — que foi feita pela Toei com o supervisão do mesmo mangaká de animes sensacionais como Galaxy Express 999 (que sou um puta fã) e também de Capitão Harlock: o senhor Leiji Matsumoto.

Fica a curiosidade de que nos shows ao vivo a dupla de música techno é conhecida por trazer vários elementos visuais incorporados às canções (além de usarem seus trajes espaciais): deve ser mítico ver um show ao vivo deles.

Mas como estou aqui para falar de um álbum deles…

Um pouco sobre o álbum Random Access Memories

daft punk random access memories cd

Random Access Memories começou a ser desenvolvido ainda em 2010 enquanto eles faziam a trilha sonora do filme Tron: O Legado — mesmo tendo sido lançado somente em 2013 (ou seja… 3 anos de gestação).

Esta belezura de CD foi um belo sucesso de público e crítica (não só do meio eletrônico) e chegou a ganhar o Grammy como o melhor álbum do ano de 2013, além de CDs de platina na Austrália, Bélgica, Itália, Nova Zelândia e Reino Unido, além de um CD de Ouro na Espanha. O lugar que mais vendeu foi justamente na Terra da Rainha: com +300,000 cópias vendidas!!

Get Lucky (com Pharrell Williams)

Quem sinceramente não ouviu essa em 2014 em?

O álbum ainda conta a participação do “gogó de ouro” Pharrell Williams nas músicas “Lose Yourself to Dance”, e “Get Lucky” (ambas com clipes FODAS!), de Julian Casablancas na música Instant Crush, de Todd Edwards na “Fragments of Time”, Panda Bear na “Doin’ It Right” e do DJ Falcon na “fucking awesome final music” “Contact”.

Sem contar no escritor/ cantor Paul Williams que participou na música “Touch” que junto com o com o guitarrista da banda Chic e o aclamado produtor Nile Rodgers colaboraram na com os caras do Daft Punk para fazer o álbum.

As influências do Random Access Memories!

Finalmente estamos chegando na parte boa né? Como vocês podem ver eu coloquei todos os clipes deste álbum aqui mesmo no post — sem contar que peguei as músicas que achei mais sensacionais também. Mas antes é preciso falar um pouco da influência groove e funk do álbum: quem conhece um pouco de música Disco (anos 70) e também um pouco do Soul presentes nos músicas de James Brown.

Lose Yourself to Dance (com Pharrell Williams)

E seguindo o pessoal da Wikipedia: esse álbum lembra “diversas passagens que lembram o disco “Songs in the Key of Life de Stevie Wonder” e também a perceptível influência do músico italiano “Giorgio Moroder”, principalmente na canção Giorgio que utiliza a faixa “The Chase” da trilha sonora de “Midnight Express (1978)” na música “tributo” “Giorgio by Moroder”. Dizem até que há influência do “Off the Wall” de Michael Jackson!

As “músicas que + gosto” do álbum

daft_punk_random_access_memories_wallpaperE para “até que enfim Meu Deus” chegarmos ao fim deste texto,  vamos falar sobre “as melhores faixas” do álbum. Na verdade o álbum inteiro é um Primor, e você pode facilmente dar play nele e ouvir do começo ao fim: coisa que eu faço numa boa sempre que quero ouvir.

Instant Crush (com Julian Casablancas)

Talvez seja porque simplesmente eu goste do CD inteiro… nunca se sabe. Vou falar um pouco de cada uma… sendo que as que + gosto estão por ai em todo o post, “of course”.

Comentando: Até Instant Crush

Anyway… começando com “Give Life Back to Music”, que é um puta bom começo, bem animada para aquele seu dia na praia, extremamente groove com aquelas jogadas “clássicas” de techno.

Giorgio by Moroder

Já “The Game of Love” é um pouco + lenta com alguma coisa de “games antigos”. Daí para “Giorgio by Moroder” que sinceramente é uma das MELHORES DO CD. Não se preocupem: no começo é o próprio Giorgio dando uma explicação de como ele começou a entrar no mundo da musica. Realmente curto demais.

Daí para “Within” e que também é um pouco lenta… e lembra aquelas músicas da Madonna, coisa de inicio dos anos 80, finais dos anos 70. Também excelente. A “Instant Crush” (com Julian Casablancas) já tem uma pegada + anos 70, disco mesmo. Com uns vocais lindos, devo dizer.

As “Groove” e o final + Techno

A “Lose Yourself to Dance” com o Pharrel, também muuuuito groove. Um Groove perfeito. A “Touch” (com Paul Williams) é para mim a “mais fraquinha” do CD mas também muito boa. “Get Lucky”, também com Pharrell Williams é a música que digamos assim… consagrou o álbum com um clipe foda. Groove total!

Doin’ It Right (com Panda Bear)

“Beyond” apesar de um começo meio “vai começar um filme da Disney” é bastante intimista junto com a “Motherboard”. Indo para “Fragments of Time” (com Todd Edwards), sendo outra música com um groove incrivelmente lindo.

Terminando com a mais Techno “Doin’ It Right” (com Panda Bear) e uma das que + gosto desta belezura de cd: “Contact” (com DJ Falcon) — eu diria que é uma das que + lembra a Trilha Sonora de Tron: O Legado. Esse final cara… o final é digno do final desta obra prima!

Conclusão

Contact (com DJ Falcon)

Final ÉPICO!

E ficamos por aqui galerinha boa! Espero que vocês ouçam o álbum inteiro e curtam esta obra prima do nosso século — se quiserem vejam e ouçam a crítica do álbum do Black Eyed Peas!

Aquele abraço!

