Essa eu prometo que vai ser uma “noticia relâmpago”. Trago tão somente o Trailer de Charlotte, o anime que é dos mesmos autores de animes como Angel Beats e Clannad. Espera-se muito chororô com esse anime, carregado de diversos feels.
Charlotte: Trailer do Anime feito pelos mesmos autores de Angel Beats e Clannad
Como eu já falei muuuuito deste anime, dessa vez só trago uma “noticia relâmpago” que é exatamente este trailer que vocês podem ver logo aqui embaixo. Para saber um pouco mais sobre Charlotte e também sobre Angel Beats só seguir o link.
Trailer de Charlotte
A arte deu uma “mudada” das primeiras imagens… mas o essencial do genial Na-Ga está aqui. Acho que vamos ter uma história mais séria dessa vez… Eita ANSIEDADE! O anime está previsto para Julho de 2015, então podem esperar vários ninjas descascadores de cebola pertinho do São João.
Pois então, eu acabei lendo há alguns meses atrás sobre a personalidade dos personagens e o que mais ou menos vai acontecer durante o anime. Como tem um pouco de tempo que li essas noticias, a memória “me foge”, mas certo que uma das personagens vai ser como uma “médium”… e não vou dar mais detalhes.
Esta é a G Magazine pessoal
Vou deixar um link abaixo do site Animexis, que faz uma prévia dos personagens (peço para tomarem cuidado durante a leitura). Anyway, na espera dessa nova obra do gênio Jun Maeda.
Novo anime/ filme feito pelo mesmo time que produziu Ano Hana acaba de ser anunciado, e se chama:Kokoro ga Sakebitagatterunda (The Anthem of the Heart). Certeza que quem curtiu a estória da Menma com o final dramático dela gritando, também vai querer ver esse!
Kokoro ga Sakebitagatterunda: Trailer do Novo Anime Produzido pela mesma Equipe de Ano Hana!
E continuando minha saga inglória de postar noticias, agora venho postar “as de anime”. Enfim, vamos falar um pouco de “Kokoro ga Sakebitagatterunda” (The Anthem of the Heart) que numa tradução “boa” quer dizer : “O Canto do Coração”.
Anyway, o anime foi anunciado na Japan 2015 expo, e meio que todo mundo que foi já “revelado” nesse trailer que vou deixar aqui embaixo para vocês verem. E antes de continuar a noticia é preciso deiar claro, que na verdade se trata de um “filme de animação“, ou seja, não será um anime com episódios.
Trailer do Filme/ Anime
A história do anime vai focar a historia de uma jovem menina que perdeu a habilidade de falar porque “os sentimentos de alguém trancaram seu coração” *ownt kawaai desu*. Enfim, o filme vai ser lançado em 19 de Setembro deste ano, e espera-se muito chororô de muito marmanjo com pinta de caminhoneiro que ouve o Ride The Lightning do Metallica todo santo dia.
Só para comentar a noticia, eu acho que estamos tendo um “boom” de animes de drama. Tenho ouvido falar muito bem do Plastic Memories (que pierrotGluton já falou um pouco dele nas Primeiras Impressões dos Animes de Abril), assim como ouvi falar muito bem de Sora no Method (mesmo autor de Sola e Kanon e que já participou da Key/ Visual arts).
“O Efeito Charlotte”
Eu sinceramente acredito neste boom dos dramas, por causa do aniversário de 10 anos de Angel Beats (que ganhará novo OVA), e do lançamento, é claro, do Anime Charlotte, que eu já dei a noticia aqui em primeira mão. Obviamente, ambas obras assinadas pelo gênio Jun Maeda, que é também o autor de Clannad, Kanon, Air, etc.
É óbvio que o mercado acordou com Charlotte, e espera-se não apenas muitos animes de drama, mas que eles tenham um nível de qualidade pelo menos próxima, às obras do Jun Maeda e sua Key/ Visual arts. Afinal, muitos dramas tiveram inspiração em suas obras — Ano Hana incluso.
E quem ganha com isso? Somos nós, o público, é claro! E não vou mentir, estou MUITO MAIS ansioso com Charlotte do que com esse filme feito pelos autores de Ano Hana.
Outra grande resenha feita pelo nosso querido amigo Aldair, desta vez sobre o lindo filme de 2012, Intocáveis, baseado numa história real. Leia a critica e se prepare para se emocionar, até rir, aprendendo sempre um pouco mais sobre a vida! Boa leitura!
Intocáveis – Critica: Um Filme a ser Lembrado!
Sinopse
Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.
Minha Humilde Opinião
Este filme me surpreendeu bastante tenho que admitir, drama simples porém envolvente, comédia divertida nos momentos certos e sem necessidade de apelação, valor da amizade posto de uma forma simples e focado em algo verdadeiro, enredo bem adaptado sem forçar a barra tornando o filme algo que você assiste de uma forma magnifica e satisfatória. Apesar de ter fatores que podem ser interpretados, como racistas, desigualdade social, impor ideais e diferenças nas classes sociais e clichês já vistos em outros filmes se perceber e assimilar o que de verdade é passado pelo filme logo irá entender que tudo que falei são idéias equivocadas e o que pode ser tratado com algo nocivo nada mais é do que uma crítica a própria sociedade sobre coisas reais hoje em dia.
Os Atores?
Os atores deste filme desempenham um lindo papel do começo ao fim, os personagens, suas histórias são passadas de forma simples, a cada cena cada um vai aprendendo sobre o outro e sobre si mesmo, a cada aprendizado há uma ação simples que é demonstrada ao decorrer do filme e se conseguir notar tudo isso verá que isso torna o filme muito inteligente e terá uma noção do que significa aprendizado e amizade aplicada no dia dia e que pode ser usada em sua vida. Os atores assimilam e interagem tão bem que as vezes chego acreditar que foram destinados a estes personagens muito antes de se tornarem atores ou seja apenas uma excelente atuação posta em prática sem precisar esforço, enfim “um filme a ser lembrado”.
Qual Real Gênero do filme? Comédia ou Drama?
