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Sirius B, Therion – Resenha: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

Depois das reviews (resenhas) do mítico Vovin e do seu “irmão gêmeo” Lemuria, cá estamos para falar um pouco do mítico Sirius B. Se trata de outro álbum do Therion que muito marcou a vida deste que vos escreve. Fiquem com o melhor do metal sinfônico!

Sirius B, Therion: O Filho do Sol do Metal Sinfônico!

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Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como prometido, o especial do Therion de seus três álbuns acaba de chegar no seu último post. Desta vez falando do Sirius B (2004 – junto com o Lemuria) é o 12º de trabalho deles. Digamos que algumas músicas dele já diziam para aonde “o Therion iria apontar”.

Como curiosidade, quando o Christofer Johnsson (líder e guitarrista do Therion) deu uma entrevista a Global Domination, disse que o título faz referência a uma “estrela gêmea” da estrela “Sirius A” (assim ele a chamou).

A estrela Sirius, fiquem embasbacados, só foi descoberta por nós, meros ocidentais, há pouco tempo. Enquanto isso, uma tribo africana chamada Dogons (eles vivem em Mali) já tinham conhecimento dela desde tempos antigos e dizem ter sido visitados pelo “povo” (entidades) do sistema solar daquela estrela.

Tremeu na base? Trema não… é só o THERION!

Falando um pouco das músicas – Era de Kali!

sirius b capa

“The Blood of Kingu” digamos que é a mais animada das músicas. Tem um coro feminino sensacional no momento do refrão. Engraçado que dá aquela vontade de “headbengear”.

Notar também que Kingu era um monstro da mitologia suméria que foi morto por Marduk — de acordo ao Enûma Elish, todos nós viemos do sangue de Kingu. E sim… essa tem uma das letras mais “satanistas” dos caras: somos a descendência, a herança de Kingu! A letra dá medim! kk

“The Blood of Kingu” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Son of the Sun” já traz um pouco do que vai ser o Therion em 2007, mas não deixa de ser sensacional. A letra fala da história do faraó Akhenaton que queria adorar ao seu deus único Aton, forçando a todo o povo egípcio ao mesmo. No fim “ele se deu mal”… a letra é interessante porque “your god you let you down…” E sim… foi uma das primeiras tentativas de adoração a um “deus único”, apesar de que não dá pra dizer que “foi assim mesmo”.

“The Khlysti Evangelist” nunca quis ver a letra… acho que é uma das músicas mais fracas do álbum. Faz referência a Rasputin que se acredita, ter feito parte de uma “seita cristã” na Russia.

“Son of the Sun” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

“Dark Venus Persephone” tem aquela vibe mais gótica do Therion, mas tomada de coros e riffs maravilhosos. O final mesmo é um esplendor digno da esposa de Hades – Perséfone. Perséfone era a esposa do deus dos mortos no inverno, enquanto passava a primavera com sua mãe. Provavelmente tem uma letra tão linda quanto a música.

Agora… “Kali Yuga” (parte 1 e parte 2). Quantas vezes já li e reli essa letra em? Basicamente faz referência a deusa Kali e a Era de Ferro (que cá estamos). É quase um preâmbulo para Voyage of Gurdjieff: como se Kali fosse nos levar para outra “era” após a destruição desta era moderna. Destruição que Kali mesma nos trás.

Kali Yuga (Parte 2) – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Melek Taus – Os Grandes deuses!

sirius b contra-capa

“The Wondrous World of Punt” também com muita, mas muita referência gregoriana, é outra música mais lenta do álbum. Fala novamente da Africa: Punt era um reino perdido do leste africano. Nunca quis ver a letra.

“Melek Taus”… caramba como adoro essa música! O quanto já ouvi… Tenho uma história interessante. Quando eu começava a ler as traduções das letras, ganhei de presente uma camisa de um pavão com inscrições que pareciam antigas…

Pois bem, Melek Taus é o Anjo enviado por Deus para cuidar do OVO que é o Universo. É um deus Yazidi e eu cheguei a ler até um pouco do livro de leis deles – e a sua figura é a de um Pavão, como a camisa que ganhei!

“Melek Taus” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Claro que na letra do Therion, Melek Taus é um pouco “mais malvadinho”… E que solo, que refrão, que coro no fim da música!

Já “Call of Dagon” é a letra mais poética que eu já li do metal. Não tem muito o que dizer. Também tem um pouco da vibe do “Therion” do Gothic Kaballah… mas é uma canção perfeita. Dagon é um deus semita do mar e aparece nas obras de H. P. Lovecraft. Eu sempre achei que fosse uma deusa pela letra… continuo achando.

“Call of Dagon” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

Terminando com “Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)” que tem umas das intros e finais mais líricas e operísticas da história do metal. É linda! Junto com Kali Yuga e tantas outras faz a gente headbeangear que nem louco! QUE MÚSICA FANTÁSTICA! Esse álbum não podia terminar de forma mais épica.

Georgy Gurdzhiev foi um filósofo místico, Ármeno e viajante, como aponta a música. Era um “expert” na cultura yazidi, e eu tenho certeza absoluta que o Therion “theronizou” ele nesta letra kk.

“Voyage of Gurdjieff (The Fourth Way)”

Ah sim! Nesta letra eu gosto de imaginar que é um “final” para as perguntas e questões que a Era de Ferro nos traz, colocadas em Kali Yuga. As frases que mais gosto são: “A vida é a única realidade então, só o é quando ‘Eu sou'” (na intro). Com o final: “… somos como maquinas? Não, nós podemos construir uma alma como um diamante negro”. Lindo, lirismo puro, expressão máxima e clássica de metal sinfônico+ocultismo.

Conclusão

sirius b interior da capa traseira

E aqui termino este especial do Therion. Espero que tenham gostado da review e principalmente das músicas. Como eu disse, elas falam muito comigo, mesmo sendo ocultistas e eu não deixando de ser Teísta. Boa música faz parte da vida sempre!

E aí? Somos como máquinas?

“Dark Venus Persephone” – Tradução Maravilhosa e + informações sobre a letra no Youtube

ps: Therion, volta com as duas guitarras, o bumbo-duplado seguindo de coro no fundo e principalmente algum gutural nas músicas! Volta pras antigas!! 🙂

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

Cá estamos nós para continuar nosso especial de resenhas do Therion! Agora falaremos um pouco do álbum Lemuria que foi lançado em formato de CD Duplo com o incrível Sirius B. Espero que gostem da review tanto quanto eu curto esses dois álbuns!

Lemuria, Therion – Resenha: Quando um deus Maia faz parte do Metal Sinfônico

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Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

E finalmente cá estou para falar também do incrível Lemuria! É até interessante ver como o Therion produz álbuns sensacionais assim, dois de uma única vez. Mas como expliquei no texto sobre o Vovin, resolvi (por motivos pessoais também) fazer duas reviews — uma para cada álbum em separado.

