Arquivo da tag: therion

Sirius B, Therion – Resenha: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

Depois das reviews (resenhas) do mítico Vovin e do seu “irmão gêmeo” Lemuria, cá estamos para falar um pouco do mítico Sirius B. Se trata de outro álbum do Therion que muito marcou a vida deste que vos escreve. Fiquem com o melhor do metal sinfônico!

Sirius B, Therion: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

lemuria-sirius b

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como prometido, o especial do Therion de seus três álbuns acaba de chegar no seu último post. Desta vez falando do Sirius B (2004 – junto com o Lemuria) é o 12º de trabalho deles. Digamos que algumas músicas dele já diziam para aonde “o Therion iria apontar”.

Como curiosidade, quando o Christofer Johnsson (líder e guitarrista do Therion) deu uma entrevista a Global Domination, disse que o título faz referência a uma “estrela gêmea” da estrela “Sirius A” (assim ele a chamou).

A estrela Sirius, fiquem embasbacados, só foi descoberta por nós, meros ocidentais, há pouco tempo. Enquanto isso, uma tribo africana chamada Dogons (eles vivem em Mali) já tinham conhecimento dela desde tempos antigos e dizem ter sido visitados pelo “povo” (entidades) do sistema solar daquela estrela.

Tremeu na base? Trema não… é só o THERION!

Falando um pouco das músicas – Era de Kali!

sirius b capa

“The Blood of Kingu” digamos que é a mais animada das músicas. Tem um coro feminino sensacional no momento do refrão. Engraçado que dá aquela vontade de “headbengear”.

Notar também que Kingu era um monstro da mitologia suméria que foi morto por Marduk — de acordo ao Enûma Elish, todos nós viemos do sangue de Kingu. E sim… essa tem uma das letras mais “satanistas” dos caras: somos a descendência, a herança de Kingu! A letra dá medim! kk

“The Blood of Kingu” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Son of the Sun” já traz um pouco do que vai ser o Therion em 2007, mas não deixa de ser sensacional. A letra fala da história do faraó Akhenaton que queria adorar ao seu deus único Aton, forçando a todo o povo egípcio ao mesmo. No fim “ele se deu mal”… a letra é interessante porque “your god you let you down…” E sim… foi uma das primeiras tentativas de adoração a um “deus único”, apesar de que não dá pra dizer que “foi assim mesmo”.

“The Khlysti Evangelist” nunca quis ver a letra… acho que é uma das músicas mais fracas do álbum. Faz referência a Rasputin que se acredita, ter feito parte de uma “seita cristã” na Russia.

“Son of the Sun” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Dark Venus Persephone” tem aquela vibe mais gótica do Therion, mas tomada de coros e riffs maravilhosos. O final mesmo é um esplendor digno da esposa de Hades – Perséfone. Perséfone era a esposa do deus dos mortos no inverno, enquanto passava a primavera com sua mãe. Provavelmente tem uma letra tão linda quanto a música.

Agora… “Kali Yuga” (parte 1 e parte 2). Quantas vezes já li e reli essa letra em? Basicamente faz referência a deusa Kali e a Era de Ferro (que cá estamos). É quase um preâmbulo para Voyage of Gurdjieff: como se Kali fosse nos levar para outra “era” após a destruição desta era moderna. Destruição que Kali mesma nos trás.

Kali Yuga (Parte 2) – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Melek Taus – Os Grandes deuses!

sirius b contra-capa

“The Wondrous World of Punt” também com muita, mas muita referência gregoriana, é outra música mais lenta do álbum. Fala novamente da Africa: Punt era um reino perdido do leste africano. Nunca quis ver a letra.

“Melek Taus”… caramba como adoro essa música! O quanto já ouvi… Tenho uma história interessante. Quando eu começava a ler as traduções das letras, ganhei de presente uma camisa de um pavão com inscrições que pareciam antigas…

Pois bem, Melek Taus é o Anjo enviado por Deus para cuidar do OVO que é o Universo. É um deus Yazidi e eu cheguei a ler até um pouco do livro de leis deles – e a sua figura é a de um Pavão, como a camisa que ganhei!