O Real Gênero deste filme meu querido(a) leitor é simplesmente a vida! Sem rodeios, sem enigmas ou variáveis, o valor da vida nos seus mínimos e simples detalhes, o filme consegue passar isso de forma envolvente e pode lhe tirar risos com cenas leves e pode lhe comover com cenas ainda mais leves, porque? Pela palavra que ousei repetir muitas vezes neste texto e irei repeti-la mais vezes que nada mais é do que a simplicidade. Não o julgue como um filme apenas para rir ou um filme que lhe arrancará lágrimas nem que lhe deixará em ambos os gêneros satisfeito, assista-o com o intuito de se sentir bem com o que será passado e aprenda a viver mesmo que seus problemas sejam grandes ou pequenos, que você seja rico ou pobre tudo tem seu devido valor. Um grande aprendizado você terá recebido e assimilado.
Conclusão e Honras
Não posso deixar de dar as honras também aos diretores, roteiristas e aos grandes amigos que tornaram esta historia um lindo filme (baseado em fatos reais), enredo bem trabalhado e elaborado e com o fator crucia de ser tirado de uma história real o torna ainda mais comovente sincero e de valor inestimável para algo que nunca devemos perder que é a amizade, pessoas que não compartilham do mesmo sangue podem viver como irmãos pois a amizade os torna uma família!
A maior das honras será para quem leu este artigo, meu sincero obrigado!
Este é um daqueles posts em que eu sempre procuro trazer aos nossos amigos e amigas. Trato dos animes que são feitos a partir de Visual Novel, e qual a importância da Key/ Visual Arts (um das maiores produtoras de Visual Novel) na História dos Animes.
O que são Animes de Visual Novel e Qual Importância da Key/ Visual Arts?
Olá pessoas, como estão vocês, tudo ok? Espero que tudo esteja belezinha aí viu. E como fiquei empolgado com a Review de Planterian resolvi falar o pouco que sei sobre Visual Novel que como podem ver, é o tema deste post. Espero que curtam, porque senão… enfim.
Vamos lá!
O que são Visual Novel?
De modo geral, Visual Novel são Games de múltipla escolha. Geralmente as VNs japonesas são de “conquistas” (de conquistar meninas ou meninos; a primeira voltada ao público masculino, a segundo ao público feminino); e você pode conquistar mais de uma personagem (o que vamos chamar de “rotas“, ou no caso dos animes, “arcos“).
Então nas VNs, você pode seguir a rota da “aluna tímida”, e depois da “aluna tsundere”, até conseguir fechar o game. O mesmo vale para as VNs voltadas ao público feminino. Quando essas VNs são adaptadas para animes, temos “arcos”. Então o personagem principal vai passar pelos arcos das meninas — mas a depender do objetivo do diretor, não quer dizer que vá conquistar todas, mas que vai passar pelos arcos das personagens.
Animes Baseados em Visual Novel
Kimi ga Nozumo Eien
Fiz reviews aqui no site de diversos animes baseados em Visual Novel. Recordo de Mashiroiro Symphony(um dos haréns que mais gosto!) e do “meu Deus como eu odeio” Kimi ga Nozumo Eien(drama). Geralmente os diretores dos animes ao portar Visuais Noveis para animações, têm um objetivo bastante claro na “passagem de mídia”, porque algumas das Visuais Novel também são Eroges…
Mas Peraí… O que são Eroges? Se você assistiu o engraçadíssimo harém Boku Wa Tomadachi, ou o chatíssimo Oreimo, tem uma noção de que Visual Novel Eroge contém cenas de “sexo” +18.
Mashiroiro Symphony: Shingo, porque não basta ser cavalheiro, tem de ser prestativo!
Os animes que fiz as reviews (Mashiroiro e Kimi ga) são Visual Novel Eroges, o que quer dizer que no final da conquistaacontecem a cenas de sexo. Ou seja, o jogador se mata de conquistar as personagens para que aconteça a querida ceninha onanista, rs.
Mas para quem viu os animes de Mashiroiro e Kimi ga Nozumo, sabe que no primeiro não acontece cenas de sexo — apenas ceninhas ecchi e muito Moe — enquanto em Kimi ga, dão a entender que acontecem, mas sem “passarem tudo”, porque afinal de contas não são Hentais.
Por acaso faz pouco tempo que terminei um anime com muitas tretas também baseado em Visual Novel Eroge: White Album. O processo foi parecido com o de Kimi ga, só dando a entender que tem sexo.
Yosuga no Sora (o ecchi que as meninas também amam). Spoiler: A melhor de todas –Não vou dizer que é a irmãzinha, mesmo que seja ela…
Então o objetivo do diretor fica bastante claro quando foca o “Eroge” dos games ou não. Mas em qualquer dos casos, mostrando ou não o “sequiço”, o diretor procura manter o Sentido da Obra — como aliás ocorre quando se passam de Mangás para Animes.
Para citar um exemplo de Visual Novel Eroge, aonde a versão animada tem cenas “pornô”, eu cito o interessante e fraco Yosuga no Sora. As cenas ecchi são muito fortes, e a ideia foi mostrar o herói da história conquistar cada uma das personagens (mostrando quase tudo na hora “H”), deixando “a Melhor” para o final.
Qual a Importância das Visual Novel?
White Album: O anime das Tretas!
A primeira coisa que o amigo leitor deve pensar é na questão econômica. As Visual Novel passam para a versão animada se venderem bem, ou se fazerem certo sucesso com o público ou crítica. Na realidade é o mesmo processo com as Light Novel (que são como Roteiros Ilustrados) e mangás. Se vender bem, viram Anime. Se o anime vende bem, ganha novas temporadas.
Também na maioria das vezes Visuais Eroges são classificadas como “Seinen“, por terem histórias mais sérias. Mas mesmo algumas que não têm as ceninhas onanistas podem ser chamadas de Seinen…
Clannad: A maior das Obras-primas da Key (em minha humilde opinião). Tão bom que para mim… não é só Seinen.
Uma característica interessante das Visual Novel — eu não posso falar muito do assunto porque não joguei nenhuma, mas falei com muitas pessoas de fóruns que jogaram e também tenho um amigo que jogou uma — é que elas costumam ser longas. Imagine um tamanho de um RPG. Por ai… talvez maior.
Mas de um modo geral, a “fórmula” das Visual parece meio batida. Personagens Moe, cenas kawaai, tsundere… Parece (não posso afirmar com certeza) que foi assim até o inicio da década de 90…
Referência da Key nos Animes e Visuais Novel
Kami Nomi faz uma Homenagem à Key no último episódio da segunda temp. se bem lembro: Como a melhor Visual Novel que o carinha jogou. A heroína lembra a Ayu de Kanon.