Por que? Por que os dois são álbuns míticos, e cada uma merece a sua própria avaliação. Eu até poderia falar do Deggial ou mesmo do Crowing of Atlants ou do Secret of the Runes (esse eu adoro!) mas como muitas músicas dos dois fazem parte do meu repertório Theroniano, tive de falar deles.

Um pouco da História do Lemuria

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O Lemuria é o 11º álbum do Therion. O título se refere à cidade de Lemuria. Eu não parei para pesquisar a respeito, mas é como se fosse uma espécie de cidade de Atlântida. Dela eu poderia falar com certo conhecimento, até porque li um “conto” chamado Nova Atlântida escrito pelo filósofo Francis Bacon.

Nele, Bacon tentou descrever mais ou menos uma história de navegantes que se perdem (acho que aqui mesmo no oceano atlântico) e acabam indo parar lá mesmo em Atlântida. Mas como estamos falando do Therion, vocês podem ter certeza que tem algo a ver com ocultismo. Lembrando sempre que o Lemuria foi lançando junto do Sirius B, que você pode ler a review seguindo o link.

Um pouco das Músicas do Álbum

Até Lemuria….

Aqui é uma situação interessante: Eu não sei se é porque sou fã, ou se porque “a coisa é assim mesmo”, mas eu gosto muito, de forma pessoal, de quase todas as músicas dele. É incrível um negócio desse! E como dessa vez a fonte da Wikipédia fala um pouquinho das letras….

Typhon

Muito bem… “Typhon” era um monstro (um Titã talvez?) que após perder o combate para Zeus, foi aprisionado no monte Etna. É a música mais pesada do álbum, com muitos guturais e é excelente. Eu nunca parei para ler a letra mesmo… mas deixo aí sobre o monstro.

“Uthark Runa” parece ser uma música que “sobrou” do Secret of the Runes: é completamente na vibe daquele álbum. As duas “Three Ships of Berik” fazem referência ao mitológico chefe dos godos: Berik.

Uthark Runa

Eu não parei para ler a letra, mas levando em consideração a parte que ele fala “Chamando todos os godos!” parece que realmente conta a história de quando Berik saiu com seus três navios se afastando de sua mãe Escandinávia. Diz a lenda que a tripulação dos navios foram os ancestrais dos godos. Em termo musical é a musica mais divertida e ao mesmo tempo “pesada” do álbum. Quem vê, diz que lembra “Viking Metal”.

Three Ships of Berik

A Lemuria é mais lenta e com vibe mais “gótica” até aqui. Como expliquei no post do Vovin o Therion não é gótico nem a pau… mas digamos que as “baladas deles”, por terem muita influência gregoriana (assim como em todas as músicas até o Gothic Kabbalah também tem) são assim. Lemuria passa um sentimento de mistério e de profundeza…

As Músicas Místicas – “Quetzalcoatl” – FIM DO MUNDO

Aqui começa o “lado pessoal Mesmo”. “Quetzalcoatl” foi a primeira música do Therion que resolvi olhar a tradução… Basicamente conta a história do retorno do deus sol Maia Quetzalcoatl: A Serpente Emplumada. Deus do Sol e da Terra (se bem lembro), Quetzalcoatl era adorado pelos maias… sua volta é como se trouxesse o “apocalipse”.

“Quetzalcoatl” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

Interessante dizer que lá atrás, sem ninguém pensar no tema, o Therion com “Quetzalcoatl” trouxe a ideia dos fins do Tempos com o fim do Calendário Maia. Lembra? 2012? É o que o Therion conta nessa música lançada ainda em 2004. Foi a primeira música deles que me fez realmente dizer “olha… que banda é essa??”. E o refrão é cantado em Espanhol!

“The Dreams of Swedenborg” conta a história, ou ao menos acho que conta (não vi a letra) de Swedenborg. Ele tinha sonhos que pareciam reais… sei bem pouco. Pelo que sei também, um tal de Immanuel Kant se interessou nas histórias dos sonhos lúcidos de Swedenborg certa vez… Uma das lentas do álbum, mas com a voz do próprio vocalista da banda.

“An Arrow from the Sun” vem com a história “meio deformada a lá draconianos” do grande Abaris Eiwar. Arqueiro e sacerdote do deus Apolo. Ganhou dele uma flecha que… bom… trazia sabedoria para quem fosse por ela flechado. É linda… linda… o começo da música é um deleite, os riffs maravilhosos, poxa vida!

“An Arrow from the Sun” – Tradução Maravilhosa e no Youtube + informações sobre a letra da música

“Abraxas”… Abraxas é uma versão provavelmente logo pós-cristã de Deus: Um deus não separado do bem e do mal, como argumenta a letra do Therion. A música é uma pergunta: “Como pode Deus entender o homem, se o Homem não é só bondade? — Precisamos de Abraxas!”. A música… cara… o final de Abraxas é um dos mais épicos do metal sinfônico!

Bumbo-duplado “trash metal” com um coro de fundo fantástico tornando tudo um clima de caos completo! Terror, sombra e escuridão! Depois a troca entre as sopranos e os barítonos fechando com um solo power metal MARAVILHOSO. Abraxas é uma das minhas favoritas do Therion!

Abraxas

E o álbum fecha com “Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt” que tem um refrão muito marcante com o vocalista e um fundo de coro gregoriano perfeito. Provavelmente conta a história de Prometheus — o titã que roubou o fogo dos deuses dando aos homens, e tendo como sentença seu fígado arrancado todo dia por uma águia. Provavelmente é uma versão “Theroniana” malvadona, como a que fizeram com Abaris Arqueiro, hehehe.

Eu poderia ficar aqui falando hoooras das letras do Therion, do som perfeito, da fusão sem igual entre o sinfônico, os coros, o canto gregoriano, os riffs de metal pesado… tudo isso. Mas é melhor ouvir! Se deliciem, porque vocês merecem o que há de melhor!

Feuer Overtüre/Prometheus Entfesselt

Abraços!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Vovin, Therion – Resenha: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

Bem-vindos meus amigos ao primeiro post da série de especiais do Therion: “O melhor metal sinfônico e ocultista”. Nesta resenha vamos tratar do álbum mais vendido da banda até aqui: Vovin. Espero que se deliciem com o “melhor-do-melhor” Metal!

Vovin, Therion – Review: O Melhor do Metal Sinfônico e Ocultista

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Reviews de Álbuns do Therion

Vovin> Lemuria > Sirius B

Como é falar do “melhor-do-melhor” de alguma coisa? Assim inicio este post que eu posso dizer para todos os amigos e amigas, eu realmente “enrolei” pra fazer, por simplesmente ter de escolher quais álbuns eu ia fazer as resenhas. Escolhi, claro, o Vovin e depois o Lemuria/ Sirius B (são álbuns “gêmeos” porque são duplos, mas argumento que cada um merece sua própria review).