Galeria de Imagens

Fontes:

Random Access Memories (Wikipedia): [Link]
Discografia (Wikipedia): [Link]
Interstella 5555 (Wikipedia): [Link]

Sirius B, Therion – Resenha: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

Depois das reviews (resenhas) do mítico Vovin e do seu “irmão gêmeo” Lemuria, cá estamos para falar um pouco do mítico Sirius B. Se trata de outro álbum do Therion que muito marcou a vida deste que vos escreve. Fiquem com o melhor do metal sinfônico!

Sirius B, Therion: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

lemuria-sirius b

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como prometido, o especial do Therion de seus três álbuns acaba de chegar no seu último post. Desta vez falando do Sirius B (2004 – junto com o Lemuria) é o 12º de trabalho deles. Digamos que algumas músicas dele já diziam para aonde “o Therion iria apontar”.

Como curiosidade, quando o Christofer Johnsson (líder e guitarrista do Therion) deu uma entrevista a Global Domination, disse que o título faz referência a uma “estrela gêmea” da estrela “Sirius A” (assim ele a chamou).

A estrela Sirius, fiquem embasbacados, só foi descoberta por nós, meros ocidentais, há pouco tempo. Enquanto isso, uma tribo africana chamada Dogons (eles vivem em Mali) já tinham conhecimento dela desde tempos antigos e dizem ter sido visitados pelo “povo” (entidades) do sistema solar daquela estrela.

Tremeu na base? Trema não… é só o THERION!

Falando um pouco das músicas – Era de Kali!

sirius b capa

“The Blood of Kingu” digamos que é a mais animada das músicas. Tem um coro feminino sensacional no momento do refrão. Engraçado que dá aquela vontade de “headbengear”.

Notar também que Kingu era um monstro da mitologia suméria que foi morto por Marduk — de acordo ao Enûma Elish, todos nós viemos do sangue de Kingu. E sim… essa tem uma das letras mais “satanistas” dos caras: somos a descendência, a herança de Kingu! A letra dá medim! kk

“The Blood of Kingu” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Son of the Sun” já traz um pouco do que vai ser o Therion em 2007, mas não deixa de ser sensacional. A letra fala da história do faraó Akhenaton que queria adorar ao seu deus único Aton, forçando a todo o povo egípcio ao mesmo. No fim “ele se deu mal”… a letra é interessante porque “your god you let you down…” E sim… foi uma das primeiras tentativas de adoração a um “deus único”, apesar de que não dá pra dizer que “foi assim mesmo”.

“The Khlysti Evangelist” nunca quis ver a letra… acho que é uma das músicas mais fracas do álbum. Faz referência a Rasputin que se acredita, ter feito parte de uma “seita cristã” na Russia.

“Son of the Sun” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Dark Venus Persephone” tem aquela vibe mais gótica do Therion, mas tomada de coros e riffs maravilhosos. O final mesmo é um esplendor digno da esposa de Hades – Perséfone. Perséfone era a esposa do deus dos mortos no inverno, enquanto passava a primavera com sua mãe. Provavelmente tem uma letra tão linda quanto a música.

Agora… “Kali Yuga” (parte 1 e parte 2). Quantas vezes já li e reli essa letra em? Basicamente faz referência a deusa Kali e a Era de Ferro (que cá estamos). É quase um preâmbulo para Voyage of Gurdjieff: como se Kali fosse nos levar para outra “era” após a destruição desta era moderna. Destruição que Kali mesma nos trás.

Kali Yuga (Parte 2) – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Melek Taus – Os Grandes deuses!

sirius b contra-capa

“The Wondrous World of Punt” também com muita, mas muita referência gregoriana, é outra música mais lenta do álbum. Fala novamente da Africa: Punt era um reino perdido do leste africano. Nunca quis ver a letra.

“Melek Taus”… caramba como adoro essa música! O quanto já ouvi… Tenho uma história interessante. Quando eu começava a ler as traduções das letras, ganhei de presente uma camisa de um pavão com inscrições que pareciam antigas…

Pois bem, Melek Taus é o Anjo enviado por Deus para cuidar do OVO que é o Universo. É um deus Yazidi e eu cheguei a ler até um pouco do livro de leis deles – e a sua figura é a de um Pavão, como a camisa que ganhei!

“Melek Taus” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Claro que na letra do Therion, Melek Taus é um pouco “mais malvadinho”… E que solo, que refrão, que coro no fim da música!

Já “Call of Dagon” é a letra mais poética que eu já li do metal. Não tem muito o que dizer. Também tem um pouco da vibe do “Therion” do Gothic Kaballah… mas é uma canção perfeita. Dagon é um deus semita do mar e aparece nas obras de H. P. Lovecraft. Eu sempre achei que fosse uma deusa pela letra… continuo achando.

“Call of Dagon” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Terminando com “Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)” que tem umas das intros e finais mais líricas e operísticas da história do metal. É linda! Junto com Kali Yuga e tantas outras faz a gente headbeangear que nem louco! QUE MÚSICA FANTÁSTICA! Esse álbum não podia terminar de forma mais épica.

Georgy Gurdzhiev foi um filósofo místico, Ármeno e viajante, como aponta a música. Era um “expert” na cultura yazidi, e eu tenho certeza absoluta que o Therion “theronizou” ele nesta letra kk.

“Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)”

Ah sim! Nesta letra eu gosto de imaginar que é um “final” para as perguntas e questões que a Era de Ferro nos traz, colocadas em Kali Yuga. As frases que mais gosto são: “A vida é a única realidade então, só o é quando ‘Eu sou'” (na intro). Com o final: “… somos como maquinas? Não, nós podemos construir uma alma como um diamante negro”. Lindo, lirismo puro, expressão máxima e clássica de metal sinfônico+ocultismo.