“Melek Taus” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Claro que na letra do Therion, Melek Taus é um pouco “mais malvadinho”… E que solo, que refrão, que coro no fim da música!

Já “Call of Dagon” é a letra mais poética que eu já li do metal. Não tem muito o que dizer. Também tem um pouco da vibe do “Therion” do Gothic Kaballah… mas é uma canção perfeita. Dagon é um deus semita do mar e aparece nas obras de H. P. Lovecraft. Eu sempre achei que fosse uma deusa pela letra… continuo achando.

“Call of Dagon” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Terminando com “Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)” que tem umas das intros e finais mais líricas e operísticas da história do metal. É linda! Junto com Kali Yuga e tantas outras faz a gente headbeangear que nem louco! QUE MÚSICA FANTÁSTICA! Esse álbum não podia terminar de forma mais épica.

Georgy Gurdzhiev foi um filósofo místico, Ármeno e viajante, como aponta a música. Era um “expert” na cultura yazidi, e eu tenho certeza absoluta que o Therion “theronizou” ele nesta letra kk.

“Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)”

Ah sim! Nesta letra eu gosto de imaginar que é um “final” para as perguntas e questões que a Era de Ferro nos traz, colocadas em Kali Yuga. As frases que mais gosto são: “A vida é a única realidade então, só o é quando ‘Eu sou'” (na intro). Com o final: “… somos como maquinas? Não, nós podemos construir uma alma como um diamante negro”. Lindo, lirismo puro, expressão máxima e clássica de metal sinfônico+ocultismo.

Conclusão

sirius b interior da capa traseira

E aqui termino este especial do Therion. Espero que tenham gostado da review e principalmente das músicas. Como eu disse, elas falam muito comigo, mesmo sendo ocultistas e eu não deixando de ser Teísta. Boa música faz parte da vida sempre!

E aí? Somos como máquinas?

“Dark Venus Persephone” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

ps: Therion, volta com as duas guitarras, o bumbo-duplado seguindo de coro no fundo e principalmente algum gutural nas músicas! Volta pras antigas!! 🙂

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

Cá estamos nós para continuar nosso especial de resenhas do Therion! Agora falaremos um pouco do álbum Lemuria que foi lançado em formato de CD Duplo com o incrível Sirius B. Espero que gostem da review tanto quanto eu curto esses dois álbuns!

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

lemuria-sirius b

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

E finalmente cá estou para falar também do incrível Lemuria! É até interessante ver como o Therion produz álbuns sensacionais assim, dois de uma única vez. Mas como expliquei no texto sobre o Vovin, resolvi (por motivos pessoais também) fazer duas reviews — uma para cada álbum em separado.

Por que? Por que os dois são álbuns míticos, e cada uma merece a sua própria avaliação. Eu até poderia falar do Deggial ou mesmo do Crowing of Atlants ou do Secret of the Runes (esse eu adoro!) mas como muitas músicas dos dois fazem parte do meu repertório Theroniano, tive de falar deles.

Um pouco da História do Lemuria

lemuria-capa

O Lemuria é o 11º álbum do Therion. O título se refere à cidade de Lemuria. Eu não parei para pesquisar a respeito, mas é como se fosse uma espécie de cidade de Atlântida. Dela eu poderia falar com certo conhecimento, até porque li um “conto” chamado Nova Atlântida escrito pelo filósofo Francis Bacon.

Nele, Bacon tentou descrever mais ou menos uma história de navegantes que se perdem (acho que aqui mesmo no oceano atlântico) e acabam indo parar lá mesmo em Atlântida. Mas como estamos falando do Therion, vocês podem ter certeza que tem algo a ver com ocultismo. Lembrando sempre que o Lemuria foi lançando junto do Sirius B, que você pode ler a review seguindo o link.

Um pouco das Músicas do Álbum

Até Lemuria….

