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Dom Casmurro: Um Clássico da Língua Portuguesa – Indicação

Agora vamos passar a uma pequena indicação do romance Dom Casmurro, obra-prima do mestre Machado de Assis. Sou um eterno fã do Bruxo do Cosme Velho, e foi um prazer falar sobre esse maravilhoso livro. Boa leitura!

machado de assis

Dom Casmurro: Um Clássico da Língua Portuguesa – Indicação

Tem algum tempo que não faço um post sobre livros aqui no blog. Desta vez, assim como fiz em Eurico, o Presbítero, vou fazer uma breve indicação sobre Dom Casmurro.

É realmente deveras emocionante poder escrever algumas linhas sobre qualquer obra de Machado de Assis. Li diversos livros dele — coloca ai na conta, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memórias Póstuma de Brás Cubas, Quincas Borba, etc — e me considero um grande fã desse gênio. Na verdade, na linha de ‘romances’, tenho Machado de Assis como o maior escritor que já li, e tomo ele como referência para qualquer outro autor Ueshiba Riichi?

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Um dos autores que apesar de só ter lido um livro dele, me recorda muito o estilo ‘irônico’ e ‘seco’ de ser é José Saramago. Quando li “Memorial do Convento” (para ler a indicação do livro de Saramago, só seguir o link) só me vinham comparações com o ‘Bruxo do Cosme Velho’.

O estilo ‘realista‘, por mais que Saramago jogue muito com ‘literatura fantástica‘ me colocava sempre em xeque no dizer, ‘como parece Machado de Assis, mas Machado é melhor’. Me falta ler por completo uma das grandes obras de Saramago: “Evangelho Segundo Jesus Cristo“. Eu até tentei…

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Romance x Novela

Mas antes de falar um pouco sobre o ‘romance’ em questão, vale à pena dar umas esticadas para falar de alguns termos. Primeiro, porque dizemos ‘romance‘? O termo romance não se refere a obras românticas somente, mas sim, a obras que se diferenciam de ‘novelas‘. Geralmente romances tendem a dar enfoque a um ou mais personagens principais, enquanto novelas tendem a narrar a vida de diversos personagens.

Então Dom Casmurro é ‘romance’ porque foca a vida de Bento, enquanto “O Cortiço“, que foca a vida dos personagens num cortiço está mais para novela — se bem que o termo novela se aplica mais a “Memórias de um Sargento de Milícias”, mas eu gosto de pensar que “O Cortiço” pode ser tomado como uma novela também. Mas, porque escolhi O Cortiço pra dar esse exemplo? Porque tanto Dom Casmurro como O Cortiço estão dentro da classificação ‘realismo/naturalismo’.

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Eu posso falar bem dessa classificação porque apesar de amar obras românticas, sou um louco por ‘realismo’. Então, obras realistas/naturalistas tendem a deixar de lado aquelas metáforas ‘desvairadas’ de obras românticas como ‘amar mais que a própria vida’, ‘por ela eu morro sem nenhum arrependimento’, etc.

Obras realistas focam mais ‘a vida como ela é’, sem aqueles rodeios melodramáticos que estamos acostumados — por causa das telenovelas.

Então meio que entendemos né?

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Um romance focado mais na vida de uma personagem — no caso o Bentinho — e realista, ou seja, uma obra sem ilusões ou saudades. Focada na realidade que é a vida do ser humano. Contudo só mais um detalhe: gosto de pensar que o fundador da Academia Brasileira de Letras era um ‘mestiço’, um homem negro. Hoje alguns historiadores tendem a pensar o mesmo.

Pois bem, lembrando que isso não é uma crítica e que só estou dando opiniões pessoal, olha lá! Enfim, Bento nos narra a história de sua vida. No começo ele explica o motivo do nome de seu livro e que mais tarde retornaria a escrever o que queria desde o começo.

Não vou dar muitos spoilers, mas temos em Dom Casmurro muito mais do que “Capitu traiu Bento com Escobar?”. Na verdade essa pergunta é a que de fato move discussões até hoje, mas o livro vai além dela. Coisas geniais e “maravilhosissímas” como o agregado José Dias, a própria mãe do Bentinho que é uma mulher ‘quase santa‘ e claro, a lindíssima Capitu com seus “olhos de cigana oblíqua e dissimulada“.

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“Romance de Crescimento”

Dom Casmurro é antes de tudo, porém, um romance ‘bibliográfico‘. Perpassa toda a vida do personagem e acaba causando empatia imediata com o leitor por causa disso. Por exemplo, quando éramos adolescentes e tivemos nosso primeiro beijo, como foi a decisão que era ‘nossa mesma’ e não de ‘nossos pais’, etc.