Até o aparecimento da Key! Esses games parece que não eram “tão importantes”, porque tudo é “meio bobo” mesmo. Mas a Key desde antes dela, com a Tactics (com muitos fundadores da própria Key) começou a abordar questões sérias, dramáticas, profundas e argumentos lindíssimos nas suas histórias.
A verdade é que parece que tanto as Visual Novel quanto os Animes ganharam e mudaram muito, graças a nova referência nos dramas: a Key.
Ano Hana (2011) tem muitos elementos de Little Bustes, cuja Visual Novel é de 2007.
Não posso dar certeza, mas não apenas em questão da Key — e ainda com a Tactics — ter iniciado o que começou a ser chamado de Crying Games (Games feitos para o jogador Chorar) mas é possível que até os Romances nas Visuais Novel tenham se aprofundado com a herança dela.
Sem falar nos animes/mangás de Drama; o anime que tiver por exemplo, “luzinhas subindo para o céu”, tem referência da Key: Ano Hana, Hentai Ouji, Ef: A tale of memories… só alguns.
Angel Beats: Obra e graça de Jun Maeda
A Key é a autora de Visual Novel que viraram os seguintes Animes (obras-primas): Kanon e Kanon (2006), Clannad e Clannad After story (essa a Maior obra-prima da Key), Air Tv, Little Busters e LB Refrain. Animes: Angel Beats (com autoria do gênio e um dos fundadores da Key: Jun Maeda) e Sola (autor ex-participante da Key, escreveu Kanon). Esqueci algum?
E o que são “Crying Games” – A Fórmula da Key
One: Kagayaku Kisetsu, ou One True Stories (linda versão hentai), uma das obras da Tactics
Vamos ver o que a Wikipedia ING nos diz:
“Uma comédia na primeira parte, com um romance caloroso no meio, seguida por uma trágica separação e finalmente, uma emocionante reunião formam o que ficou conhecido como “Crying Games”. A ideia principal deste tipo de game é fazer o jogador “sentir” pelo personagem, e fazê-lo chorar durante os cenários mais emocionantes, que servem para deixar um grande impacto no jogador, depois que o game termina. O segundo título da Tactis, One: Kagayaku Kisetsu, foi feito baseado nessa fórmula.”
A Wikipédia vai continuar dizendo que até um autor de games de Terror utilizou essa fórmula para fazer sua obra. Ele se chama Ryukishi07, jogou os games da Key tomando-os como referência, e os analisou tentando entender o motivo deles se tornarem tão populares.
Para ele o segredo é a história começar com dias normais e mesmo felizes, mas de repente algo acontecer e fazer o jogador “chorar” com isso. Nas palavras dele: a Key é um “Masterpiece Maker“, ou uma Criadora de Obras-Primas.
Kotomi-chan…
Eu acrescentaria a importância simbólica, associativa, musical e psicológica encontrada em todas as obras Key que vi (versões animadas) — inclusive Planetarian. Por exemplo, tomando o arco da Kotomi (Clannad), temos símbolos apresentados no começo — o urso e o violino — a música de fundo própria da sua personalidade assustada com o “mundo lá fora”.
No fim vimos ela desde criança ligada ao violino e ao urso de pelúcia — quando seus pais antes de morrer enviam o ursinho de pelúcia com a mensagem na maleta para ela aproveitar os bons e tristes momentos da vida, porque viver é Descobrir e se Redescobrir. A ligação associativa é claríssima.
Key e Kinect Novel
“Parece como uma… jovem e baixinha mulher.” Planetarian o game que não é game.
E inovando mais uma vez, a Key/ Visual Arts resolve lançar um novo tipo de Visual Novel. Dessa vez sem “rotas” para o jogador escolher. Não é um “game”. É um conto. O leitor só deve ler e seguir a história. Mais do que isso, Planterian inaugurou os “Romances Multimídia”, com fotos, símbolos e músicas: são as ainda raras Kinect Novels.
E é dela que eu falo na mais nova Review do Afontegeek. Como eu disse, não joguei nenhuma Visual Novel — pelo motivo de me dizerem delas serem tão longas quanto RPGs. Mas espero ter ajudado um pouco aos leitores entenderem o que elas são, a importância delas, e os motivos dos diretores em cada “porte” que fazem ao transformá-las em animes.
Planetaria: O sonho de uma pequena estrela
Para terminar, espero que apareçam mais Kinect Novels — os Livros/Contos com música e imagens. Adorei conhecer uma e seria interessante mais algumas com os elementos que citei.
ps: Todos os fãs e fontes online dizem que o maior gênio por trás da Key é um dos fundadores: Jun Maeda. Pesquisando, até algumas músicas foi ele quem fez. Eu não sei vocês, mas considero o cara um gênio!
Fontes:
Key: [Link]/ Eroges: [Link]/
White Album: [Link]/ Sobre Kinect Novel: [Link]
Visual Novel Database: [Link]/ Mashiroiro Symphony: [Link]
Que tal falarmos um pouco de anime ruim em? Sim, nos meus textos eu digo logo no início se acho bom ou ruim o que resenho. Então, a bola da vez se chama Kimi Ga Nozomu Eien, que foi muito badalado por vários sites aqui no Brasil. Mas não aqui no meu blog. Venham comigo e vamos falar mal de novela… digo, de anime!
Kimi Ga Nozomu Eien – Review: Quando o Anime é uma Novela Terrível!
Esse texto na verdade é apenas mais uma das minhas resenhas que chamo carinhosamente de “A série dos Piores animes que EU já vi”! E hoje nós vamos falar de um anime que sinceramente, é UMA BOMBA: Kimi Ga Nozomu Eien! Claro que para explicar porque o anime é tão ruim, vou defender minha humilde opinião com bons e sólidos argumentos, o que quer dizer que vou respeitar os fãs no texto — pois é, se você gosta do anime pode acreditar que vou respeitar seu gosto também.
Na verdade acabei tentado em falar deste anime porque soube que tanto no Japão, cuja Visual Novel parece que fez sucesso, mas principalmente aqui no Brasil o anime bombou Muito. Inclusive fizeram uma blogagem coletiva desse anime. Vários blogs e sites especializados em anime fizeram vários textos rasgando seda desta obra. Indignado com essa situação, venho aqui com argumentos sólidos e minha sensível “cara de pau” demonstrar o porquê esse anime é uma Meleca.