Aqui é uma situação interessante: Eu não sei se é porque sou fã, ou se porque “a coisa é assim mesmo”, mas eu gosto muito, de forma pessoal, de quase todas as músicas dele. É incrível um negócio desse! E como dessa vez a fonte da Wikipédia fala um pouquinho das letras….

Typhon

Muito bem… “Typhon” era um monstro (um Titã talvez?) que após perder o combate para Zeus, foi aprisionado no monte Etna. É a música mais pesada do álbum, com muitos guturais e é excelente. Eu nunca parei para ler a letra mesmo… mas deixo aí sobre o monstro.

“Uthark Runa” parece ser uma música que “sobrou” do Secret of the Runes: é completamente na vibe daquele álbum. As duas “Three Ships of Berik” fazem referência ao mitológico chefe dos godos: Berik.

Uthark Runa

Eu não parei para ler a letra, mas levando em consideração a parte que ele fala “Chamando todos os godos!” parece que realmente conta a história de quando Berik saiu com seus três navios se afastando de sua mãe Escandinávia. Diz a lenda que a tripulação dos navios foram os ancestrais dos godos. Em termo musical é a musica mais divertida e ao mesmo tempo “pesada” do álbum. Quem vê, diz que lembra “Viking Metal”.

Three Ships of Berik

A Lemuria é mais lenta e com vibe mais “gótica” até aqui. Como expliquei no post do Vovin o Therion não é gótico nem a pau… mas digamos que as “baladas deles”, por terem muita influência gregoriana (assim como em todas as músicas até o Gothic Kabbalah também tem) são assim. Lemuria passa um sentimento de mistério e de profundeza…

As Músicas Místicas – “Quetzalcoatl” – FIM DO MUNDO

Aqui começa o “lado pessoal Mesmo”. “Quetzalcoatl” foi a primeira música do Therion que resolvi olhar a tradução… Basicamente conta a história do retorno do deus sol Maia Quetzalcoatl: A Serpente Emplumada. Deus do Sol e da Terra (se bem lembro), Quetzalcoatl era adorado pelos maias… sua volta é como se trouxesse o “apocalipse”.

“Quetzalcoatl” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

Interessante dizer que lá atrás, sem ninguém pensar no tema, o Therion com “Quetzalcoatl” trouxe a ideia dos fins do Tempos com o fim do Calendário Maia. Lembra? 2012? É o que o Therion conta nessa música lançada ainda em 2004. Foi a primeira música deles que me fez realmente dizer “olha… que banda é essa??”. E o refrão é cantado em Espanhol!

“The Dreams of Swedenborg” conta a história, ou ao menos acho que conta (não vi a letra) de Swedenborg. Ele tinha sonhos que pareciam reais… sei bem pouco. Pelo que sei também, um tal de Immanuel Kant se interessou nas histórias dos sonhos lúcidos de Swedenborg certa vez… Uma das lentas do álbum, mas com a voz do próprio vocalista da banda.

“An Arrow from the Sun” vem com a história “meio deformada a lá draconianos” do grande Abaris Eiwar. Arqueiro e sacerdote do deus Apolo. Ganhou dele uma flecha que… bom… trazia sabedoria para quem fosse por ela flechado. É linda… linda… o começo da música é um deleite, os riffs maravilhosos, poxa vida!

“An Arrow from the Sun” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

“Abraxas”… Abraxas é uma versão provavelmente logo pós-cristã de Deus: Um deus não separado do bem e do mal, como argumenta a letra do Therion. A música é uma pergunta: “Como pode Deus entender o homem, se o Homem não é só bondade? — Precisamos de Abraxas!”. A música… cara… o final de Abraxas é um dos mais épicos do metal sinfônico!

Bumbo-duplado “trash metal” com um coro de fundo fantástico tornando tudo um clima de caos completo! Terror, sombra e escuridão! Depois a troca entre as sopranos e os barítonos fechando com um solo power metal MARAVILHOSO. Abraxas é uma das minhas favoritas do Therion!