Esse tipo de obra é uma ‘obra clássica’ como a do mito da “Jornada do Herói aonde os personagens vão em busca de um sonho — shonen? — ou então de descoberta do ‘self’, ou “rito de passagem” — shoujo? Obras assim tendem a causar empatia com o leitor, e Machado foi genial ao usar o romance do tipo ‘crescimento’ para captar seus leitores.

Como isso não é uma crítica, vamos ao “Sentido da obra” e um “easter-egg”…

Dom CasmurroComo eu deixei meio por raso no começo, a coisa ao meu ver não fica na traição, ou no porquê a Capitu era uma na adolescência — forte e decidida — e depois fraca e pasma na idade adulta.

Ao meu ver, o sentido é: O livro é a visão de Bento do mundo. O que importa não é bem o que pensamos, mas o que o motivou a tomar suas decisões. É um livro de ‘percepção pessoal’ acima de tudo.

O “easter-egg” é que Machado sempre em algum momento, se coloca nos seus romances — assim gosto de pensar. Em alguma hora na fase adolescente de Bentinho, um menino mulatinho, um negrinho aparece vendendo bombons para ele e Capitu senão me engano. Eu arrisco dizer, que esse era o próprio Machado. Existem outras cenas assim nos outros livros dele…mas isso é outra história.

Então é isso. Se apressem e leiam essa obra-prima feita por um dos maiores escritos de nossa literatura. E aí? Você acha que estou errado? Capitu traiu mesmo Bento? Eu acho que sim…Ou será que…

Boa leitura!

Fonte:
[Link]
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Nazo no Kanojo X – Crítica: O Erotismo e o Simbolismo que fazem parte da Vida

Este é um dos textos que mais gostei de fazer no Afontegeek. Se trata da Crítica de Nazo no Kanojo X. Isso mesmo, daquele Anime da Namorada com Orgasmos de Saliva (sem spoilers). Você pode ver as Primeiras Impressões dele também. E boa leitura!

Run to The Hills…ou não.

Nazo no Kanojo X – Crítica: O Erotismo e o Simbolismo que fazem parte da Vida

E lá vamos nós para a minha primeira Critica de um anime. O irônico que tinha de ser de um dos animes mais controversos dessa temporada que acabou de acabar, e porquê não, um dos mais estranhos quais muitos amigos otakus vão ver em suas vidas. Sim, estou falando dele, Nazo no Kanojo X!

A Critica em trata do Roteiro e Direção, Trilha Sonora, Character Design e Personagens, Historia e Enredo, tudo nessa ordem, e sem nenhum spoiler para você amigo leitor. A Segunda Parte, que é apenas para quem viu o anime,  e que está cheia de Spoilers. É nela que está minha humilde opinião sobre o sentido da obra.

– Mas primeiro… A [the mine] SINOPSE:

Nazo no Konojo X, ou Namorada Misteriosa X, é um anime que veio de um mangá que é seinen que é ecchi também. Conta a história entre a menina Urabe Mikoto e o gurio Akira Tsubaki. A menina é a tal da menina do cuspe… De forma resumida, o cuspe dela parece transmitir sentimentos, pensamentos, e todo o tipo de coisa, para a pessoa que ela tem algum tipo de afeição/ligação especial, e vice-versa. Ai bem, é troca de saliva para cá e para lá. (Ecaaaa!)

Roteiro e Direção

Corree Akiraaa!

Não é muito habitual quando a gente tem quase a mesma opinião de nossas “primeiras impressões“. Falo isso porque mantenho o que disse lá, quando eu falei do Primor que eram o roteiro e a direção.

O Roteiro segue o estilo mais moderno, ou seja, ele não perde nosso tempo explicando mil coisas em seus mínimos detalhes. Na verdade, a justa graça desse anime está ai, em montar um certo mistério que envolve a nossa querida Urabe Mikoto.

E a Direção? Ela nos arma as cenas mais emocionantes e ao mesmo tempo intrigantes que você meu querido, ou querida amiga, vai ver. Quase sempre os episódios seguem em duas partes que se unem de modo inteligente, nos faz realmente querer ver o próximo e o próximo…episódio. Sem contar que, como o que liga os personagens e dá movimento à história, é o cuspe, o diretor fez aqui um trabalho magnânimo, onde nós ficamos “ahh não” quando vemos… Ou até mesmo, com uma perguntinha: Isso foi Bonito ou Nojento?

Trilha Sonora

Fãs de moe têm Espasmos — ahh, deixa de ser chato!

Esse é um ponto interessante. Eu não tinha notado a trilha sonora até reassistir para fazer a crítica. E comparando com os dois volumes e meio que li no mangá, nossa, a trilha sonora não poderia ser melhor. Nos momentos de emoção, te traz aquela dorzinha gostosa no lado esquerdo do peito, nos de comédia, ela ri junto com você, e nos de simbolismo-mistério, te intrigam ainda mais. Das trilhas sonoras que gostei mais,  só a de Guilty Crown ou a de Death Note.