Ahh… sim. Temos SPOILERS. Estão avisados.
Sinopse
Antes uma breve sinopse: Triângulo amoroso básico. Menina tímida, a Haruka, pede ajuda a sua amiga Hayase pra conquistar um carinha. Acontece que a tal amiga já gostava do mesmo rapaz, o Takayuki, mas mesmo assim com pena de sua amiguinha tímida, ela resolve ajudar. Então… a tímida é atropelada e fica em coma O.O.
“Culpamento da Sekai”
Alguma mina parece com a Sekai ai? Beijo me liga!
Indo direto ao ponto, este anime é mais uma obra que eu apelidei carinhosamente de “Culpamento da Sekai“. Faço referência à Sekai de School Days que defendi em outro post. Como assim, do que estou falando? Acontece que em alguns animes o Diretor tende a colocar toda a culpa do que acontece de ruim numa só personagem. Isso acontece em School days, aonde o diretor só faltou chamar a Sekai de vadia (não que ela não seja, mas digamos que ela não é uma má pessoa como o diretor tentou colocar).
Aqui nós temos basicamente a mesma coisa: o diretor tenta fazer com que toda a audiência fique contra à Hayase 100% do tempo do anime, para que apenas no final (talvez porque não fizesse sentido que a Hayase fosse tão “Paola Bracho” quanto o diretor queria que ela fosse) ele revertesse a situação para dar um final lógico ao anime depois de vários acontecimentos irreais.
Mas como assim, a Hayase não Prestava?
Hayase deixa de nadar que ela amava, por culpa e também para cuidar do cara, e ela não presta…sensacional isso!
A Hayase meus caros amigos e amiguinhas, Salvou a vida do palerma uma dezena de vezes. De uma certa forma me lembrei até da Nagisa em After Story. Pois é, eu citei a Nagisa que é praticamente uma santa para defender uma Vadia. Calma, vamos por partes.
A Hayase Tirou o idiota da depressão; manteve ele FINANCEIRAMENTE durante um bom tempo antes dele voltar a trabalhar — e convenhamos, ter uma mulher linda e forte como ela para te recuperar… é o MEU Sonho. Mas mesmo assim, apesar de uma mulher se doar totalmente para um babaca, todos os personagens do anime a acusavam de “ladra de maridos” — obrigado diretor por ser tão fã de novelas mexicanas.
E agora eu vou colocar ainda mais água no seu feijão, vento no seu pastel e água na sua coca-cola: além do diretor propositalmente ter feito da Hayase uma vilã da obra sem ela o ser… o anime é uma completa fantasia incoerente e nada tem de realista.
Novela fantasiosa e Incoerente demais
Esse anime ao meu ver, “parece” ser real mas guarda muito pouco do que é a realidade de fato. Um bom exemplo de anime verdadeiramente real é Koi Kaze. Em minha opinião um tanto quando delirante, até mesmo animes como Black RockShooter têm muito mais realidade que Kimi Ga.
Até a irmã da Haruka se apaixonou por ele…aff
Mas como assim, do que estou falando, será que enlouqueci? Começo com o fato de todas as minas do anime acharem o idiota do Takayuki “um cara gentil e amável”, sem enxergar em nenhum momento sua fraqueza de caráter — aliás isso é de praxe em animes “culpamento da Sekai”. E o principal deles: o fato da Haruka ter acordado do Coma sem NUNCA perceber que já estava velha para depois de ter Outro Coma, voltar mais uma vez dos mortos e acordar OUTRA PESSOA…
Para piorar ainda me fazem uns ovas que só o primeiro episódio desconstruiu todo o bom final. Falemos a verdade, o anime só vale os episódios 1-2 e 14. E algumas outras poucas cenas… Não entendo porquê fizeram essa blogagem coletiva dessa obra — uma novela da Rede Bobo japonesa. Mas enfim, gosto é gosto e respeito isso.
Tomara que dentre todos os blogs que comentaram ele, tenha algum com uma opinião adversa e bem argumentada, citando pelo menos o ponto do “Culpamento da Hayase”… nem precisa citar a Haruka ter acordado lelé, e depois de ter outro coma, acordar Outra Pessoa.
Sabiam que o Anime era uma Visual Novel?
Vocês sabiam que este anime era uma Visual Novel antes de se tornar um anime? Digamos que vocês nem ao menos saibam o que seja isso… eu explico o que são Visual Novels neste link. Mas falando de maneira sucinta, Visual Novels são jogos de conquista, ou jogos de namoro, que você encarna algum personagem para conquistar meninas ou meninos — depende do seu gosto, depende da visual novel.
Então, Visual Novels, tem o que chamamos de “Rotas”, que é por exemplo, quando você escolhe namorar (conquistar) a Hayase, ou a Haruka. Então você escolhe uma ou outra, a rota de uma ou de outra — e em cada “rota” nós temos acontecimentos e futuros diferentes. Ou ao menos era para ser assim.
As Duas Rotas Juntas mas com Finais Diferentes
Sabemos que ele ficou culpado ‘forevermore’ por causa do acidente, mas esse é o motivo, o lado dele é compreensível demais. Até demais.
Dito isto, alguns argumentam que a rota do anime é a da Hayase porque o lerdão ficou com ela no final. Eu penso que isso é um pouco complicado. Claro que não joguei o erogue — vou só dar uma opinião pessoal. Então, caso o anime conte a rota da Hayase, levando em conta que você é o manolo babacão herói do anime e do game, logo se trata de Sua Visão e das outras personagens sobre a Hayase — o anime parece na verdade tentar contar uma única história mesclando ambas as rotas (a dela e a da Haruka).
Por que o seguinte, se pensarmos que se trata da rota da Hayase somente porque ela ficou com o tapado no final, não acho possível. Afinal, foi só mudar o fim do anime e readaptar os OVAs para que a Haruka ficasse com o Palerma. O que significa que ambas as rotas do anime foram a mesma historia readaptada — e eu culpo o diretor mais uma vez por ter feito isto — somente mudando o final para se identificar de quem é a rota.