Conclusão

sirius b interior da capa traseira

E aqui termino este especial do Therion. Espero que tenham gostado da review e principalmente das músicas. Como eu disse, elas falam muito comigo, mesmo sendo ocultistas e eu não deixando de ser Teísta. Boa música faz parte da vida sempre!

E aí? Somos como máquinas?

“Dark Venus Persephone” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

ps: Therion, volta com as duas guitarras, o bumbo-duplado seguindo de coro no fundo e principalmente algum gutural nas músicas! Volta pras antigas!! 🙂

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

Cá estamos nós para continuar nosso especial de resenhas do Therion! Agora falaremos um pouco do álbum Lemuria que foi lançado em formato de CD Duplo com o incrível Sirius B. Espero que gostem da review tanto quanto eu curto esses dois álbuns!

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

lemuria-sirius b

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

E finalmente cá estou para falar também do incrível Lemuria! É até interessante ver como o Therion produz álbuns sensacionais assim, dois de uma única vez. Mas como expliquei no texto sobre o Vovin, resolvi (por motivos pessoais também) fazer duas reviews — uma para cada álbum em separado.

Por que? Por que os dois são álbuns míticos, e cada uma merece a sua própria avaliação. Eu até poderia falar do Deggial ou mesmo do Crowing of Atlants ou do Secret of the Runes (esse eu adoro!) mas como muitas músicas dos dois fazem parte do meu repertório Theroniano, tive de falar deles.

Um pouco da História do Lemuria

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O Lemuria é o 11º álbum do Therion. O título se refere à cidade de Lemuria. Eu não parei para pesquisar a respeito, mas é como se fosse uma espécie de cidade de Atlântida. Dela eu poderia falar com certo conhecimento, até porque li um “conto” chamado Nova Atlântida escrito pelo filósofo Francis Bacon.

Nele, Bacon tentou descrever mais ou menos uma história de navegantes que se perdem (acho que aqui mesmo no oceano atlântico) e acabam indo parar lá mesmo em Atlântida. Mas como estamos falando do Therion, vocês podem ter certeza que tem algo a ver com ocultismo. Lembrando sempre que o Lemuria foi lançando junto do Sirius B, que você pode ler a review seguindo o link.

Um pouco das Músicas do Álbum

Até Lemuria….

Aqui é uma situação interessante: Eu não sei se é porque sou fã, ou se porque “a coisa é assim mesmo”, mas eu gosto muito, de forma pessoal, de quase todas as músicas dele. É incrível um negócio desse! E como dessa vez a fonte da Wikipédia fala um pouquinho das letras….

Typhon

Muito bem… “Typhon” era um monstro (um Titã talvez?) que após perder o combate para Zeus, foi aprisionado no monte Etna. É a música mais pesada do álbum, com muitos guturais e é excelente. Eu nunca parei para ler a letra mesmo… mas deixo aí sobre o monstro.

“Uthark Runa” parece ser uma música que “sobrou” do Secret of the Runes: é completamente na vibe daquele álbum. As duas “Three Ships of Berik” fazem referência ao mitológico chefe dos godos: Berik.

Uthark Runa

Eu não parei para ler a letra, mas levando em consideração a parte que ele fala “Chamando todos os godos!” parece que realmente conta a história de quando Berik saiu com seus três navios se afastando de sua mãe Escandinávia. Diz a lenda que a tripulação dos navios foram os ancestrais dos godos. Em termo musical é a musica mais divertida e ao mesmo tempo “pesada” do álbum. Quem vê, diz que lembra “Viking Metal”.

Three Ships of Berik

A Lemuria é mais lenta e com vibe mais “gótica” até aqui. Como expliquei no post do Vovin o Therion não é gótico nem a pau… mas digamos que as “baladas deles”, por terem muita influência gregoriana (assim como em todas as músicas até o Gothic Kabbalah também tem) são assim. Lemuria passa um sentimento de mistério e de profundeza…

As Músicas Místicas – “Quetzalcoatl” – FIM DO MUNDO

Aqui começa o “lado pessoal Mesmo”. “Quetzalcoatl” foi a primeira música do Therion que resolvi olhar a tradução… Basicamente conta a história do retorno do deus sol Maia Quetzalcoatl: A Serpente Emplumada. Deus do Sol e da Terra (se bem lembro), Quetzalcoatl era adorado pelos maias… sua volta é como se trouxesse o “apocalipse”.

“Quetzalcoatl” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

Interessante dizer que lá atrás, sem ninguém pensar no tema, o Therion com “Quetzalcoatl” trouxe a ideia dos fins do Tempos com o fim do Calendário Maia. Lembra? 2012? É o que o Therion conta nessa música lançada ainda em 2004. Foi a primeira música deles que me fez realmente dizer “olha… que banda é essa??”. E o refrão é cantado em Espanhol!

“The Dreams of Swedenborg” conta a história, ou ao menos acho que conta (não vi a letra) de Swedenborg. Ele tinha sonhos que pareciam reais… sei bem pouco. Pelo que sei também, um tal de Immanuel Kant se interessou nas histórias dos sonhos lúcidos de Swedenborg certa vez… Uma das lentas do álbum, mas com a voz do próprio vocalista da banda.

“An Arrow from the Sun” vem com a história “meio deformada a lá draconianos” do grande Abaris Eiwar. Arqueiro e sacerdote do deus Apolo. Ganhou dele uma flecha que… bom… trazia sabedoria para quem fosse por ela flechado. É linda… linda… o começo da música é um deleite, os riffs maravilhosos, poxa vida!