Abraxas

E o álbum fecha com “Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt” que tem um refrão muito marcante com o vocalista e um fundo de coro gregoriano perfeito. Provavelmente conta a história de Prometheus — o titã que roubou o fogo dos deuses dando aos homens, e tendo como sentença seu fígado arrancado todo dia por uma águia. Provavelmente é uma versão “Theroniana” malvadona, como a que fizeram com Abaris Arqueiro, hehehe.

Eu poderia ficar aqui falando hoooras das letras do Therion, do som perfeito, da fusão sem igual entre o sinfônico, os coros, o canto gregoriano, os riffs de metal pesado… tudo isso. Mas é melhor ouvir! Se deliciem, porque vocês merecem o que há de melhor!

Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt

Abraços!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Vovin, Therion – Resenha: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

Bem-vindos meus amigos ao primeiro post da série de especiais do Therion: “O melhor metal sinfônico e ocultista”. Nesta resenha vamos tratar do álbum mais vendido da banda até aqui: Vovin. Espero que se deliciem com o “melhor-do-melhor” Metal!

Vovin, Therion – Review: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

vovin capa wall

Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como é falar do “melhor-do-melhor” de alguma coisa? Assim inicio este post que eu posso dizer para todos os amigos e amigas, eu realmente “enrolei” pra fazer, por simplesmente ter de escolher quais álbuns eu ia fazer as resenhas. Escolhi, claro, o Vovin e depois o Lemuria/ Sirius B (são álbuns “gêmeos” porque são duplos, mas argumento que cada um merece sua própria review).

Eu poderia falar do Secret of the Runes, do Theli (que é um marco para o metal sinfônico), do Deggial, do Crowning of Atlantis, e até de alguns outros mais desconhecidos como Bells of Doom e A’arab Zaraq – Lucid Dreaming. Mas escolhi esses três, cada um por motivos pessoais e especiais também. Mas agora é a hora do Vovin, e vamos para ele.

Um pouco da história do Vovin

O Vovin (1998) foi o sétimo álbum do Therion e foi o que mais vendeu, chegando a mais de 150,000 mil cópias apenas na Europa! E apesar do álbum levar o nome Therion na capa (a banda inteira), o Christofer (guitarrista da banda) nos diz que na verdade é um álbum solo dele mesmo. Por que?

Porque ele foi gravado inteiramente no estúdio com músicos que não são membros oficias do Therion — somente com ele liderando o projeto.

Rise of Sodom and Gomorrah – “Therion goes Classic”

Outra coisa interessante é que o nome Vovin quer dizer “dragão” em “Enochiano”: uma espécie de linguagem “angélical”/ ocultista. Não vou entrar muito no assunto desta linguagem, mas deixo a referência abaixo para quem quiser saber um pouco.

Entre os músicos convidados do Vovin está a cantora Sarah Jezebel Deva (que engordou um bucado de 1998 pra cá) que se trata simplesmente da vocalista (pelo menos até 2012) da banda Cradle of Filth. Ela é uma das cantoras mais conhecidas do meio “sinfônico-black metal” e na verdade é sempre bom citar essas referências.

Sobre o Therion e o Ocultismo

vovin contra-capa
“Clavicula Nox”

Outra coisa interessante a citar do Therion é que desde 1996, muitas das letras da banda são feitas por Thomas Karlsson (provavelmente, ele é o autor da lindíssima “Draconian Trilogy” deste mesmo Vovin; ela é um show de poesia oculta!).

Este Thomas é uma espécie de líder de uma seita ocultista chamada “Dragon Rouge”, assim como também é cantor de uma banda de death metal sinfônico chamada Shadowseeds. Na verdade… eu poderia dizer que o Therion é uma banda defensora da “seita” Draconiana. Therion quer dizer “A Grande Besta”, em referência a “To Mega Therion”, que é um dos nomes de Aleister Crowley, e também referência à banda Celtic Frost, que tem uma música com este nome.