Tá na cara que o diretor adaptou as duas Rotas no Anime, só mudando o final
Por que acho isso? Imaginemos que alguém joga o game focando a rota da Hayase, e a rota dela trata justamente de mostrar o quanto ela é uma “vadia”. Isso parece fazer algum sentido? Você ia tentar conquistar uma garota que todos odeiam e te faz pensar que não presta? Pergunto: Se a rota da Hayase for assim mesmo, focando apenas seu “culpamento”, como é possível que esse jogo tão ruim seja tão aclamado, e como esse anime que é uma BOMBA foi tão bem falado até aqui no Brasil?
Como não joguei a VN e como também não acho que seja possível que no game o “culpamento da Hayase” seja tão forte como no anime, continuo culpando o diretor. Ao meu ver ele mesclou as duas rotas (Hayase e Haruka) para mostrar o quanto a nossa nadadora gata “não presta e não valia nada” — porque a rota da Hayase deve mostrar que a Haruka não presta, e vice-no-versa. No fim, ele escolheu o final que quisesse, sendo feliz para uma, ou para outra. Fim.
Agora, se o próprio game na rota da Hayase mostrar que ela é uma vadia…. eu desisto, sério mesmo. Até o game deve ser terrível.
Conclusão
Pobre Hayase…Todo mundo gostou quando você traiu o palerma…hehe
O diretor tentou colocar a opinião da audiência contra a Hayase; personagem principal palerma e mesmo assim, diretor insiste em dizer que ele é “um cara legal”; realidade espelhada, ou seja, de real esse anime não tem é nada.
Salvo apenas o sentido que só veio aparecer no último episódio: As coisas Passam/ às vezes ninguém tem culpa do que aconteceu. Elas só são do jeito que são e devem ser aceitas como tais. Mas como focar esse sentido ‘tão bom’ no meio de uma direção ‘pirada’ e de uma história sem sentido? Isso porque não falei da falta de profundidade dos personagens.
E reitero, repito e não desisto de falar: não entendo o motivo dessa blogagem coletiva. Tanto anime melhor… Toradora por exemplo. É por essas e outras que reviews de animes só leio as minhas!
Seja bem vindo ou bem vinda a mais uma das nossas Reviews de animes. Desta vez se trata do anime Angel Beats. Lembrando que este é um texto com bastante spoilers como sempre fazemos nas nossas amadas reviews . Enfim, boa leitura, vem comigo!
Simplesmente um dos melhores animes que já vi
Angel Beats – Review: O Encontro entre uma Anja e um Rapaz de Coração Sagrado!
Que tal a gente sentar e conversar como verdadeiros amigos, sobre um dos primeiros animes que vi e um dos poucos que realmente chorei no final? Porque afinal, até metaleiro chora pelo visto. Vamos conversar um pouquinho sobre Angel Beats!
Nesse texto falo somente de três assuntos que ou me encasquetaram, ou penso que o grade público otaku gostaria que alguém comentasse.E lá vaaamos nóooss! Sim, esse texto tem Spoilers, se você não viu, leia por sua Conta e Risco!
A Comédia no-sense e os ‘Shonen(s)’
Essa parte também é hilária!
Angel Beats é cheio de estórias de vida muito tristes, e isso não é segredo para ninguém. Até por que se trata de jovens presos numa espécie de purgatório — o termo melhor seria ‘umbral‘ visto que quando eles se curam das mágoas/ressentimentos, podem reviver. É… Afontegeek é cultura meu amigo!
Então, como eles são tão alegres, ao mesmo tempo que enfrentam um anjo que matam eles sempre? Oras, eles são jovens. Portanto, visto que também mortos e presos lá para sempre, não têm motivos para não sorrirem — pior do que isso não fica. Mas aquela hilariedade toda está lá para que nós possamos aguentar toda a carga emocional presente na animação. Temos aqui um drama real vivenciado por cada um dos personagens: sofrimentos sem-fim e pior, Sem-Volta. Sem HUMOR ninguém aguentaria assistir até o fim.
Aí o autor se aproveita disso e brinca com os ‘shonen(s)‘. Caaara, nas cenas Cavaleiros do Zodíaco eu morri de rir!! Tipo, “Vá que eu morro aqui, mas vocês têm de continuar — corta para morte sangrenta e hilária — nossa, chorava de rir.
A busca por Kami-Sama
Essa mina é uma lenda!
Essa é uma questão complexa. Primeiro porque como não vivo no Japão, não dá para saber bem como eles compreendem Deus — sim sou Teísta. Sem contar que animes como Code Geass/Serial Experiments Lain nos apresentam um deus do inconsciente coletivo — provavelmente inspirado em Jung/neoplatonismo.
Ao mesmo tempo que já vi animes que apresentam deus em algumas versões como entidades e tals. Mas a questão aqui é que a Yuri Nakamura — eita mina retada! — busca/luta contra Ele porque no fundo, o culpa por tudo o que lhe aconteceu.
O abraço deles dois…eu já tava ficando malz!
Em verdade, todos que ali estão têm um pouco do sentimento de culpa e de impotência diante da vida — não disse que era denso? E vendo a Anja — a Kanade Tachibana — lutando para matar aqueles de quem gosta, ela só pode mesmo ficar enfurecida; porque como antes, mais uma vez ela não tem — mas depois descobre como salvá-los — o poder de os salvar.
O irônico é que somente no final que ela encontra uma espécie de matrix, onde está o que parece ser o antigo jogador que tornou-se a si mesmo um NPC, cujo ativou o programa para transformar todos os vivos/mortos também em NPCs caso o programa detectasse amor. Usando aquele ‘sistema’ ela poderia se tornar Kami daquele mundo. Contudo ela mesma era a fonte do amor porque queria proteger a todos, como a seus irmãos que não pôde – não importa quem fez aquele mundo onde estava presa, mas esse algo ou alguém, queria que eles fossem felizes/que amassem/que passassem e prosseguissem (ao menos é o que penso).
A trilha sonora desse anime é muito show!
Mesmo que não visse esse alguém ou que talvez não existisse, ela finalmente entendeu que todos deviam simplesmente seguir e passar. Este é o verdadeiro motivo de Yuzuru Otonash aparecer lá, já que ele não devia nada no passado — ele somente foi para lá, para salvá-los, libertá-los de seus passados — como aquele que virou NPC porque amava, Otonashi apareceu também com amnésia; mas não seguiu o mesmo destino daquele.
Essa era a regra do mundo. Quando este estava muito cheio alguém que não devesse nada na vida, apareceria lá, sem lembranças. Mas o irônico de verdade é que antes da Yuri descobrir tudo isso, o próprio bom samaritano já vinha libertando seus amigos.