Eu poderia falar do Secret of the Runes, do Theli (que é um marco para o metal sinfônico), do Deggial, do Crowning of Atlantis, e até de alguns outros mais desconhecidos como Bells of Doom e A’arab Zaraq – Lucid Dreaming. Mas escolhi esses três, cada um por motivos pessoais e especiais também. Mas agora é a hora do Vovin, e vamos para ele.

Um pouco da história do Vovin

O Vovin (1998) foi o sétimo álbum do Therion e foi o que mais vendeu, chegando a mais de 150,000 mil cópias apenas na Europa! E apesar do álbum levar o nome Therion na capa (a banda inteira), o Christofer (guitarrista da banda) nos diz que na verdade é um álbum solo dele mesmo. Por que?

Porque ele foi gravado inteiramente no estúdio com músicos que não são membros oficias do Therion — somente com ele liderando o projeto.

Rise of Sodom and Gomorrah – “Therion goes Classic”

Outra coisa interessante é que o nome Vovin quer dizer “dragão” em “Enochiano”: uma espécie de linguagem “angélical”/ ocultista. Não vou entrar muito no assunto desta linguagem, mas deixo a referência abaixo para quem quiser saber um pouco.

Entre os músicos convidados do Vovin está a cantora Sarah Jezebel Deva (que engordou um bucado de 1998 pra cá) que se trata simplesmente da vocalista (pelo menos até 2012) da banda Cradle of Filth. Ela é uma das cantoras mais conhecidas do meio “sinfônico-black metal” e na verdade é sempre bom citar essas referências.

Sobre o Therion e o Ocultismo

vovin contra-capa
“Clavicula Nox”

Outra coisa interessante a citar do Therion é que desde 1996, muitas das letras da banda são feitas por Thomas Karlsson (provavelmente, ele é o autor da lindíssima “Draconian Trilogy” deste mesmo Vovin; ela é um show de poesia oculta!).

Este Thomas é uma espécie de líder de uma seita ocultista chamada “Dragon Rouge”, assim como também é cantor de uma banda de death metal sinfônico chamada Shadowseeds. Na verdade… eu poderia dizer que o Therion é uma banda defensora da “seita” Draconiana. Therion quer dizer “A Grande Besta”, em referência a “To Mega Therion”, que é um dos nomes de Aleister Crowley, e também referência à banda Celtic Frost, que tem uma música com este nome.

"Black Sun"
“Black Sun”

Digamos assim… quando eu digo ocultismo eu não me refiro muito ao lado “bonzinho” do termo, mas ao lado “malvadinho” mesmo. Eu encaro o Therion como também um divulgador dessa seita religiosa (vamos lá… satanista no meu ver) de nome “Draconiana”. Mas calma… não tenham “tanto medo” — se é que hoje isso dá medo num mundo tão ateu kk.

Tenham calma porque todas as letras são maravilhas de poesia, algumas contam historias inteiras de mitos e lendas ancestrais, como a Ginnungagap do Secret of the Runes, que conta o mito de criação Viking (e a música é um deleite!). E tem várias outras, como An Arrow from the Sun, Quetzalcoatl, Abraxas (todas as três do Lemuria que tem uma review aqui mesmo).

Falando das Músicas e da Qualidade Musical do Vovin

“The Rise Of Sodom And Gomorrah” – Perfeição

vovin capa

Antes que alguém comece a pensar que “eu conheço todas as letras do Therion”, não, eu não conheço. Procuro ver a letra quando me interesso de algum jeito — as vezes de forma pessoal. Mas esse álbum começa logo com “The Rise Of Sodom And Gomorrah”. Só essa musica, ela e mais nada é toda a história do metal sinfônico.

Deixei uma versão de The Rise Of Sodom And Gomorrah ao vivo, que o Therion gravou junto com uma orquestra logo no começo do post. Uma das clássicas gravações “Therion Goes Classic” que todo fã de metal deve conhecer.

Sabe? PERFEIÇÃO? O Therion foi a primeira banda a colocar instrumentos orquestrais na composição inteira da música. Só agora o Epica começa a chegar perto disso — siga o link e veja a review do álbum Design your Universe do Epica.

Claro que as músicas além de composições orquestrais ainda possuem os coros que meu Deus, são maravilhosos! Dessa maneira  os violinos, celos, instrumentos de sopro e até os coros “não são o fundo da música”. Eles não fazem só “pampampam” como composições do Nightwish e do Epica. Eles SÃO As Músicas! Sem esses instrumentos e os coros NÃO TEM MUSICA NENHUMA.

Wine of Aluqah – Ao Vivo 2001

Esse foi para o Therion (até a época do Gothic Kabbalah) o grande diferencial e ponto de referência. Na verdade, eu não imagino o metal “operístico”, sinfônico, (ou que nome você dê para ele) sem que houvesse um “Therion”. Se qualquer banda de metal quer “chegar lá”, fazer o “melhor-do-melhor”, o ponto de partida e chegada são as composições do Therion.

Pois então… Vamos falar das MÚSICAS. Começando com a lenta, “Birth of Venus Illegitima”, seguida pela quase power metal “Wine of Aluqah” que deixo aqui  a versão de um show ao vivo dela (está ai no tube!). Clavicula Nox (cuja versão do Crowning of Atlantis eu acho muuito mais bonita musicalmente); The Wild Hunt que tem uma pegada mais power metal e forte no final e Eye of Shiva que é um pouco mais lenta que Venus Illegitima.

O Therion não é Gótico!!

Eu imagino que essas músicas mais lentas do Therion fazem as pessoas pensarem que a banda é “gothic metal”. Ledo, ledíssimo engano. Acho que essa impressão aumentou ainda mais com o álbum “Gothic Kabbalah”. No fundo eu nem gosto muito de discutir o assunto.

Mas o Therion começou essencialmente como Death e Black Metal. Ele tem sim algumas músicas que “lembram” gótico. Mas pode crer, pensar que o Therion é gótico é não entender de gótico e não entender de Metal.

Birth of Venus Illegitima (Official Live)

Temos ainda a Black Sun que tem um coro maior de tenores e parece ser mais “densa”. Todo álbum do Therion (pelo que lembro) tem uma canção mais ou menos como uma “oração”. Black Sun, se não me engano, é uma lenda sobre um imenso Sol Negro repleto de poder… não vou aprofundar. Fechando com a Raven of Dispersion, também na pegada mais gótica que eu já citei — com o final parecido com um orar gregoriano.

Draconian Trilogy – A Obra-Prima do Álbum e do Therion

Eu quero fechar mesmo com a obra-prima do álbum. Se The Rise of Sodom and Gomorrah não é o bastante, fomos brindados com Draconian Trilogy. As suas três partes: The Opening, Morning Star e Black Diamonds, são composições de uma só música e de uma só letra.