"Black Sun"
“Black Sun”

Digamos assim… quando eu digo ocultismo eu não me refiro muito ao lado “bonzinho” do termo, mas ao lado “malvadinho” mesmo. Eu encaro o Therion como também um divulgador dessa seita religiosa (vamos lá… satanista no meu ver) de nome “Draconiana”. Mas calma… não tenham “tanto medo” — se é que hoje isso dá medo num mundo tão ateu kk.

Tenham calma porque todas as letras são maravilhas de poesia, algumas contam historias inteiras de mitos e lendas ancestrais, como a Ginnungagap do Secret of the Runes, que conta o mito de criação Viking (e a música é um deleite!). E tem várias outras, como An Arrow from the Sun, Quetzalcoatl, Abraxas (todas as três do Lemuria que tem uma review aqui mesmo).

Falando das Músicas e da Qualidade Musical do Vovin

“The Rise Of Sodom And Gomorrah” – Perfeição

vovin capa

Antes que alguém comece a pensar que “eu conheço todas as letras do Therion”, não, eu não conheço. Procuro ver a letra quando me interesso de algum jeito — as vezes de forma pessoal. Mas esse álbum começa logo com “The Rise Of Sodom And Gomorrah”. Só essa musica, ela e mais nada é toda a história do metal sinfônico.

Deixei uma versão de The Rise Of Sodom And Gomorrah ao vivo, que o Therion gravou junto com uma orquestra logo no começo do post. Uma das clássicas gravações “Therion Goes Classic” que todo fã de metal deve conhecer.

Sabe? PERFEIÇÃO? O Therion foi a primeira banda a colocar instrumentos orquestrais na composição inteira da música. Só agora o Epica começa a chegar perto disso — siga o link e veja a review do álbum Design your Universe do Epica.

Claro que as músicas além de composições orquestrais ainda possuem os coros que meu Deus, são maravilhosos! Dessa maneira  os violinos, celos, instrumentos de sopro e até os coros “não são o fundo da música”. Eles não fazem só “pampampam” como composições do Nightwish e do Epica. Eles SÃO As Músicas! Sem esses instrumentos e os coros NÃO TEM MUSICA NENHUMA.

Wine of Aluqah – Ao Vivo 2001

Esse foi para o Therion (até a época do Gothic Kabbalah) o grande diferencial e ponto de referência. Na verdade, eu não imagino o metal “operístico”, sinfônico, (ou que nome você dê para ele) sem que houvesse um “Therion”. Se qualquer banda de metal quer “chegar lá”, fazer o “melhor-do-melhor”, o ponto de partida e chegada são as composições do Therion.

Pois então… Vamos falar das MÚSICAS. Começando com a lenta, “Birth of Venus Illegitima”, seguida pela quase power metal “Wine of Aluqah” que deixo aqui  a versão de um show ao vivo dela (está ai no tube!). Clavicula Nox (cuja versão do Crowning of Atlantis eu acho muuito mais bonita musicalmente); The Wild Hunt que tem uma pegada mais power metal e forte no final e Eye of Shiva que é um pouco mais lenta que Venus Illegitima.

O Therion não é Gótico!!

Eu imagino que essas músicas mais lentas do Therion fazem as pessoas pensarem que a banda é “gothic metal”. Ledo, ledíssimo engano. Acho que essa impressão aumentou ainda mais com o álbum “Gothic Kabbalah”. No fundo eu nem gosto muito de discutir o assunto.

Mas o Therion começou essencialmente como Death e Black Metal. Ele tem sim algumas músicas que “lembram” gótico. Mas pode crer, pensar que o Therion é gótico é não entender de gótico e não entender de Metal.

Birth of Venus Illegitima (Official Live)

Temos ainda a Black Sun que tem um coro maior de tenores e parece ser mais “densa”. Todo álbum do Therion (pelo que lembro) tem uma canção mais ou menos como uma “oração”. Black Sun, se não me engano, é uma lenda sobre um imenso Sol Negro repleto de poder… não vou aprofundar. Fechando com a Raven of Dispersion, também na pegada mais gótica que eu já citei — com o final parecido com um orar gregoriano.