A Anja
As asas são só para dar um Up na aparência, hehe
Nossa, sem dúvida uma das histórias mais lindas de todo o anime.
A Tachibana lutou com todo mundo daquele jeito desde o começo só porque não conseguia se comunicar. Pela vida que levou enquanto viva, não aprendeu a fazer amizade com outras pessoas. Precisou o bom samaritano aparecer.
Nem vou falar dos poderes que ela descobriu no computador, e do drama das “mil e uma personalidades”. É genial, mas não vejo necessidade. Contudo, como não falar do “my soul, your beats“? Da linda trilha sonora, e também do lembrar de vida que Otonashi teve, quando ele ouviu as batidas do coração no corpo dela?
O final e o Reviver
Ao ouvir o coração, sobreveio a lembrança.
E aqui chegamos no final. Estou em prantos novamente, e não ligo nem um pouco. Quando ele lembrou que foi o único a não ter uma morte/vida que precisasse de estar ali porque viveu como um ser em equilíbrio. Cuidou de sua irmã até ela morrer, e tentado virar médico para salvar vidas como a dela, salvou muitos no acidente de trem que sofreu e terminou por morrer.
Mas mesmo ali, desfalecendo, resolveu que iria doar seus órgãos. E seu coração foi parar no peito da Tachibana, que mesmo ainda em vida e depois de morta, tinha de agradecer ao seu salvador por aquele coração que batia em seu corpo. Sem dúvida o coração do samaritano deu a ela algum tempo a mais no mundo dos vivos. Mas como agradecer a ele, se Otonashi teve uma vida completa? Ela estava fadada a viver naquele mundo para sempre?
Só a passagem temporal dela aparecer antes dele naquele “umbral”, mesmo ele tendo morrido primeiro, prova isso.
O Reencontro
Não. De algum modo (Kami, talvez?) ele foi para poder ouvir o obrigado daquela menina. E obviamente, ficamos ele, você, e eu, todos apaixonados por este amor que atravessa as existências. Ela foi e ele a seguiu logo depois. O fim, só de lembrar… Nossa, tá difícil hoje. No fim, ela já depois de reviver, ouvindo e cantarolando a música que tanto gostava, chamou a atenção de um rapaz que passava. Se reencontraram como tanto desejavam.
Esse é o final pessoal :). Se trata de uma obra fechada e dificilmente vamos ter outra temporada — tomara que não… mas tivemos um OVA comemorativo muito do engraçado, recomendo. Resolvi escrever ele todo porque andando pela net percebi que muita gente por diferenças culturais — o anime apresenta a teologia budista/taoísta/espírita no seu enredo — tinha ficado com algumas dúvidas.
E vamos para mais um “Conversando sobre Animes“, desta vez uma Review bastante completa e com spoilers, sobre School Days. Caso você ainda não tenha visto este anime e queira ler um texto sem spoiler algum, basta ver a Crítica dele. Mas caso você queira spoilers, vem comigo!
Amigas e Rivais! Ahh essa é uma novela…
School Days – Review: A Tímida ou a Safadinha, qual você escolhe?
Olá meus bons amigos e amiguinhas, vim por mais uma na tentativa humilde de traçar o sentido dessa animação, ou seja, de dizer o que ela quer dizer. Além claro de defender a pobre da Sekai, porque caramba, todo mundo odeia ela. Lembrando que vi esse anime graças à dona Andresa, bjos para ti ;).
Não é o Charlie Harper!
Quem diria que ele abriria um bordel no fim né?!
Antes de tudo, vamos falar um pouco do Makoto. Assim, esqueçam dele ser um cara cheio de manhas e coisas do tipo. Apesar de pegador num harém, o Makoto não é o Charlie Sheen. Não é engraçado nem homem de verdade.
Enquanto ele ia pegando a escola toda eu ia pensando “Será que não vai aparecer nenhuma grávida não é? Além de sortudo, é cagudo esse menino!” Como sou um nerd moralista muito do chato, assisti tenso.
Imagem Moe, fuja para as colinas! — no anime é bem pior…
Torci horrores pela Sekai e depois pela Setsuna — nossa, a cena que ele ‘estupra’ ela prometendo que tomaria conta da Sekai, me enfureceu muito! Claro que depois soubemos que ela gostava dele antes, mas puutz, o insuportável estuprou ela!
Setsuna sou seu fã menina, achei muito kawaai quando você beijou ele! Sobre a Kotonoha, meio que não fui com a cara dela porque bem, não me dou bem com minas tímidas…
Mas isso não importa, hehe.
Os Dois lados da História
Alguma mina parece com a Sekai ai? Se tiver, Beijo me liga!
Ao meu ver, o anime nos mostra dois lados distintos: a Kotonoha (tímida e virginal) representa o velho olhar japonês: o não transar antes do casamento, e tudo isso; enquanto a Sekai, que é bem sensual, diga-se, é o outro lado: o fazer sexo pela própria vontade e fazer tudo para conquistar aquele quem ama. Quase ocidental.
No final a historia ‘desandou‘ por conta do ditado máximo: quando um monte de mina quer um cara só, o cara come sem dó nem piedade Mermo. Mas uma questão dentro da questão do Japão Velho VS Japão Novo é o fato desse ser o primeiro harém que eu vi, contado com a visão feminina. Ou seja, quem nos traz a historia não é o Makoto Pegador, mas sim, as meninas que sofrem por se envolverem com ele: como expus na crítica. Logo, sendo uma historia contada por mulheres, o público é o feminino. Ou seja, o diretor nos mostra o seguinte:
“Tu fez sexo porque é gostoso? E o cara q fez manda bem? Cuidado, porque quanto tu engravidar, ele não vai estar nem aí pra você. Pior, ele vai ficar com a mina do Japão Velho, porque ela é ‘santinha‘ e faz tudo o que ele quer…além de passar o rodo quando tu não tiver olhando…”
“Que susto! Dá nele Sekai!”
O diretor nos deixou isso muito claro quando a pobre da peituda simplesmente se anulou por valores antigos — da mãe — onde as mulheres deveriam aguentar tudo pelo seu ‘amado’ — bons tempos, aiai.