Draconian Trilogy – Therion Goes Classic

Assim como já dei uma dica acima: O Therion tem MUITA referência de canto Gregoriano em suas canções e aqui também se faz presente, CLARO.

E sinceramente, já ouvi e revi diversas versões dela (algumas ao vivo em orquestras que vou deixar aqui). Basicamente, vejo a letra como a própria interpretação “Theroniana” (para não dizer Draconiana) da possibilidade do ascender de “certa força”… Bom… Melhor não irem muito por mim (sei muito pouco do assunto). Vamos ficar com o final da música.

The diamonds gimmering in the darkness,
(Os Diamantes que brilham na escuridão, )
to be the stars in the night.
(para serem as estrelas na noite)
Black pearls will shine so bright,
(Perolas negras irão brilhar intensamente…)
of the draconian might.
(do Poder Draconiano)

Espero que tenham gostado!
Abraços!

ps: Antes que me perguntem eu sou Teísta (acredito em Deus). E sinceramente… quase deixei de ouvir o Therion ao ver algumas traduções. No fim, compreendi que é música e fala comigo de algum jeito. Entendam assim: nenhum metaleiro é 100% metal viu! Tanta banda de black metal que os caras depois se dizem cristãos kk.

Música boa é Música boa sempre!

Fonte:
Wikipedia (ING) Vovin: [Link]
Wikipedia (ING) Sarah Jezebel Deva: [Link]
Wikipedia (ING) Therion: [Link]
Wikipedia (ING) Enochian: [Link]
Wikipedia (ING) Thomas Karlsson: [Link]

Destiny, Stratovarius – Resenha: O Encontrar do próprio Destino!

Continuando a série de resenhas do Stratovarius, que teve início com o mítico Visions, cá estamos com álbum que mais gosto dos caras: Destiny! Espero que finalmente possam se encontrar ao ler esta review, e principalmente ao ouvir (e ler as letras) do Stratovarius!

Destiny, Stratovarius – Resenha: O Encontrar do próprio Destino!

destinywallResenhas de Álbuns do Stratovarius

Visions> Destiny> Infinite

Mais uma vez é motivo de imenso orgulho poder falar de outro álbum maravilhoso. Desta vez, cá estou para falar deste deleite do power metal, o mitológico ábum: Destiny, da banda finlandesa, é claro, Stratovarius.

Uma das coisas que mais admiro no Stratovarius, se é que não deixei claro na resenha do Visions, é que os caras sabem mesmo como fazer letras. A maioria, se não todas as letras tanto do Visions quanto do Destiny são maravilhosas. Aliás, para quem é fã e conhece toda a discografia dos caras, sabe que as letras deles são um primor.

Destiny

– Letras: Timo Tolkki

(Em Inglês e Espanhol, mas eu advirto, leia a letra toda!)

Refrão

Every second of day it is coming your way
(Cada segundo do dia está vindo na sua direção)
Future unknown is here to stay
(O Futuro desconhecido está aqui para ficar)
Got to open your mind
(Abra sua mente)
Of you will be led to astray
(Ou você vai se perder)
There’s a time to live
(Existe o tempo de viver)
There’s a time to die
(Existe o tempo de morrer)
But no one can escape the Destiny
(Mas ninguém pode escapar do Destino)

It’s time to say goodbye
(É hora de dizer adeus)
I know it will make you cry
(Eu sei que isso vai te fazer chorar)
You make your Destiny
(Você faz seu próprio Destino)
I know you’ll find the way
(Eu sei que você vai encontrar um jeito)
And outside Sun is bright
(E do lado de fora, o Sol brilha)
The things will be allright
(As coisas vão melhorar)
I will be back one day to you
(Eu voltarei um dia para você)
So please Wait For me
(Então por favor, Espere, por mim)

Do que versam as Letras do Stratovarius

Algumas falam do Tempo (Hands of Time), outras do Universo (Infinity), e algumas da Natureza (SOS). Ainda outras falam de amor, falam dos dias que nossa paixão nos faz uma falta danada (Coming Home). Ainda há as que falam de coisas terríveis como as Dreamspace, Twilight Time e Night Time Eclipse (suicídio). Enquanto há aquelas que falam do místico que nos dá esperança, como a Visions (Southern Cross), e outras… que falam do Destino.

SOS (Clipe)

– Letras: Timo Tolkki e Timo Kotipelto

Refrão

Why don’t we see what’s going on?
(Por que não vemos o que está acontecendo?
There are not so many years to be wasted
(Não exitem muitos anos mais para serem perdidos
Until the damage is done, and the beauty is gone
(Até o dano ser completo, e a beleza se esvair por inteira!)

E claro… tem aquelas que eu adoro, que nos colocam pra cima, que nos fazem não desistir nunca, como Tomorrow, Hunting and High Low, Awake the Giant, Know the Difference (“NEVER GIVE UP WIHTOUT A FIGHT!”). E exatamente por essas letras tão sublimes, que vão da mais pesada dor até o mais alto dos sentimentos, que este que vos escreve, é um fã vendido do Stratovarius.

Para mim, Timo Tolkki (ex-guitarrista e ex-líder da banda) além de fazer riffs inconfundíveis (você ouve o cara e sabe quem está tocando!) é um dos melhores letristas do power metal… do heavy metal. Aliás, do mundo da música. Enfim… vamos falar um pouco da história do Destiny e depois das melhores músicas (como vocês podem ver, as que mais gosto já estou bem aqui!).

A História do Destiny

Assim como o Visions, Destiny também é um álbum bastante premiado — diria eu que depois do Visions a galera deve ter esperado arduamente o próximo trabalho dos caras. Pois então, Destiny é o sétimo álbum de estúdio do Stratovarius e foi lançado em 5 de outubro de 1998.

Cold Winter Nights

Letras: Timo Kotipelto

Refrão

I have to find a way how to survive
(Eu tenho de encontrar uma forma de sobreviver)
I am surrounded by the starlight
(Estou cercado pelas luzes das estrelas)
I have to find the path
(Eu tenho de encontrar um caminho)
and to escape from the Cold Winter Nights
(e escapar, dessas Noites frias de Inverno)

Ele alcançou o NUMERO UM no Finnish albums chart (Finlândia) e lá ficou durante 17 semanas! Enquanto o single SOS ficou no segundo lugar e permaneceu por lá durante 11 semanas! Também vale citar que Destiny aparece também no German albums chart. Ou seja… estamos falando de um álbum sucesso de público pessoal.

Um pouco sobre o power metal do Straovarius

Então… estamos falando aqui de algumas músicas que eu sinceramente mais gosto, além de serem realmente maravilhosas. Eu até esqueci de falar um pouco do “estilo” do Stratovarius na primeira review. Basicamente, vocal fininho, riffs trabalhados e solos virtuosos, teclados míticos e bateria que varia da batida de heavy metal, até o clássico bumbo duplado que eu tanto amo.