Character Design e Personagens

Quem diria que seria tão geniosa em menina?

Aqui uma coisa deveras notável. O Estilo do mangaka é realmente “antigo” e o anime trouxe uma fidelidade mais bela para obra. Apesar de achar que todo mundo se parece um pouco, as diferenças estão justamente nos olhos, e nas personalidades dos personagens. Agora, um fato inusitado, o mangaka é muito mais “brincalhão” nos seus traços do mangá, enquanto o anime é mais secreto, mais misterioso, simbólico mesmo. Ponto para o anime.

Os personagens são extremamente densos. O que mais posso dizer? Que todas, eu disse, todas as personagens femininas deste anime são completas — algumas são doces, outras parecem tímidas, algumas brincam com o que os meninos sentem — todo o universo feminino às vezes em uma só personagem.  Sempre que vejo uma “menina-mulher” de Nazo, lembro instantaneamente da vida.

O jeito que elas sabem o que os rapazes pensam, ou quando elas estão mais vulneráveis nos momentos de fraquezas  emocionais. Os personagens femininos — muito a Urabe, a irmã do Tsubaki, a Oka — foram as responsáveis por eu ver o anime todo. Os meninos são exatamente o que éramos na adolescência, com um toque de anime. E como os dois, tanto meninos  quanto meninas, mentem para si mesmos, e para os outros, é uma coisa que poucas vezes vi em uma obra.

Ahhh!!! Run to the hills, And far away!

E sim meu amigo otaku, esqueça das mulheres que se matam pelo principal, que são burrinhas, ou que são realmente aspectos masculinos do próprio autor. Esqueça tudo o que você viu. E vocês meninas, eu realmente fico aqui pensando, se esse anime não é feito para vocês.

Historia e Enredo

É o amoooooorrr!!

Por fim, a história. E bom, ela é o casal em si e os que o cercam — não tem muita historia porque afinal, quase tudo é Mistério por aqui. Contudo dois pontos devem ser ressaltados:

Primeiro o sentido ambíguo da obra: “ensinar os japoneses adultos a se relacionarem” em meio “ao uso de simbolismos para exprimirem o que não se diz“; isso me deixou com uma dúvida imensa: Por que um autor tão genial para contar os laços entre um casal nos coloca em meio a tantas coisas misteriosas e esquisitas? Dúvida essa sobre o Sentido da obra, que eu tento responder humildemente no Segundo Texto de Nazo.

Segundo, o enredo por ser Realmente despretensioso, por contar a vida de um casal estranho —  que não se beijam, mas que trocam “fluidos” — e principalmente, de sempre te impressionar sobre Quem é dona Urabe Mikoto. Eu mesmo estou louco para ver o beijo do Akira com a Urabe!

Conclusão

É amigo, vai dizer que não?!

Ao fim, penso que tenham coragem como eu tive e vejam. Sim, temos usos descarados/latentes de simbolismo, é nojento e há um pouco de yaoi entre a namorada e o namorado. Mas, e quando não tem na vida real? Quando a mulher não divide com você o relacionamento? Quando ela não faz “ahh vamos, por favor“, ou então “ahh é, então nada de beijo hoje!” — quando ela não manda em nozes?!

E o echii seu Tassio? Aqui quase chego a dizer que é Belo de se ver. Tudo no seu devido lugar, no seu devido contexto, não mostrando por mostrar, mas sim porque às vezes,um rapaz fantasia sim com sua namorada — quer algo mais doce que isso? E ainda assim, não te mostra.

O que é isso na sua canga Urabe?!

ps: Por ser Seinen, ter alta dose simbólica, e ser feito para gente mais ‘véinha’, eu acho que pessoas muito novas não deveriam ver esse anime. Crianças, lembrem, é um Seinen!! Estão avisados, rs.

Nota do anime:
8,5/10 na escala Geass,
onde só Code Geass é 10, 🙂

Ficha do Anime:
Estúdio: Hoods Entertainment
Diretor: Ayumu Watanabe
Baseado na obra: Nazo no Kanojo X – Mangaká: Riichi Ueshiba

Então é isso, tomara que tenham gostado, e nossa, quero a Segunda Temporada desse anime urgentemente, desde com a mesma qualidade técnica, claro!

Abraços aos nerds, firmeza pros otakus!

Top 5 Músicas Românticas (Baladinhas)

Logo depois do Top 5 Clipes de MICHAEL JACKSON, já estamos aqui com o Top 5 Músicas Românticas, as Baladinhas para você ouvir quem você ama. Sabe aquelas baladinhas mais lentinhas para você ouvir no chamego? Pois bem, seja bem vindo/a e ouça com sua pessoa amada no momento do love!