Draconian Trilogy – A Obra-Prima do Álbum e do Therion

Eu quero fechar mesmo com a obra-prima do álbum. Se The Rise of Sodom and Gomorrah não é o bastante, fomos brindados com Draconian Trilogy. As suas três partes: The Opening, Morning Star e Black Diamonds, são composições de uma só música e de uma só letra.

Draconian Trilogy – Therion Goes Classic

Assim como já dei uma dica acima: O Therion tem MUITA referência de canto Gregoriano em suas canções e aqui também se faz presente, CLARO.

E sinceramente, já ouvi e revi diversas versões dela (algumas ao vivo em orquestras que vou deixar aqui). Basicamente, vejo a letra como a própria interpretação “Theroniana” (para não dizer Draconiana) da possibilidade do ascender de “certa força”… Bom… Melhor não irem muito por mim (sei muito pouco do assunto). Vamos ficar com o final da música.

The diamonds gimmering in the darkness,
(Os Diamantes que brilham na escuridão, )
to be the stars in the night.
(para serem as estrelas na noite)
Black pearls will shine so bright,
(Perolas negras irão brilhar intensamente…)
of the draconian might.
(do Poder Draconiano)

Espero que tenham gostado!
Abraços!

ps: Antes que me perguntem eu sou Teísta (acredito em Deus). E sinceramente… quase deixei de ouvir o Therion ao ver algumas traduções. No fim, compreendi que é música e fala comigo de algum jeito. Entendam assim: nenhum metaleiro é 100% metal viu! Tanta banda de black metal que os caras depois se dizem cristãos kk.

Música boa é Música boa sempre!

Fonte:
Wikipedia (ING) Vovin: [Link]
Wikipedia (ING) Sarah Jezebel Deva: [Link]
Wikipedia (ING) Therion: [Link]
Wikipedia (ING) Enochian: [Link]
Wikipedia (ING) Thomas Karlsson: [Link]

Top 3 Cantoras Mais Lindas do Heavy Metal!

E cá estamos nós em mais uma das nossas Top listas! Desta vez listei as Top 3 Cantoras mais lindas do Heavy Metal. Certeza que os amigos e amigas vão curtir, sendo metaleiros ou não. Vem comigo!

Top 3 Cantoras Mais Lindas do Heavy Metal!

Simone Simons

Que olhar em dona Simone?!

Nossa, o que dizer da Simone? A dona da voz do Epica (cliquem para uma resenha do Design Your Universe),  ruiva, canta bem um vocal lírico — apesar que gostaria da banda sendo mais Symphonic/Opera Metal do que Heavy Metal com vocal feminino — é simplesmente maravilhosa, linda de mais, e já falei que ela é ruiva?

De 10 fãs de metal, 10 têm sonhos com mulheres ruivas como a Simone. Ela cantou algumas músicas com a melhor banda de metal da atualidade (o Kamelot até a saída de Khan) mostrando seu vocal e sua beleza nos clips que gravaram com eles.
E já disse que ela é ruiva?!

Cristina Scabbia

Que mulher sensual…Nossa!

Vocalista da banda de Gotic Metal Lacuna Coil, e  nem preciso dizer que ela é a mais sexy da lista. A italiana realmente é lindíssima, mas eu confesso que não gosto muito jeito que eles tocam. Não sei, gosto de uma boa cozinha (bateria) e sinto falta disso na banda.

Admiro muito a voz dela — dá aquela sensação de vazio que toda banda de gótico tem que fazer — mas pelo pouco que ouvi dos cds novos, me lembrei da Laura Pausini. Engraçado que elas se parecem, e suas vozes também! Mas taí uma mulher gostosa de mais!

Sharon den Adel

Lindíssima!

Cantora e uma das líderes do Within Temptation — que para mim deixou de ser metal (mesmo) depois do Silent Force, mas continua muito sensacional; e sim eu ainda sinto saudade dos tempos do Mother Earth.