4000 Rainy Nights

Letras: Timo Tolkki

Refrão

4000 Rainy Nights
(Durante 4000 noites chuvosas)
4000 Nights I´d be with you
(por 4000 noites chuvosas eu estaria com você)
4000 Rainy Nights with you
(por 4000 noites chuvosas eu estaria com você)

Se no Visions o destaque realmente são os teclados, os rifss e claro os vocais de Kotipelto, eu diria que no Destiny todo mundo está no mesmo nível altíssimo de virtuosismo. E como vocês podem perceber, caso eu continue falando só virão adjetivos positivos kk.

As músicas do Destiny

Destiny e Save Our Souls

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Das músicas, vale citar a lindíssima Destiny (que muitos dizem ser a primeira, ou uma das primeiras do metal a contarem com um coral… acredito eu ser um coral de crianças, logo no começo da música) e que vamos combinar, tem uma das letras mais incríveis de toda a história do Metal. Eu posso falar porque já ouvi muita coisa, do Death até o White Metal. E Destiny meu Deus do céu, é um primor.

Segue com a lindíssima SOS (Save Our Souls) que também tem uma letra de cair o queixo (o refrão além de ser mito, o Kotipelto ainda dá uma “subida” incrível no final!) falando sobre a Natureza (tema recorrente), No Turning Back que é bem power metal, com teclados e bateria.

As “power metal na veia”

Stratovarius - Destiny - CD

Rebel, Play With Fire e Cold Winter Nights, cada uma falando de um tema diferente, mas todas também levadas no estilo clássico do power metal — solos virtuosos, teclado, bateria e vocal inspirado.

Na primeira falando sobre o que é ser Rebelde de verdade, aconselhando a sempre manter a cabeça erguida; Play with Fire, daquelas músicas de amor, desta vez aconselhando para “não brincar com o fogo”, e fechando com a que eu adoro Cold Winter Nights com uma letra meio que falando de sobreviver ao inverno, num jogo meio metafórico e vamos combinar, a música é uma das melhores do álbum.

As Lentas e o Épico no final

Creio que destaque das músicas lentas, vai para 4000 Rainy Nights, que apesar de não ser tão poética como Venus in the Morning tem um refrão bem balada, que eu curto muito.

Anthem of the World

Letras: Timo Tolkki

The setting sun creates another world
(O Sol se Pondo criou outro mundo)
The shadows fall another day is in the end
(A sombra desce, e um outro dia está no fim)
The Paradise is sleeping peacefully
(O Paraíso está dormindo pacificamente)
And one more day is again history
(E mais uma dia, novamente é história)

Refrão

Sing the Anthem Of The World
(Cantem a Canção do Mundo)
But will we ever learn
(Mas sempre nós vamos aprender)
To control our hate and to forgive
(A controlar nosso ódio e a perdoar)
We must learn to find the way
(Precisamos aprender a encontrar o caminho)
To just live another day
(Para viver o outro dia)
And be free like an Eagle in the sky
(E ser livres, como uma Águia no céu)

E o álbum termina com outra épica, Anthem of the World (A Canção do Mundo). Outra vez com um começo de música clássica, no estilo “Stratovarius de ser” com muitos riffs e “conselhos para ser sábio”. Tem um dos refrões mais lindos que já vi e ouvi, terminando com o coro, que imagino ter sido o mesmo de Destiny. E vou parar de falar bem viu kk.

Conclusão

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Fiquem com as músicas que mais curto do álbum galera. Este que com certeza é um dos que mais gosto do Stratovarius e que merece uma ouvida de qualquer fã de metal. E agora se preparem, porque esta série de reviews é fechada com o álbum Infinite!

Fonte:
Wikipedia (ING): [Link]

Visions, Stratovarius – Resenha: Quando o Místico encontra o Melhor do Power Metal!

E cá estamos meus amigos e amigas, para falar de um dos melhores álbuns da história do power metal, e do heavy metal mesmo. O mitológico Visions, de uma das melhores bandas de power metal do mundo, o Stratovarius! Espero que curtam a resenha e que se agraciem com este clássico do metal!

Visions do Stratovarius – Resenha: Quando o Místico encontra o Melhor do Power Metal!

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Resenha de Álbuns do Stratovarius

Visions> Destiny> Infinite

Nossa é muita, mas muita emoção mesmo falar desse álbum. Acho que porque como fã do Stratovarius (que sou e não tenho vergonha de falar) é como se eu estivesse falando, e estou mesmo, de um dos melhores cds de metal de toda história. Sabe? Quando você encara o melhor do metal?

É que nem se eu fosse falar de Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, ou então de Star Wars, obras que sou um imenso fã e que sei serem algumas das melhores coisas já feitas (sei que há controvérsias sobre Star Wars… mas sou fã, não estou nem ai rs). E todas em breve, terão reviews aqui no site.

The Kiss of Judas (Clipe)

– Letra da Música: Timo Kotipelto

REFRÃO

Approaching visions of things
(Visões de coisas que se aproximam)
I can’t recall (Que não posso relembrar…)
A familiar smile awakes the pain
(Um sorriso familiar desperta a dor)

Unkept promises (Promessas não cumpridas)
The night awaits (A noite espera)
The act of confidence (O ato de confiança)
The kiss of Judas (O Beijo de Judas)
I feel the lips on my cheek (Eu sinto os lábios na minha face)
The kiss of Judas (O Beijo de Judas)
Haunts me once again (Persegue-me outra vez)

Um pouco da História do Visions

visions arte

Enfim… antes de fazer os costumeiros comentários das músicas, um pouco de informações sobre os álbuns. A primeira é que o Visions é o sexto álbum do Stratovarius (logo depois do mítico Episode) e foi lançado em 28 de Abril 1997. O Cd alcançou o 4º Lugar no Finnish albums chart e lá ficou por 23 semanas!! Meio que é uma lista de “melhores álbuns de metal” da Finlândia, e que também existe na Suécia.

Black Diamond

– Letra da Música: Timo Kotipelto

REFRÃO

I know I can’t stay by your side forever
But I know I won’t forget your beauty
My black diamond

Sim eu sei, eu não posso ficar para sempre ao seu lado,
Mas eu também sei, que eu não vou esquecer nunca sua beleza,
minha linda “diamante negro” — como dar foras com estilo.

Ainda falando de informações, o crítico Steve Huey do AllMusic (crítica especializada) deu 4 estrelas de 5 ao Visions, fazendo bons elogios e mais algumas críticas. Já na Rock Hard o álbum alcançou 9,5 de 10! E em 2005 o Visions ficou no ranking 297, também na revista Rock Hard, no livro “Os 500 Melhores Álbuns de Rock & Metal de Todos os Tempos.