“An Arrow from the Sun” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

“Abraxas”… Abraxas é uma versão provavelmente logo pós-cristã de Deus: Um deus não separado do bem e do mal, como argumenta a letra do Therion. A música é uma pergunta: “Como pode Deus entender o homem, se o Homem não é só bondade? — Precisamos de Abraxas!”. A música… cara… o final de Abraxas é um dos mais épicos do metal sinfônico!

Bumbo-duplado “trash metal” com um coro de fundo fantástico tornando tudo um clima de caos completo! Terror, sombra e escuridão! Depois a troca entre as sopranos e os barítonos fechando com um solo power metal MARAVILHOSO. Abraxas é uma das minhas favoritas do Therion!

Abraxas

E o álbum fecha com “Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt” que tem um refrão muito marcante com o vocalista e um fundo de coro gregoriano perfeito. Provavelmente conta a história de Prometheus — o titã que roubou o fogo dos deuses dando aos homens, e tendo como sentença seu fígado arrancado todo dia por uma águia. Provavelmente é uma versão “Theroniana” malvadona, como a que fizeram com Abaris Arqueiro, hehehe.

Eu poderia ficar aqui falando hoooras das letras do Therion, do som perfeito, da fusão sem igual entre o sinfônico, os coros, o canto gregoriano, os riffs de metal pesado… tudo isso. Mas é melhor ouvir! Se deliciem, porque vocês merecem o que há de melhor!

Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt

Abraços!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Vovin, Therion – Resenha: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

Bem-vindos meus amigos ao primeiro post da série de especiais do Therion: “O melhor metal sinfônico e ocultista”. Nesta resenha vamos tratar do álbum mais vendido da banda até aqui: Vovin. Espero que se deliciem com o “melhor-do-melhor” Metal!

Vovin, Therion – Review: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

vovin capa wall

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como é falar do “melhor-do-melhor” de alguma coisa? Assim inicio este post que eu posso dizer para todos os amigos e amigas, eu realmente “enrolei” pra fazer, por simplesmente ter de escolher quais álbuns eu ia fazer as resenhas. Escolhi, claro, o Vovin e depois o Lemuria/ Sirius B (são álbuns “gêmeos” porque são duplos, mas argumento que cada um merece sua própria review).

Eu poderia falar do Secret of the Runes, do Theli (que é um marco para o metal sinfônico), do Deggial, do Crowning of Atlantis, e até de alguns outros mais desconhecidos como Bells of Doom e A’arab Zaraq – Lucid Dreaming. Mas escolhi esses três, cada um por motivos pessoais e especiais também. Mas agora é a hora do Vovin, e vamos para ele.

Um pouco da história do Vovin

O Vovin (1998) foi o sétimo álbum do Therion e foi o que mais vendeu, chegando a mais de 150,000 mil cópias apenas na Europa! E apesar do álbum levar o nome Therion na capa (a banda inteira), o Christofer (guitarrista da banda) nos diz que na verdade é um álbum solo dele mesmo. Por que?

Porque ele foi gravado inteiramente no estúdio com músicos que não são membros oficias do Therion — somente com ele liderando o projeto.

Rise of Sodom and Gomorrah – “Therion goes Classic”

Outra coisa interessante é que o nome Vovin quer dizer “dragão” em “Enochiano”: uma espécie de linguagem “angélical”/ ocultista. Não vou entrar muito no assunto desta linguagem, mas deixo a referência abaixo para quem quiser saber um pouco.

Entre os músicos convidados do Vovin está a cantora Sarah Jezebel Deva (que engordou um bucado de 1998 pra cá) que se trata simplesmente da vocalista (pelo menos até 2012) da banda Cradle of Filth. Ela é uma das cantoras mais conhecidas do meio “sinfônico-black metal” e na verdade é sempre bom citar essas referências.

Sobre o Therion e o Ocultismo

vovin contra-capa
“Clavicula Nox”

Outra coisa interessante a citar do Therion é que desde 1996, muitas das letras da banda são feitas por Thomas Karlsson (provavelmente, ele é o autor da lindíssima “Draconian Trilogy” deste mesmo Vovin; ela é um show de poesia oculta!).

Este Thomas é uma espécie de líder de uma seita ocultista chamada “Dragon Rouge”, assim como também é cantor de uma banda de death metal sinfônico chamada Shadowseeds. Na verdade… eu poderia dizer que o Therion é uma banda defensora da “seita” Draconiana. Therion quer dizer “A Grande Besta”, em referência a “To Mega Therion”, que é um dos nomes de Aleister Crowley, e também referência à banda Celtic Frost, que tem uma música com este nome.

"Black Sun"
“Black Sun”

Digamos assim… quando eu digo ocultismo eu não me refiro muito ao lado “bonzinho” do termo, mas ao lado “malvadinho” mesmo. Eu encaro o Therion como também um divulgador dessa seita religiosa (vamos lá… satanista no meu ver) de nome “Draconiana”. Mas calma… não tenham “tanto medo” — se é que hoje isso dá medo num mundo tão ateu kk.

Tenham calma porque todas as letras são maravilhas de poesia, algumas contam historias inteiras de mitos e lendas ancestrais, como a Ginnungagap do Secret of the Runes, que conta o mito de criação Viking (e a música é um deleite!). E tem várias outras, como An Arrow from the Sun, Quetzalcoatl, Abraxas (todas as três do Lemuria que tem uma review aqui mesmo).

Falando das Músicas e da Qualidade Musical do Vovin

“The Rise Of Sodom And Gomorrah” – Perfeição

vovin capa

Antes que alguém comece a pensar que “eu conheço todas as letras do Therion”, não, eu não conheço. Procuro ver a letra quando me interesso de algum jeito — as vezes de forma pessoal. Mas esse álbum começa logo com “The Rise Of Sodom And Gomorrah”. Só essa musica, ela e mais nada é toda a história do metal sinfônico.