É casada com o guitarrista da banda — não é possível! — e nossa, é maravilhosa de mais! Para completar, essa beldade é sem dúvida a melhor “cantora de fato” dessa lista, e já tem TRÊS (eu disse 3) Filhos! Uma verdadeira fada. E continua linda…aiai…

Tarja Turunen (um Bônus)

A Deusa do Heavy Metal

Todos nós sabemos que ela não é a mais bonita do heavy metal. Todos nós sabemos que até a cantora do Agonist deveria estar na lista por ser um pítel, mas foda-se. Estamos falando da MAIOR E MELHOR CANTORA DO MUNDO DO HEAVY METAL EVER!

Ninguém supera, superou ou superará o que ela já fez no Nightwish (cliquem para ver a uma resenha do álbum Century Child). E para completar — pelo que dizem todos os que entrevistaram-na — ela é um doce! Uma pessoa amabilíssima, que adora seus fãs — comigo incluso! Na verdade, ela é a Musa, a Deusa do Metal. A melhor cantora do Universo. Tarja nós te amamos!

Fiquem com a galeria de Imagens

————————

Alissa White Gluz que era do The Agonist e agora está no Arch Enemy.

Antes que alguém pergunte o motivo de eu ter deixado de lado a primeira (e para mim a melhor) cantora do Xandria, a moça do Theater of Tragedy, a Alissa que agora canta no Arch Enemy, as meninas que cantaram no Therion, ou pior a Emy lee — não considero o Evanescence metal — e até a Pitty… que também não canta metal, quero deixar claro: A lista é minha! Mhahahahaa!

E pô, a Simone é ruiva, a Cristina é sexy, a Sharon é uma fada, e a Tarja é um anjo! Melhor do que isso não fica. Abraços a todos e beijos às lindas amantes do heavy metal!

ps: E parem de ouvir Bieber crianças!
Elas são um bom motivo não?!
ps²: Preciso dizer que todas são uma delícia?!

Top 6 Covers do Heavy Metal

Você gosta de Heavy Metal? Ou só gosta de escutar boa música? Então seja bem vindo ou bem vinda ao Top 6 Covers do Heavy Metal! E eu não vou dizer quais as bandas escolhidas, porque quero que vocês se surpreendam! Venham e curtam!

Top 6 Covers do Heavy Metal

That Girl
Iron Maiden e FM

Iron Maiden e Adrian Smith, Ao Vivo!

A história dessa música me foi contada pelo grande fã de ambas as bandas, o grande amigo Alan Borges. Nas palavras dele:

Eles tocaram em um show. A informação que temos é que o ‘guita’ escreveu a canção apenas pra esse show com o Iron, The Entire The Population of Hackney. Andy Barnett escreveu That Girl especialmente para esse Projeto.

Ele era um antigo amigo de Adrian Smith, ‘guita’ do Iron Maiden e era conhecido do FM, aí tanto o FM quanto o Iron gravaram essa música. Cada um com a sua versão, mas a versão que mais se parece com a original é a do Iron. Inclusive tem o áudio desse show, com Adrian Smith cantando…”

Brigadão boss-master, tu é o cara!!
Tá postado o áudio do show!

Fame ou Soul De Verão
Adagio e Sandra de Sá


As letras são diferentes, o que me faz pensar que essa melodia/letra foi feita por outro autor, e Sandra reletrou ela para a versão brasileira — nos Comentários alguém descobriu mais ou menos a história da música e da letra, então qualquer dúvida vão aqui embaixo nos coments dar aquela olhadinha.

Tirando isso, a melodia, as partes do refrão são as mesmas. E na boa, ambas são fodas! E pensar que esse álbum do Adagio, é bemm pesadinho

Summer Night City
Abba  (A Original) e Therion

Ambos grupos suecos, e duas músicas simplesmente perfeitas; sem comentários. Sim, sou fã das duas bandas… E ah, como as meninas do ABBA eram lindas!