Top 5 Músicas Românticas (Baladinhas)

Letter to Dana, Sonata Arctica

Autor da Imagem: http://xdesperatexangelx.deviantart.com/
[http://xdesperatexangelx.deviantart.com/]

Letter to Dana, como eu falei no meu post: O Melhor Cd de Metal do Universo, considero essa balada, simplesmente uma das melhores que já ouvi em toda a minha vida. Uma linda letra, uma melodia maravilhosa, guitarras poderosas, e nossa, taí uma great song para se ouvir juntinho.

Send me a Angel, Scorpions

Send me an Angel - Scorpions
Send me an Angel – Scorpions

Sem dúvida alguma Sen me an Angel leva o segundo lugar entre as melhores baladas. Alguém pode até me perguntar porque eu não escolhi a clássica Still Loving You…Mas vai perguntar só até ouvir essa música. Engraçado que a primeira vez que ouvi ela foi no seriado “Arquivo Morto”; pensei primeiro que fosse do Angra, mas depois me veio a certeza…Era o Scorpions.

E que refrão mais incrível!

“Here I am
[Aqui estou]
Will you send me an angel
[Você me enviará um anjo?]
Here I am
[Aqui estou]
In the land of the morning star”
[Na terra da Estrela da Manhã]

Sleeping Sun, Nightwish

Essa é de arrepiar. Primeiro que ela é do maravilhoso álbum Wishmaster; segundo quando o Nightwish vinha na sua formação original com a deusa do Metal, Tarja Turunen; e por terceiro e finalmente, uma das melhores baladas já feitas pelo grupo. Simplesmente emocionante. A Tarja linda e em um dos seus melhores momentos…e que letra senhores, que letra!

“I wish for this night-time
[Eu desejo que esta noite]
to last for a lifetime
[Dure por uma vida]
The darkness around me
[As trevas em volta de mim]
Shores of a solar sea
[Margens de um oceano solar]
Oh how I wish to go down with the sun
[Oh, como eu desejo me por com o sol]
Sleeping
[Dormindo]
Weeping
[Chorando]
With you”
[Com você]

Bard’s Song, Blind Guardian

bard's song

E por fim, mas não menos importante, tínhamos de vir com alguma do poderoso Blind Guardian. Confesso que fiquei em dúvida com Theatre of Pain e essa, mas no fim, venceu o Bardo. Não prometo nada, mas pode render momentos de pura magia…

Tomorrow will take us away
[O amanhã nos levará embora]
Far from home
[Longe do lar]
No one will ever know our names
[Ninguém jamais saberá o nosso nome]
But the bard’s songs will remain
[Mas as canções do bardo permanecerão]
Tomorrow all will be known
[Amanhã tudo terá terminado]
And You’re not alone
[E você não está sozinho]
So don’t be afraid
[Portanto não fique com medo]
In the dark and cold
[No escuro e no frio]
‘Cause the bard’s songs will remain
[Porque as canções do bardo permanecerão]
They all will remain
[Elas todas permanecerão]

Coming Home, Stratovarius

Essa foi uma escolha mais fácil de se fazer. Claro que temos outras do próprio Stratovarius que se bobearem, são até melhores que Coming Home; como a Wings of Tomorrow, Papilon, We Hold the Key, a desconhecida e belíssima When the night Meets the Day… mas meio que esse top5 também é uma escolha pessoal. E Coming home sempre me acompanha nas voltas para casa.

Uma letra simples, bonita, de retorno para os braços de quem  você ama. É mais como uma promessa mesmo. E aí, você bate na porta. Ou até mesmo como eu sempre imaginei, como um só retornar para o lar depois de um dia difícil ou de muito tempo fora. Fica aí a boa pedida caso você não conheça o Stratovarius.

Through the storms we’ve wandered
[Através de tempestades nós temos vagado]
Many mountains we have climbed
[Muitas montanhas nós escalamos]
The road is free
[O caminho está livre]
I’m coming Home
[Eu estou voltando para casa]


Eu sei, eu sei, essas músicas são tão lindas que quase correm lágrimas por entre nossos olhos, mas lembre-se, elas estão lá para ajudar no momento quentinho com aquele ou aquela que nós tanto queremos bem. E por quê eu não coloquei músicas de outros gêneros? Ora, porque como ouvinte de metal, coloquei as que mais emocionam os nerds e suas amadas, hehe…

Eu sei também que muitos de vocês ficaram chateados porque fala sério, essa lista é quase um um abraço ao metal Finlandês… mas se tiverem pedidos eu posso fazer mais playlists com outras bandas. É só pedirem. Por enquanto fiquem com meu especial de Clipes Sensuais, of course. Ficou maneirão.

É isso, abração!