Deixei uma versão de The Rise Of Sodom And Gomorrah ao vivo, que o Therion gravou junto com uma orquestra logo no começo do post. Uma das clássicas gravações “Therion Goes Classic” que todo fã de metal deve conhecer.

Sabe? PERFEIÇÃO? O Therion foi a primeira banda a colocar instrumentos orquestrais na composição inteira da música. Só agora o Epica começa a chegar perto disso — siga o link e veja a review do álbum Design your Universe do Epica.

Claro que as músicas além de composições orquestrais ainda possuem os coros que meu Deus, são maravilhosos! Dessa maneira  os violinos, celos, instrumentos de sopro e até os coros “não são o fundo da música”. Eles não fazem só “pampampam” como composições do Nightwish e do Epica. Eles SÃO As Músicas! Sem esses instrumentos e os coros NÃO TEM MUSICA NENHUMA.

Wine of Aluqah – Ao Vivo 2001

Esse foi para o Therion (até a época do Gothic Kabbalah) o grande diferencial e ponto de referência. Na verdade, eu não imagino o metal “operístico”, sinfônico, (ou que nome você dê para ele) sem que houvesse um “Therion”. Se qualquer banda de metal quer “chegar lá”, fazer o “melhor-do-melhor”, o ponto de partida e chegada são as composições do Therion.

Pois então… Vamos falar das MÚSICAS. Começando com a lenta, “Birth of Venus Illegitima”, seguida pela quase power metal “Wine of Aluqah” que deixo aqui  a versão de um show ao vivo dela (está ai no tube!). Clavicula Nox (cuja versão do Crowning of Atlantis eu acho muuito mais bonita musicalmente); The Wild Hunt que tem uma pegada mais power metal e forte no final e Eye of Shiva que é um pouco mais lenta que Venus Illegitima.

O Therion não é Gótico!!

Eu imagino que essas músicas mais lentas do Therion fazem as pessoas pensarem que a banda é “gothic metal”. Ledo, ledíssimo engano. Acho que essa impressão aumentou ainda mais com o álbum “Gothic Kabbalah”. No fundo eu nem gosto muito de discutir o assunto.

Mas o Therion começou essencialmente como Death e Black Metal. Ele tem sim algumas músicas que “lembram” gótico. Mas pode crer, pensar que o Therion é gótico é não entender de gótico e não entender de Metal.

Birth of Venus Illegitima (Official Live)

Temos ainda a Black Sun que tem um coro maior de tenores e parece ser mais “densa”. Todo álbum do Therion (pelo que lembro) tem uma canção mais ou menos como uma “oração”. Black Sun, se não me engano, é uma lenda sobre um imenso Sol Negro repleto de poder… não vou aprofundar. Fechando com a Raven of Dispersion, também na pegada mais gótica que eu já citei — com o final parecido com um orar gregoriano.

Draconian Trilogy – A Obra-Prima do Álbum e do Therion

Eu quero fechar mesmo com a obra-prima do álbum. Se The Rise of Sodom and Gomorrah não é o bastante, fomos brindados com Draconian Trilogy. As suas três partes: The Opening, Morning Star e Black Diamonds, são composições de uma só música e de uma só letra.

Draconian Trilogy – Therion Goes Classic

Assim como já dei uma dica acima: O Therion tem MUITA referência de canto Gregoriano em suas canções e aqui também se faz presente, CLARO.

E sinceramente, já ouvi e revi diversas versões dela (algumas ao vivo em orquestras que vou deixar aqui). Basicamente, vejo a letra como a própria interpretação “Theroniana” (para não dizer Draconiana) da possibilidade do ascender de “certa força”… Bom… Melhor não irem muito por mim (sei muito pouco do assunto). Vamos ficar com o final da música.

The diamonds gimmering in the darkness,
(Os Diamantes que brilham na escuridão, )
to be the stars in the night.
(para serem as estrelas na noite)
Black pearls will shine so bright,
(Perolas negras irão brilhar intensamente…)
of the draconian might.
(do Poder Draconiano)

Espero que tenham gostado!
Abraços!

ps: Antes que me perguntem eu sou Teísta (acredito em Deus). E sinceramente… quase deixei de ouvir o Therion ao ver algumas traduções. No fim, compreendi que é música e fala comigo de algum jeito. Entendam assim: nenhum metaleiro é 100% metal viu! Tanta banda de black metal que os caras depois se dizem cristãos kk.

Música boa é Música boa sempre!

Fonte:
Wikipedia (ING) Vovin: [Link]
Wikipedia (ING) Sarah Jezebel Deva: [Link]
Wikipedia (ING) Therion: [Link]
Wikipedia (ING) Enochian: [Link]
Wikipedia (ING) Thomas Karlsson: [Link]

Infinite, Stratovarius – Resenha: Quando a busca pelo Infinito alcança o Power Metal!

Bem-vindos meus queridos amigos e amigas, ao final deste especial de resenha sobre o Stratovarius. Se quiser, aproveitem e leiam os textos sobre Visions e Destiny. Neste aqui nos encontramos com o belíssimo álbum de power metal, Infinite. Espero que curtam — é uma obrigação!

Infinite, Stratovarius – Resenha: Quando a busca pelo Infinito alcança o Power Metal!

infinitewallResenha de Álbuns do Stratovarius

Visions> Destiny> Infinite

Olá galerinha boa curtidora do bom heavy metal (e claro, do power metal!). E finalmente estamos chegando ao final das reviews “Stratovarius” aqui no Afontegeek — e meio que já estou me preparando para as que virão dos álbuns do Therion!