Ai bem, depois da pegação geral onde todo mundo Comeu alguém menos EU, a morte foi no mínimo o esperado pelo público feminino — e foda-se, o cara não tinha a mínima ombridade, não era homem, morreu e mereceu! O que me faz pensar que ele é o tipo de homem que Nós não devemos ser… por isso o ecchi para todo mundo assistir e não penas um determinado publico. Como o anime está falando para todos (tanto pelo ecchi, quanto pelo olhar mais feminino de mostrar as visões das garotas sofrendo), e como bem sabemos que crimes passionais são comuns em ambos os sexos.
Classificação do anime
Nem adianta botar essa cara Setsuna…
Agora falando sobre a Classificação dele, ainda não consigo dizer que é um anime harém, romance, drama ou tragédia. Por quê? Oras, bem sabemos que quando um cara pega uma, pega todas mesmo — as minas ficam doidas!
Sem contar que é o primeiro que vejo, onde o cara pega TODAS AS MINAS — Oh baby yeah, Austin Powers Aproves! Claro que depois eu vi outros com quase essa pegada, como White Album, por exemplo. Mas como disse, Makoto não era homem de verdade. Não penso ser romance visto que somente as minas amavam, e ele nunca amou ninguém.
Como mulher Sofre, nossa!
Não é drama porque a narração feminina não nos leva a sofrer junto com elas. Tampouco é tragédia, porque apesar dela ser ‘esperada’ ela não foi ‘anunciada’. Como assim?
A gente podia esperar alguém se suicidando — eu tinha certeza que a Kotonoha ia pro beleléu! Mas não que alguém fosse cometer um crime passional; logo, visto que toda tragédia é uma tragédia por sabermos que vai se dar, não posso chamar de tragédia.
-Então o que é esse anime seu Tassio?
Meus amigos : É um Harém Seinen com visão feminina. Seinen? O autor/diretor tentou retratar o que acontece quando se faz sexo não-seguro, em um amor prematuro, junto a dois crimes passionais. É a vida meus caros… Meio melodramática e noveleira, mas é a vida.
Moral da História
Moe “me engana que eu gosto”
Depois disso tudo será que alguma mina ainda vai dar tanto vacilo?
Eu vejo sinceramente uma lição de moral . E não é como alguns pensam: “A culpa é da Sekai, caso ela não fosse tão dada assim, o Makoto não ficava tão galinha!”
De ‘quase’ Malhação para Hitchcock, eita final louco e inesperado!
Penso que o autor nos mostra que mesmo o “lado novo” não consegue controlar suas emoções quando perdidamente apaixonada, e acaba cedendo ao “safadeenho“. E por ironia do destino, o mesmo ocorre com a tímida. Ela que tão apegada aos valores de “negar-se a si mesma em razão de um homem”, acaba enlouquecendo, e assim como a Sekai, cometendo um crime passional.
Qual o resultado?
Nenhum dos dois lados é realmente bom, visto que ambas sofreram, uma morreu e outra foi presa — seguindo a linha do anime, a peituda deve ter sido presa depois. Para onde ir? O meio meninas! Nem muito lá, nem muito aqui. Nem totalmente tímida, nem totalmente “dada“; escolha seu amado com sabedoria. Ao menos é isso que penso que o autor nos fala durante toda o anime: uma crítica à sociedade japonesa, entre o mundo novo (Sekai) e o velho Japão (Kotonoha).
Defendendo a coitada da Sekai.
Cara de santinha, mas uma devassa a dois — como tem que ser!
É claro que o autor no final tentou fazer o “culpamento da Sekai“. Nossa, ela sabia até que a Setsuna foi a primeira a gostar do safardana! Mas peraê. Se ela viu o cel dele, é claro que ela já estava interessada no mancebo — caso contrário não tinha motivos para olhar. Ficou interessada pelo óbvio: Quando um monte de minas gostam do mesmo cara, todas querem saber “o que ele tem de mais“. E convenhamos que ela sofreu muito até se revelar para ele — aquele beijo no metrô foi lindo!
Ela lutou pelo cara com as armas que tinha, se ‘deu’ para ele na esperança que ele a merecesse. No fim, engravidou — siim, porque essa de cortar a barriga dela e ver que não tinha nada… Ver o quê se o feto mal tinha se formado ainda?! E mesmo não estando grávida, o que poderia tirá-la da depressão? Exagerei né, rs?!
O único erro dela foi o mesmo de todas as outras — Cara só eu não peguei ninguém naquela festa ;): gostar de um Imbecil e depois matá-lo. O que me faz lembrar a ‘moral da história‘: Meninas, gostem de quem gosta de vocês. E isso não sou eu quem fala, é o autor da história. Enfim, chega de novela por hoje crianças.
E vamos nós para mais uma Crítica aqui no Afontegeek, desta vez sobre o animeSchool Days. Este é um texto sem spoilers, portanto não precisa ficar preocupado. Se quiser ver a Review sobre o anime com spoilers, basta Clicar Aqui! Vem comigo!
Essa carinha de felicidade é só para enganar, porque elas Sofrem pacas!
School Days – Critica do Anime: Porque Malhação é para os fracos!
E lá vamos nós para mais uma crítica numa série de textos que tenho aqui no humilde bloguinho sobre animes, como Nazo no Kanojo Xe Guilty Crown — cliquem nos links para ler. Mas hoje nós vamos falar de um anime cujo público alvo é…
Essa crítica terá nessa ordem, Roteiro e Direção, Trilha Sonora, Character Design e Personagens, Historia e Enredo, lembrando que sem spoilers. Somente no texto sobre a Review de School Days (com spoilers) que a gente discute como amigos e com toda a humildade de um simples nerd, o Sentido da obra como um todo.
-E qual o público do anime, afinal?!
Antes disso porém, The Mine Sinopse!
School Days se trata de um um anime meio-Harém/Echii e Seinen (não é romance, nem tragédia…) que conta a estória do estudante de ensino médio Makoto Ito cujo vem admirando uma mina peituda durante a ida para o colégio, no metrô. O nome da moçoila: Katsura Kotonoha. Ele meio “sem querer” tira a foto da ‘pequena’ pelo celular.
Ao chegar na escola e sentado ao lado da (quero uma para mim!) Sekai Saionji, que acaba vendo a foto também sem querer, promete unir os pombinhos. Depois de ambos se conhecerem graças às intervenções da casamenteira, esta que de boba não tinha nada, pede e rouba como pagamento um beijo, do Charlie Harper japonês…e ai, começaram os problemas.