Still Loving You
Scorpions (A Original) e Sonata Arctica

Ah cara, que me perdoem a todos, mas o cover do Sonata está melhor que o original…

Fade to Black
Metallica e Sonata Arctica

Engraçado, eu já tinha ouvido essa do Metallica. Confesso que ambas são muiiito boas. Não sei qual é a melhor!

Over The Hills And Far Away
Original de Gary Moore, Versão Thyrfing e Nightwish (com participação de Tonny Kakko)

Esse cover foi dificílimo de encontra a história. Primeiro, essa música eu tinha achado há anos atrás, e como a maioria, pensava que se tratava de um música do Nightwish, cujo cover o Sonata Arctica tinha feito; desde então, sempre me encasquetei com isso, porque o vocal, e as guitarras, não são o estilo do Sonata.

Resolvi procurar e vi que uma música do Led Zeppelin também se chamava Over the Hills and Far Away, aí pensei, então essa gravação é deles! Ledo engano. Fui procurar a letra do Over the hills do Led, eai? A Letra era totalmente diferente, assim como a música — que é ótima por sinal. Puutz, parecia que minhas andanças de Sherloc não íam ser frutíferas.

Thyrfing (versão de Over the Hills)

Mas procurando ainda mais, achei no Youtube, a mesma música Cover de Over The Hills, atribuída ao Sonata, mas com o cara dizendo:

“This is the bonus track from the Thyrfing’s album ‘Urkraft’. A cover of Gary Moore that is quite unlike Thyrfing’s regular style”

“Isso é um “bonus Track” do álbum ‘Urkraft’ da banda Thyrfing. Um cover de Gary Moore que é um pouco diferente do estilo normal do Thyrfing” — (que por ser Viking Metal, deve ser beeem agressivo, e FODA, como o Moonsorrow)

“No, this is NOT Sonata Arctica. They have never made a cover of this song. However, the Nightwish version of the song features Tony Kakko, the singer of Sonata Arctica. That is probably the root of the confusion.”

“Não, isso NÃO é Sonata Arctica. Eles nunca fizeram um cover dessa música. De qualquer jeito, a versão do Nightwish tem um ‘feat’ com Tony Kakko (bom, isso aparece também no texto da wikipedia english, creio eu que Tony deve ter participado de algum jeito no cover feito pelo Night). Esta provavelmente deve ser a raiz da confusão.”

E, para completar a busca pelo cover perdido, temos no texto da wikipedia sobre o EP Over the Hills do Night: “The title song is a cover from the Northern Irish singer and guitarist Gary Moore, and has backing vocals by Tuomas Holopainen, Tapio Wilska and Kakko;”

“A música título — Over The Hills — é um cover do cantor norte irlandês e guitarrista, Gary Moore, e tem como ‘baking vocals’ Holopainen, Tapio e Tony Kakko! — ahaa!”

Então é isso. A música original é de Gary Moore, o segundo cover, a partir do lançamento do disco foi feito pela banda Thyrfing, e por fim, o cover do Nightwish teve Tony como Backing vocal, o que me faz pensar que todo mundo deve começar de algum lugar…

Minha opinião? A versão do Thyrfing é a melhor. Me desculpe meu Anjo Tarja Turunen, eu te amo, você é a deusa do Metal, mas não dá, os caras foram mais ‘celtas‘, se é que me entende…

Fontes (Over The Hills and Faraway):
Thyrfing: [Link] / Video do Youtube [Que mais me ajudou]
GaryMoore: [Link] / Over the Hills é do Album Wild Frontier
Nightwish: [Link]

Conclusão

abba_1Fala sério em? Quem diria que o Therion faria um cover do Abba! Do Abba! E que o Adagio lembraria de uma música regravada por aqui por dona Sandra de Sá? É o metal sempre surpreendendo!

E Sim, me inspirei no nosso querido Amigo e colunista, Ruan, com o seu Top10 Covers da Música Pop; valeuz pela ótima ideia cara!

Então é isso. Abraços e fuiiiz galerinha!