Voltando ao assunto, como acabei (principalmente em Destiny) falando de todas as músicas quase por inteiras, desta vez vou falar um pouco do Stratovarius, contar um pouco da história do álbum dando uma opinião geral, e claro como sempre, colocar as músicas que considero as melhores do CD!

A História do Infinite

Primeira coisa a se deixar claro é que nome do álbum é Infinite e o nome da música épica do final se chama Infinity (final com E e final com Y). Pois muito bem, o Infinite é o oitavo álbum de estúdio dos caras, lançado em 28 de fevereiro de 2000. E se espantem, o álbum alcançou o NÚMERO 1 no Finnish albums chart (Finlândia) e ficou em primeiro por nove semanas — alcançando o top 100 em mais outros seis países.

Hunting High and Low (Clipe)

Letras: Timo Kotipelto

Refrão

I am Hunting High and Low
(Eu estou perseguindo em todos os lados)
diving from the sky above
(Mergulhando do céu e além mais
looking for, more and more, once again
(procurando por, mais e mais e outra vez)
I’m Hunting High and Low
(Eu estou perseguindo em todos os lados)
Sometimes I may win sometimes I’ll lose
(Algumas vezes eu ganho, outras eu perco)
It’s just a game that I play
(Isso é apenas um jogo que eu jogo)

Enquanto o isso, o single (com clipe) Hunting High and Low ficou em quarto no Finnish singles chart. Já o álbum, recebeu em Junho de 2003 um selo de PLATINA por ter vendido 21,907 cópias, “Oh Baby Yeah!”. Ou seja, o Infinite é um sucesso de publico total pessoal.

Quatro músicas foram lançadas em diferentes versões internacionais, sendo elas: Why Are We Here?, It’s a Mystery, What Can I Say? e Keep The Flame, todas lançadas depois no Intermission (um álbum compilação dos caras).

Stratovarius-Infinite-CD

Só para referência mesmo:
(Todos países com bom gosto musical, hehehe)

Finnish albums chart: 01
German albums chart: 28
Japanese albums chart: 29
Greek albums chart: 32
Italian albums chart: 34
Swedish albums chart: 63
Polish albums chart: 71

As Músicas e o Álbum em si

O Álbum

Stratovarius-Infinite-Interior_Trasera

O álbum eu diria que é meio que uma continuação “musical” do Visions e do Destiny. Na verdade é um trabalho diferente (se vê mais riffs, assim como Kotipelto fazendo coisas mágicas com seu vocal em algumas canções). Mas digamos que não houve uma mudança muito grande: continua power metal como sempre — diferente do “Black Album” do Stratovarius, pós-Elements.

Creio que dá para comentar que é um cd mais pesado comparado com os outros dois, mas não muito. Falo isso porque os primeiros trabalhos do Stratovarius tinham ainda muita influência do Black Sabbath e aquilo sim dá para dizer que tinha algum peso.

Phoenix

Letras: Tolkki

Refrão

Like the Phoenix I rise
(Como a fênix eu voo)
From the ashes of life
(Das cinzas da vida)
I don’t need fortune or fame
(Eu não preciso de fortuna ou fama)
Just some peace of mind
(Apenas algumas paz de espírito)

Like the Phoenix I fly
(Como a fênix eu voo)
leaving the lies behind
(Deixando as mentiras para trás)
Future’s golden for me
(O futuro brilha para mim)
There is no one who can stop me now
(Não há ninguém que possa me parar Agora!)

No geral, é um “puta bom álbum”, com músicas investindo mais nas temáticas da Natureza e também das de “Não te fazer desistir nunca”, que são bem comuns nos trabalhos deles. Acho que senti falta de uma sonoridade mais épica, mais profunda, e de temas universais: sobre o Tempo, o Destino ou sobre o místico por exemplo.

A única música que ainda carrega essa “vibe” Stratovarius é a Infinity, que tem um dos melhores finais de música de toda a história do metal — é por causa dela que o álbum está sendo resenhado.

As músicas

Das músicas, destaque para Hunting High and Low (que eu canto muito até hoje, por conseguir me colocar para cima), Millennium, que já tem o Kotipelto começando a mostrar o que faria no refrão de Infinity, Phoenix e Glory of the World, ambas que eu realmente adoro, mas Glory eu acho que conta um clima mais grandioso e curto mais.

Glory of the World

Letras: Jens Johansson

Refrão

A maravilha de tudo
Meu coração estava cego, mas agora eu vejo
Eu conheço o poder e a Glória do Mundo
Eu respirei fundo e agora eu sou livre
Eu sinto a glória do mundo

Freedom que também tem uma letra que me coloca para cima; It’s a Mystery e Why Are We Here?, ambas “bonus track”. A primeira trazendo o mistério dos Maias e por isso é bem Metal, e a segunda trazendo mais ou menos o tema da Infinty também.

O álbum fecha maravilhosamente claro, com a Infinity, que é uma das melhores músicas épicas do Stratovarius, e nos faz perguntas como: “Para aonde nós vamos daqui? – INFINITO”.

Conclusão

Os temas do Stratovarius

Stratovarius-Infinite-Frontal

É realmente uma pena quando a gente para pensar, e percebe que justamente no Elements (que veio depois do Infinite), o Stratovarius deixa para trás toda a sua veia “mística” — meio que já vinha abandonando no Infinite — que é uma das coisas que mais me maravilham na banda.

Também é preciso falar que acabou ficando um gostinho de “repetição” dos outros álbuns no Elements, mesmo com algumas músicas épicas (Eagleheart, Elements, Alpha & Omega, Know the Difference, Awake the Giant, Papillon, etc.).

Infinity

Letras: Tolkki

Refrão

Infinito – Para onde vamos daqui?
Infinito – Para onde vamos daqui?
Infinito – Para onde vamos?
Infinito – Para onde vamos daqui?