Ou seja… estamos falando aqui de um álbum que todo o cenário internacional do heavy metal respeita e ama. Então galera… sentiram a vibe?

As Músicas do Álbum

Paradise

– Letra da Música: Timo Tolkki

REFRÃO

Like the birds in the sky (Como pássaros nos céus)
We are flying so high (Estamos voando tão alto)
Without making any kind of sacrifice (Sem fazer nenhum sacrifício)
We’ve got so little time (Nós temos tão pouco tempo)
To undo this crime (para desfazer este crime)
Or we’ll lose (Ou vamos perder…)
Our paradise (Nosso Paraíso!)

Falando agora das músicas, eu como sempre separei aquelas que realmente mais gosto, junto com as letras delas, e vocês podem curtir aí. Mas é aquela, praticamente todo o álbum é um primor. Começando com The Kiss of Judas (que deixo o clipe aqui para vocês verem) que conta com um dos melhores solos de teclado/ guitarra que eu já ouvi.

E poxa vida… Black Diamond. Dizem as boas línguas que o solo de teclado é inspirado em uma música clássica. E nossa, você se tocaram que a letra na verdade é um dos melhores “foras” que se pode dar em um amor que já passou? rs Coisa do metal, que vai desde o amor, até músicas místicas!

Destaque também para Legions, The Abyss of Your Eyes, Paradise que conta com uma das melhores letras “sobre a natureza” que o Stratovarius já fez (apesar que gosto mais de S.O.S. do álbum Destiny que vou falar aqui também!) e Coming Home, que sinceramente, é uma música que sempre canto na hora que estou voltando pra casa — e um dia, vou cantar quando estiver voltando para minha amada, assim que a encontrar kk.

Coming Home

– Letra da Música: Timo Tolkki

I’d climb the highest mountain,
(Eu escalaria a Montanha Mais Alta)
I’d cross the seven seas
(Atravessaria os Sete Mares)
just to see your smile again
(Apenas para ver seu sorriso de novo)

REFRÃO

Ohh through the storms we’ve wandered,
(Ohh… Através das tempestades nós vagamos)
many mountains we have climbed
(Muita montanhas escalamos)
All the bad times are behind
(Todas as horas ruins ficaram para trás)
The road, the road is free –
(O caminho, o caminho está livre)
I’m coming Home
(Estou voltando para casa!)

E para terminar, a música que considero até hoje uma das melhores já feitas pelo Stratovarius e uma das melhores de todo o heavy metal. Com a letra inspirada na Centurias de Nostradamus, ela tem a capacidade de sempre me fazer suar pelos olhos, principalmente no finalzinho. Uma música épica para terminar um álbum épico demais.

Conclusão e o Álbum em si

stratovarius-visions-cd-autografado

E eu não vou mentir não. Sinto falta do tempo mais místico do Stratovarius. Temas que vêm desde Twilight Time e estiveram conosco até o queridíssimo Infinite. Músicas que falam sobre o Tempo, o Destino… Destiny, que é outro álbum do Stratovarius resenhado aqui, no Afontegeek!

E sobre o álbum, acho que a evolução do Episode para o Visions foi realmente assustadora. Por mais que Episode seja um cd maravilhoso, tudo parece mais entrosado, dinâmico e vivo no Visions. Eu devo dizer que é um dos melhores álbuns de power metal já feitos mesmo.

Deixo a música Visions no fim do texto, com as melhores partes da letra. Como metaleiro sinceramente espero que vocês ouçam ela inteira pessoal! Merece e sei que vocês vão adorar!

Visions (Southern Cross)

– Letra da Música: Timo Tolkki

REFRÃO – Primeira parte

The world keeps turning while)
(O mundo continua girando, enquanto)
people yearn for more
(o povo espera por mais)
Mother nature is crying for change
(A Mãe Natureza está chorando por mudança)
The time will come when we
(O tempo vai chegar, quando todos)
all must pay for what we have done,
(Nós teremos de pagar pelo que fizemos)
are you prepared for that?
(Você está preparado para isso?)

Signs of the end I see
(Eu vi Sinais do FIM)
let them hear my voice
(Deixe-os ouvir MINHA VOZ)
in every corner of the world
(Em todo o canto do mundo)
Take heed of the warnings that I give
(Ouçam bem os avisos que eu dou)
I have seen the Southern Cross forming in the sky
(EU VI A CRUZ DO SUL se formando no céu!)

“Por quarenta anos o arco-íris não aparecerá
por quarenta anos ele poderá ser visto todo dia
a Terra ressequida deverá secar mais a cada dia
e uma grande inundação quando for o tempo ”
-Nostradamus: Século I: 17

Visions - Front

When the comet tears out the sky
(Quando os cometas caírem dos céus
You and I must die
(Você e eu devemos morrer)

After all this the time will
(Depois de tudo isto, o tempo virá)
come for the chosen ones
(para os escolhidos)
To rise from their graves to be free again
(para se levantarem de suas sepulturas e serem livres novamente)

The beast is gone forever
(A Besta se foi para sempre)
there´s no more pain
(não há mais dor)
Instead so many things for us to attain
(em vez de muitas coisas para nos atingir)
The sun is shining brightly after the rain
(o sol está refulgindo brilhantemente após a chuva)
The land is green and full of life again
(A terra está verde e cheia de vida novamente)

The sorrows wiped away now
(A tristeza se foi totalmente agora)
It´s time to smile
(É hora de sorrir)
And learn from the past
(e de aprender com o passado)
Together we will try
(Juntos, nós tentaremos.)

“Vinte anos do reino
da lua se passaram
Setecentos outros anos
deverão apoiar a monarquia dele
quando o sol deverá retomar seus dias passados
então estará completa e finalizada minha profecia”
-Nostradamus: Século I:48

Fontes:
Wikipedia (ING): [Link]

Power of the Dragonflame – Resenha: Porque Power Metal também fala de Reis e Dragões!

E lá vamos nós para mais uma resenha da incrível banda Rhapsody of fire. Antes que alguém me pergunte, não, não sou tão fã dos caras. Mas esses álbuns merecem. E para a “Crítica de CD” de hoje, vamos para a resenha do mais-que-perfeito Power of the Dragonflame.

Power of the Dragonflame – Resenha: Porque Power Metal também fala de Reis e Dragões!

Rhapsody Power_of_The_Dragonflame 1

Resenha de Álbuns do Rhapsody:

Symphony Of Enchanted Lands> Dawn of Victory> Power of the Dragonflame

Bem vindos queridos amigos do Afontegeek, para mais uma resenha sobre o Rhapsody. Advirto que esta deva ser a última crítica sobre os caras durante um bom tempo, então, leiam com extrema vontade. Se vocês quiserem dar uma olhada nos textos sobre os álbuns Dawn of Victory ou do Symphony of the Enchanted Lands, basta seguir os links.