Agora… Vamos à Crítica!
Roteiro e Direção.
Quero uma Sekai pra mim *-*
Nos últimos tempos andei vendo alguns animes cujos roteiros pareciam seguir uma certa linha de argumentação, mas que depois viraram 180º. Apesar da virada, mantiveram a linha do roteiro. E é quase isso que ocorre nesse belo anime. Apesar de parecer que a história muda de uma hora para outra, ou que mesmo o estilo do roteiro se transforma — de um Roteiro Clássico para um Moderno — a coisa se mantém.
Tanto o roteiro é clássico e comum, quanto a própria história cuja permanece seguindo a mesma linha argumentativa desde o início. Não vou falar mais do que isso… Porque quero falar da história, na História, claaaro! Sobre a Direção, posso dizer que ela foi extremamente inteligente. Apesar de parecer que estamos vendo um Harém, o diretor escolhe por motivos que ficam óbvios depois, dar ênfase ao sentimento das meninas.
Ou seja, se você espera ver um cara feliz se dando bem com as moçoilas, tire o cavalinho da chuva. Aqui o negócio é o inverso. O que vemos são os sentimentos delas, sofrendo muito porque o cara é um pegador. A coisa só não fica insuportavelmente chata porque mais uma vez o diretor ou diretora foi um gênio. Encheu o anime com ecchi não houvesse choro.
Trilha Sonora
Taí um coisa interessante. Eu como bom metaleiro e tocador de violão, acho que tenho um ouvido musical. Pois é, as lembranças não são boas da trilha sonora dessa animação. Não que ela seja ruim/péssima, mas só pelo fato de não chamar minha atenção, posso dizer que foi regular. Também não lembro dela ter atrapalhado enquanto eu assistia. Por incrível que pareça recordo de ótimos minutos de silêncio enquanto via o anime. Fiquemos com regular.
Character Design e Personagens
isso não vai dar certo…
Agora o bicho pega. Eu simplesmente odiei o character design dessa animação. Demorei uns três episódios só para saber quem era quem — tirando a Kotonoha porque ela tem peitos. Até os meninos não se diferenciavam muito das meninas!
Aqueles olhos grandes… Acho que a única coisa que posso falar bem é sobre o ecchi. Não bem como obra de arte — que eu já vi, como em Futari Ecchi — mas tenho certeza que os fãs vão adorar cenas assim: “Meninas sentadas conversando sobre os namorados. O câmera-man japonês vem de baixo da saia e sobe para os olhos. Depois desce para o sutiã…”
Sobre os personagens, o anime não é focado na descoberta sexual do Makoto, ou no que os guris podem sentir. Estamos falando abertamente das meninas aqui. O problema é que ao menos eu, não vi a profundidade necessária para se construir uma personagem. Vou explicar. Um ‘alguém’ que você cria enquanto escreve, não possui somente seus gostos, crenças e motivações. Ele possui toda uma forma de lidar com certas situações, na descoberta do mundo, e tudo influi muito com as crenças anteriores. Complicado não?
Setsuna, sou seu fã! Mas prefiro a Sekai..hehe
Aqui não senti algo assim. Temos “a menina que gosta do cara e vai fazer de tudo para ficar com ele“, “a menina tímida crescida num ambiente cultural japonês clássico“, “a baixinha cheia de sentimentos escondidos”.
E por ai vai. Num termo lógico, digamos que são Representações Gerais de pessoas cujas devam existir. São como ideias que fazemos de algo. Por exemplo, quando digo ‘cadeira‘ falo de todas as cadeiras.
Quando digo ‘menina tímida’ falo de todas as meninas tímidas. E não de uma em especial, cuja maneira de sentir o mundo difere de todas as outras, como você leitora que pode estar me lendo.
Portanto, apesar de haver uma exploração tremenda e excelente do universo feminino, não sentimos elas ‘vivas‘, mas ao meu ver, aspectos gerais de certas personalidades: “A menina que gosta de dar, vai dar; a tímida não gosta de ser tocada”. Etc, etc.
Historia e Enredo
Como mulher sofre…meio novela né?
O enredo se mostrou muito interessante. Por mais que pareça mudar seus caminhos no decorrer da história — eu tomei vários sustos! — ele é muito pontual. Sabe bem quais caminhos está seguindo desde o início, e mesmo que você não perceba num primeiro momento o que deve acontecer, vai gostar do que se dá. Taí, gostei muito do enredo.
A história meus amigos, é que o couro come. Como disse acima, não houve uma mudança de paradigma em momento algum, mas ela vai te espantar; ao menos eu senti esse espanto. De maneira geral, o anime que fala para as meninas — e mantém os meninos assistindo pelo ecchi, porque tem um objetivo próprio — mantém o tempo todo um sentido dual. Que explico melhor na Review (com spoilers).
Conclusão
A Tímida ou a Safadinha, qual você escolhe?
Temos altas doses de ecchi. Adianto que o anime vai te dar alguns (ótimos) sustos. Vai te prender para saber até aonde a pegação do Don Makoto vai parar, ao mesmo tempo que vai te fazer sofrer bastante com as pobres das meninas. Que lado você escolheria? Ser um menina que vai mesmo buscar o seu amor, mesmo que sendo de outra, ou Aquela que por ter sido criada de uma forma mais dura, cresce tímida e é traída pelo seu amado? Você se negaria como pessoa em algum momento, por ele, sendo qualquer uma das duas?
-O público alvo é o feminino, mas por algum motivo, o autor/diretor quer os guris vejam também. Claro que o ecchi é para geral, mas vocês entenderam.
Se recomendo? Recomendo pacas, desde que você tenha coração e figado fortes! O final também vale muiito à pena os 12 ep, hehe. E só posso falar mais da obra dando Spoiler…Então clique aqui para ver o Conversando sobre Animes de School Days, que já está online! E ele não é bem um harém, não é romance, não é tragédia nem drama. Por quê? Só teremos a resposta no Conversando sobre o sentido da obra 😉
Ficha do Anime: Light Novel/Autor:Tome Okada Mangá/Autor:Sakazuki Homare Anime/Direção: Keitaro Motonaga
Estúdio:TNK/ Nº de episódios: 12
Nota do anime:
8,0/10 na escala Geass,
onde só Code Geass é 10, 🙂