Final da música

Você faz seu próprio caminho
Enquanto você estiver aqui
Encontre seu lugar na vida
Faça seus sonhos se realizarem
Há muito mais que isso
Um milhão de modos de viver
Destranque a porta
Para o universo com amor
Liberte sua alma

Acho que dos temas principais da banda, o que a faz ter um tom épico na maioria dos álbuns, são justamente as letras:

Que colocam a gente pra cima, dizendo que vamos conseguir apesar de tudo, que nos fazem perguntas sobre nós mesmos (“Você é um lobo em pele de cordeiro?”), junto com as que falam sobre o Universo, o Destino, o Tempo. Ambos que acabam por fazer as músicas nelas mesmas, realmente maravilhosas, de outro planeta.

Sorte à Banda e ouçam o Infinite!

Stratovarius-Infinite-Trasera

Fica aquele desejo para o Kotipelto (que agora virou o líder da banda, com a saída do guitarrista e letrista épico, Timo Tolki), que ele volte a retomar estes temas mais universais, assim como sobre nossas vidas mesmo.

Freedom

Letras: Tolkki

Refrão

Como o vento eu estou livre para ir a qualquer lugar
Eu tenho minha música, ela dança no ar
Agora eu sei o que farei com minha vida
E você ouvirá meu chamado de liberdade!

Acho que no álbum Nemesis já tivemos uma “subida” — se comparado aos outros primeiros sem o Tolki — mesmo que ainda sinta falta daqueles riffs inconfundíveis do “gordinho mito”. E desejo isso (a volta dos temas universais), apesar de saber que letras como as do Destiny ou do Visions, provavelmente nem mais o gordinho da guitarra mitológica possa fazer novamente.

Enfim, espero que tenham curtido, ouçam galerinha, ouçam todos os três álbuns, curtam muito o Infinite que é quase o fechar de uma Era no Power Metal, e valeuzão demais a companhia! Metal para todos!

It’s a Mystery

Letras: Timo Kotipelto

Refrão

O que aconteceu então?
Foi uma estranha doença que matou a quase todos?
Ou teria sido a fome causada pela seca e um sol escaldante?
É um mistério – a maneira como eles desaparecem
Agora é história – nunca saberemos

Abraços!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Destiny, Stratovarius – Resenha: O Encontrar do próprio Destino!

Continuando a série de resenhas do Stratovarius, que teve início com o mítico Visions, cá estamos com álbum que mais gosto dos caras: Destiny! Espero que finalmente possam se encontrar ao ler esta review, e principalmente ao ouvir (e ler as letras) do Stratovarius!

Destiny, Stratovarius – Resenha: O Encontrar do próprio Destino!

destinywallResenhas de Álbuns do Stratovarius

Visions> Destiny> Infinite

Mais uma vez é motivo de imenso orgulho poder falar de outro álbum maravilhoso. Desta vez, cá estou para falar deste deleite do power metal, o mitológico ábum: Destiny, da banda finlandesa, é claro, Stratovarius.

Uma das coisas que mais admiro no Stratovarius, se é que não deixei claro na resenha do Visions, é que os caras sabem mesmo como fazer letras. A maioria, se não todas as letras tanto do Visions quanto do Destiny são maravilhosas. Aliás, para quem é fã e conhece toda a discografia dos caras, sabe que as letras deles são um primor.

Destiny

– Letras: Timo Tolkki

(Em Inglês e Espanhol, mas eu advirto, leia a letra toda!)

Refrão

Every second of day it is coming your way
(Cada segundo do dia está vindo na sua direção)
Future unknown is here to stay
(O Futuro desconhecido está aqui para ficar)
Got to open your mind
(Abra sua mente)
Of you will be led to astray
(Ou você vai se perder)
There’s a time to live
(Existe o tempo de viver)
There’s a time to die
(Existe o tempo de morrer)
But no one can escape the Destiny
(Mas ninguém pode escapar do Destino)

It’s time to say goodbye
(É hora de dizer adeus)
I know it will make you cry
(Eu sei que isso vai te fazer chorar)
You make your Destiny
(Você faz seu próprio Destino)
I know you’ll find the way
(Eu sei que você vai encontrar um jeito)
And outside Sun is bright
(E do lado de fora, o Sol brilha)
The things will be allright
(As coisas vão melhorar)
I will be back one day to you
(Eu voltarei um dia para você)
So please Wait For me
(Então por favor, Espere, por mim)

Do que versam as Letras do Stratovarius

Algumas falam do Tempo (Hands of Time), outras do Universo (Infinity), e algumas da Natureza (SOS). Ainda outras falam de amor, falam dos dias que nossa paixão nos faz uma falta danada (Coming Home). Ainda há as que falam de coisas terríveis como as Dreamspace, Twilight Time e Night Time Eclipse (suicídio). Enquanto há aquelas que falam do místico que nos dá esperança, como a Visions (Southern Cross), e outras… que falam do Destino.

SOS (Clipe)

– Letras: Timo Tolkki e Timo Kotipelto

Refrão

Why don’t we see what’s going on?
(Por que não vemos o que está acontecendo?
There are not so many years to be wasted
(Não exitem muitos anos mais para serem perdidos
Until the damage is done, and the beauty is gone
(Até o dano ser completo, e a beleza se esvair por inteira!)

E claro… tem aquelas que eu adoro, que nos colocam pra cima, que nos fazem não desistir nunca, como Tomorrow, Hunting and High Low, Awake the Giant, Know the Difference (“NEVER GIVE UP WIHTOUT A FIGHT!”). E exatamente por essas letras tão sublimes, que vão da mais pesada dor até o mais alto dos sentimentos, que este que vos escreve, é um fã vendido do Stratovarius.