De resto vamos logo direto ao assunto. Se no Dawn of Victory tivemos uma diminuição dos “bumbo-duplados”, como comentei na última review, neste álbum de 2002, eles voltaram com toda a força. Acho que eles só eram dessa mesma maneira, ainda no Legendary Tales, ou no próprio Symphony of the Enchanted Lands.

(Steelgods of the last Apocalypse – “WE ARE… WE ARE THE ONES…WHO’LL FACE THE STEELGODS” – essa É MITICA, uma das melhores do álbum!)

Uma coisa interessante, além dos “bumbo-duplados” terem voltado, é um uso maior de recursos “operísticos”. Meio que eles já eram frequentes (o que faz muita gente chamar o Rhapsody de Symphony Metal, termo que discordo para os caras) mas confesso que neste álbum senti muito mais a presença.

Principalmente da ENORME mas também muito interessante Gargoyles, Angels of Darkness, que de tão grande (19 minutos) foi dividida, pelo que entendi bem, em 3 partes distintas: I. Angeli di Pietra Mistica; II. Warlords’ Last Challenge e a III. …And the Legend Ends…

(Rise From The Sea Of Flames – Junto com “The Tyrant” e “Last Apocalypse” uma das 3 melhores do álbum, se não a melhor, e é a *bonustrack – “Baptized in fire is the dark knight who rides in me, against the raging wind”)

Eu devo dizer que como alguém que gosta muito do metal sinfônico (seja ele mais presente em bandas de prog metal, ou mesmo em bandas realmente sinfônicas como o Therion e Epica) que gostei muito. Principalmente a parte do refrão dessa música que é uma coisa linda de se ver.

E claro, querendo ou não, temos as velhas letras sobre reis, rainhas, príncipes e obviamente, dragões. Aliás, fica aqui a pergunta se o Rhapsdoy tem algo com os dragões: a letra da música “Power of DragonFlame” pode ser interpretada de um jeito bastante ocultista, diga-se.

(The Pride of the Tyrant – MÍTICA, uma das 3 melhores do Álbum! – “With my eagles i’ll fly free From snowy mountains to crystal seas”)

Poderia até citar algo que envolvesse mesmo o ocultismo, como o visto no Therion (porque temos uma saudação bem interessante a um “dragonlord”, o que seria mais ou menos como o “senhor de todos os dragões”, o dragão rei). Se bem que chamar um dragão “chefe de todos” de dragonlord é tão estranho, que à primeira vez que vi pensei que fosse “Aquele que é o Senhor dos Dragões”, tipo um rei que os domina.

Se fosse por ai eu podia até pensar em Apocalipse, mas como parece ser mesmo o “rei dragão”, ficamos como se fosse a maior das feras. Mas é tão estranho louvar “o poder da chama do dragão” que juro lembrar na hora do Therion… enfim, não vou me envolver muito nisso, só pode ser coisa de nerd mesmo rs.

(Power Dragonflame – “Rise, rise… rise to the air, Mighty dragon rise!” – também muito boa!)

Tipo “Ohh poderoso dragão…”. Essas letras do Rhapsody são realmente terríveis nerds. E para não me alongar muito, como sempre estão ai algumas das músicas que considero as melhores do álbum.

Abraços a todos e Bom Metal!

Fonte: [Link]

Dawn of Victory – Resenha: Porque Cavaleiros e Dragões também são Heavy Metal!

Que tal uma resenha de metal? Ando empolgado ouvindo o Rhapsody e agora é hora de falar do do Dawn of Victory! A próxima é justamente de outro álbum do Rhaposody, o Power of the Dragonflame. Aproveitem e vejam também a review de Symphony of the Enchanted Lands. Mas claro que antes vocês vão ler está aqui, do Dawn of Victory!

Dawn of Victory – Resenha: Porque Cavaleiros e Dragões também são Heavy Metal!

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Resenhas de Álbuns do Rhapsody:

Symphony Of Enchanted Lands> Dawn of Victory> Power of the Dragonflame

Resolvi falar do Dawn Victory, talvez para seguir uma certa ordem nos posts (e também por uma ordem minha mesmo). Esse álbum foi lançado no longínquo ano de 2000, e posso dizer que teve algumas mudanças musicais, se comparado com o Symphony of the Enchanted Lands (1998).

(Dawn of Victory)

Acho que a maior diferença que pode ser ressaltada com o primeiro, é sobre a ausência, ou diminuição nos “bumbo-duplados” (aquelas baterias que ficam fazendo fundo, enquanto o som está tocando). Se os amigos sabem, ou se não sabem, uma das coisas que mais gosto no power metal é justamente a presença do “bumbo-duplado”.

Mas eu posso falar sem sobre de dúvida alguma, que a diminuição deles não afetou em nada a qualidade da boa música dos caras. Continuamos com os mesmos “gritinhos” finos do vocalista, extremamente bem feitos, os solos e riffs mais do que perfeitos… é um cd memorável.

(Triumph for my Magic Steel – “Rage in the wind …” refrão mito!)

E claro que as melhores músicas do álbum na minha humilde opinião, estão todas colocadas aqui. Eu tenho que falar um pouco da belíssima “The Last Winged Unicorn”, que até hoje tem a melhor letra de música que os caras já fizeram.

Você pode falar qualquer coisa do Rhaposdy, mas falar que eles fazem letras boas, não dá, rs; só se você for bem nerd para achar que uma música chamada “Holy Thunderforce” tem uma letra genial, como a que temos em Destiny (Stratovarius). Agora essa The Last WInged Unicorn realmente… tem uma letra mítica demais!

(The Last Winged Unicorn  – Adoro demais essa música! Sensacional!)

 The Last Winged Unicorn

O final dessa música é de arrepiar. “Voe, Voe meu Unicórnio”. Se bem entendi essa música, se trata de um guerreiro que liberta uma princesa (clássico né? rs).

Mas é linda a parte:

as velhas correntes de prata na parede
estão também agora acorrentando suas almas
Airin minha princesa eu não posso mais aguentar minha dor,
mais eu lhe juro em meu nome cheio de orgulho:
Você vai abrir o portal mágico

Bonito demais: “me sacrifico mas juro-te que te salvo.” Agora fica a dúvida se é a princesa “unicornio” ou se ele usa os poderes do ultimo unicornio alado que ele conheceu:

Através do mar santo de chamas douradas
voa o último unicórnio alado
Com seu fôlego mágico de inocência
ascendendo para o trono de cristal

No fundo eu acho que tudo é uma simples alegoria, aonde a Airin (uma moça, a princesa dele?) é descrita como a “Última uniconio Alada”. E ele não tem poder nenhum, mas a salva. De qualquer jeito, é o tipo de história que fala sobre sacrifício que sempre emociona quem ouve. Muito, muito boa.

Então, nesta The Last Winged Unicorn temos uma letra sim, muito bem feita e emocionante. Eu destrinchei ela de uma forma interessante, e deixo minha opinião sobre o significado da música junto dela. Ela incrivelmente sempre me faz recordar de Zelda, hehe.

(Dargor Shadow Lord Of The Black Mountain – Não gosto da versão estendida dessa música… Gosto dessa aqui mesmo. E que riffs míticos em?)

Creio que o que posso falar mais desse álbum (além da arte da capa do cd que deu uma melhorada considerável, obviamente) é que você, amigo ou amiga que curte Skyrim, deveria sim dar uma chance e jogar o game ouvindo os álbuns do Rhapsody, rs.

E é por enquanto isso meus amigos e amigas. Curtam as músicas que considero “as the best” do álbum, e podem esperar que já na semana que vem eu trago outra review do álbum Power DragonFlame (aonde o bumbo-duplado volta com toda força).

(The Mighty Ride of the Firelord – Meio longa… mas muito boa.)

ps: O motivo pra falar um pouco do “Dawn Victory”? Porque considero essa The Last Winged Unicorn uma das melhores, se não a melhor música que o Rhapsody já fez. E levando em consideração que conheço uns 4 álbuns dos caras.. posso falar eu acho rs. E o finalzinho então… Flyy… flyy my last winged unicorrrnn, rs.

Outra que considero a melhor deste álbum: Triumph for my Magic Steel. Aquilo que é refrão meus amigos. Vontade sempre de cantar junto. Então é isso pessoal. Nos vemos na próxima review.

ps²: Este é o post de Número 800 do Afontegeek!

Bônus

(The Village Of Dwarves – lenta)

Abraços e bom metal pra vocês!

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Fonte: [Link]

Imaginations From the Other Side – Resenha: Um dos Melhores Álbuns da História do Heavy Metal!

Bem-vindos a mais um “Conversando sobre Música“, ou melhor conhecida como Resenha, aonde eu trato de álbuns que mais gosto. Desta vez trato do mítico Imaginations From the Other Side, do incrível Blind Guardian! Boa resenha e boas músicas!

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Imaginations From the Other Side – Resenha: Um dos Melhores Álbuns da História do Heavy Metal!

Fico até emocionado de poder falar de um dos melhores álbuns da história de todo o Heavy Metal. Um dos trabalhos mais cultuados ao redor do planeta, sem dúvida o Guardião Cego foi mestre quando o fez. Letras sensacionais, som pesado e poderoso — muitos confundem até com Trash Metal — é o melhor, do melhor do Metal: O incrível Imaginations from the Other Side.

Imaginations From the Other Side

[Imaginações vindas do Outro Lado]

É uma pena que eu não possa falar muito sobre a ‘estória do cd’, porque é sabido que o Blind Guardian sempre utiliza alguma obra de literatura para fazer seus álbuns — Senhor dos Anéis que o diga!

Mas arrisco que tem um pouco de tudo aqui. Um pouco sobre o mundo ‘nerd’ e elementos medievais com uma pitada de Tolkien — saber de verdade, eu não sei, mas esses são os elementos mais comuns nos álbuns deles.

Também se faz preciso dizer que o Blind Guardian é uma banda que penso ser ateia. Posso falar isso por músicas como Valhalla — essa mesma é uma clássico! — Another Holy War do próprio Imaginations, Under the Ice do A night at the Opera, etc. A lista é grande e eu sou um ouvinte da maior parte dos álbuns dos caras.

I’m Alive

Também é interessante dizer que o primeiro nome do guardião cego era Lucifer’s Heritage. E sim, uma das melhores ou a melhor banda ateia que esse metaleiro laico e teísta — sim acredito em Deus pessoal! — tem o prazer de ouvir. Além do Therion que é ocultista e todo mundo sabe, hehe

E as músicas afinal?

blind imaginations

Se vocês ainda não viram, eu coloquei durante todo o post algumas (ou ao menos para mim as melhores) músicas do cd, e agora é hora de fazer uma pequena explanação sobre elas para depois poder fecha o post com dever cumprido.

Pois então, o Imaginations começa arrasador com sua música titulo. O começo e o final dela, como se fossem ‘sinos’ torna tudo ainda mais épico. Passei dias a fio ouvindo.

The Script For My Requiem

Depois temos a I’m Live, que é acima de tudo, feroz. Ouvi demais essa música num dos momentos mais felizes da minha vida, gritando “Sim, eu estou vivo!”. Se bem lembro a música fala de jogos de Rpg e claro de estar vivo! Depois temos a lenta e muito boa A Past and Future Secret com o jeito bardo de ser dos caras, para logo depois…

Blind_Guardian_-_Imaginations_from_the_Other_Side

The Script for my Requiem. Musicão também — “yes i cry!’. Aliás… não vou ficar falando de música por música não. Poder, ferocidade e peso são pouco para falar dessa e também da Born in a Mourning Hall que vem logo depois de Mordred’s song, uma outra música barda.

Born in a Mourning Hall

Sem mais delongas, destaque também para Another Holy War que é simplesmente uma das músicas mais ‘quebra pau’ que eu já tive o prazer de ouvir, para terminar com a barda, And the Story Ends.

Acho que de todo o álbum só não vou muito com a cara da Bright Eyes, mas que ainda sim, não deixa de ser uma ótima canção. Esse é mais um daqueles álbuns que você só tem que apertar play e não fazer mais nada, além de curtir e ser headbenger.

Another Holy War

Posso dizer que o poderoso Thor e o grande Odin abençoaram o Hansi Kürsch — que é um dos melhores vocais de toda a história do heavy metal — e toda a banda do Blind ao fazer nascer esse álbum tão acima da média. Solos rápidos, ‘cozinha’ rápida e pesada, baixo fazendo seu trabalho como deve, somados a esse vocal perfeito do Hansi.

Hei… Você é metaleiro, ou curte boa música? Então pegue esse álbum e ouça do começo ao fim. Entre no mundo bardo, medieval e das grandes fantasias de Tolkien sem medo. Veja por fim, as “Imaginações vindas do outro lado!

Blind_Guardian-Imaginations_From_The_Other_Side-Interior_Frontal

And The Story Ends

Então é isso. Fiquem todos com este maravilhoso heavy metal, com um álbum que fãs do Blind Guardian do mundo inteiro, consideram o melhor trabalho dos caras — eu confesso que fico meio em dúvida entre o Imaginations, o Forgotten Tales e o Nightfall in Middle-Earth… escolha difícil.

blind-guardian-cd-imaginations-from-the-other-side-metalEntão é isso pessoal, Abraços e bom metal!

Fontes:
[Link]
[Link]
[Link]