Para mim, Timo Tolkki (ex-guitarrista e ex-líder da banda) além de fazer riffs inconfundíveis (você ouve o cara e sabe quem está tocando!) é um dos melhores letristas do power metal… do heavy metal. Aliás, do mundo da música. Enfim… vamos falar um pouco da história do Destiny e depois das melhores músicas (como vocês podem ver, as que mais gosto já estou bem aqui!).

A História do Destiny

Assim como o Visions, Destiny também é um álbum bastante premiado — diria eu que depois do Visions a galera deve ter esperado arduamente o próximo trabalho dos caras. Pois então, Destiny é o sétimo álbum de estúdio do Stratovarius e foi lançado em 5 de outubro de 1998.

Cold Winter Nights

Letras: Timo Kotipelto

Refrão

I have to find a way how to survive
(Eu tenho de encontrar uma forma de sobreviver)
I am surrounded by the starlight
(Estou cercado pelas luzes das estrelas)
I have to find the path
(Eu tenho de encontrar um caminho)
and to escape from the Cold Winter Nights
(e escapar, dessas Noites frias de Inverno)

Ele alcançou o NUMERO UM no Finnish albums chart (Finlândia) e lá ficou durante 17 semanas! Enquanto o single SOS ficou no segundo lugar e permaneceu por lá durante 11 semanas! Também vale citar que Destiny aparece também no German albums chart. Ou seja… estamos falando de um álbum sucesso de público pessoal.

Um pouco sobre o power metal do Straovarius

Então… estamos falando aqui de algumas músicas que eu sinceramente mais gosto, além de serem realmente maravilhosas. Eu até esqueci de falar um pouco do “estilo” do Stratovarius na primeira review. Basicamente, vocal fininho, riffs trabalhados e solos virtuosos, teclados míticos e bateria que varia da batida de heavy metal, até o clássico bumbo duplado que eu tanto amo.

4000 Rainy Nights

Letras: Timo Tolkki

Refrão

4000 Rainy Nights
(Durante 4000 noites chuvosas)
4000 Nights I´d be with you
(por 4000 noites chuvosas eu estaria com você)
4000 Rainy Nights with you
(por 4000 noites chuvosas eu estaria com você)

Se no Visions o destaque realmente são os teclados, os rifss e claro os vocais de Kotipelto, eu diria que no Destiny todo mundo está no mesmo nível altíssimo de virtuosismo. E como vocês podem perceber, caso eu continue falando só virão adjetivos positivos kk.

As músicas do Destiny

Destiny e Save Our Souls

destinywall2

Das músicas, vale citar a lindíssima Destiny (que muitos dizem ser a primeira, ou uma das primeiras do metal a contarem com um coral… acredito eu ser um coral de crianças, logo no começo da música) e que vamos combinar, tem uma das letras mais incríveis de toda a história do Metal. Eu posso falar porque já ouvi muita coisa, do Death até o White Metal. E Destiny meu Deus do céu, é um primor.

Segue com a lindíssima SOS (Save Our Souls) que também tem uma letra de cair o queixo (o refrão além de ser mito, o Kotipelto ainda dá uma “subida” incrível no final!) falando sobre a Natureza (tema recorrente), No Turning Back que é bem power metal, com teclados e bateria.

As “power metal na veia”

Stratovarius - Destiny - CD

Rebel, Play With Fire e Cold Winter Nights, cada uma falando de um tema diferente, mas todas também levadas no estilo clássico do power metal — solos virtuosos, teclado, bateria e vocal inspirado.

Na primeira falando sobre o que é ser Rebelde de verdade, aconselhando a sempre manter a cabeça erguida; Play with Fire, daquelas músicas de amor, desta vez aconselhando para “não brincar com o fogo”, e fechando com a que eu adoro Cold Winter Nights com uma letra meio que falando de sobreviver ao inverno, num jogo meio metafórico e vamos combinar, a música é uma das melhores do álbum.

As Lentas e o Épico no final

Creio que destaque das músicas lentas, vai para 4000 Rainy Nights, que apesar de não ser tão poética como Venus in the Morning tem um refrão bem balada, que eu curto muito.

Anthem of the World

Letras: Timo Tolkki

The setting sun creates another world
(O Sol se Pondo criou outro mundo)
The shadows fall another day is in the end
(A sombra desce, e um outro dia está no fim)
The Paradise is sleeping peacefully
(O Paraíso está dormindo pacificamente)
And one more day is again history
(E mais uma dia, novamente é história)

Refrão

Sing the Anthem Of The World
(Cantem a Canção do Mundo)
But will we ever learn
(Mas sempre nós vamos aprender)
To control our hate and to forgive
(A controlar nosso ódio e a perdoar)
We must learn to find the way
(Precisamos aprender a encontrar o caminho)
To just live another day
(Para viver o outro dia)
And be free like an Eagle in the sky
(E ser livres, como uma Águia no céu)

E o álbum termina com outra épica, Anthem of the World (A Canção do Mundo). Outra vez com um começo de música clássica, no estilo “Stratovarius de ser” com muitos riffs e “conselhos para ser sábio”. Tem um dos refrões mais lindos que já vi e ouvi, terminando com o coro, que imagino ter sido o mesmo de Destiny. E vou parar de falar bem viu kk.

Conclusão

stratovarius_-_destiny_front_inlay

Fiquem com as músicas que mais curto do álbum galera. Este que com certeza é um dos que mais gosto do Stratovarius e que merece uma ouvida de qualquer fã de metal. E agora se preparem, porque esta série de reviews é fechada com o álbum Infinite!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]