Falam galerinhas de meu Brasil varonil, que tanto gostam (ou não tanto assim) das minhas reviews de álbuns (criticas, resenhas e tudo isso). Desta vez vamos tratar um pouco do mais que famoso The E.N.D. (The Energy Never Dies) do The Black Eyed Peas. Vamo lá!
Black Eyed Peas, The E.N.D. – Resenha: A Fusão entre o Hip-Hop e a Música Eletrônica
Então meu povo, vamos falar deste álbum do Black Eyed Peas? Geralmente sempre falo um pouco a respeito da banda (ou não) quando faço esses tipos de resenhas, só que desta vez vou falar um pouco menos — até porque quero tratar de forma mais rápida sobre o álbum.
Muito bem… The Black Eyed Peas foi formado em 1995 em Los Angeles, California e tem os seguintes integrantes: Will.I.Am, Apl.de.ap, Taboo, e Fergie. Desde seu terceiro cd, o Elephunk, ao todo já venderam mais de 35 milhões de álbuns e 58 milhões de singles.
Boom Boom Pow
O primeiro grande sucesso deles é a lindíssima canção “Where Is the Love?” (que é uma canção basicamente Hip Hop), ainda no ano de 2003 — e eu lembro bem do sucesso que fez, até pelo próprio conteúdo da letra. Anyway, como todo mundo já ouviu alguma coisa deles, vamos direto para o álbum né não?
Um pouco sobre o The E.N.D. (The Energy Never Dies)
Ele é o quinto álbum da banda e foi lançado ainda no ano de 2009 e deu ao Black Eyed Peas as três primeiras posições na “Billboard Hot 100” com os singles: “Boom Boom Pow”, “I Gotta Feeling” e “Imma Be”, sendo que o terceiro single “Meet Me Halfway” (que eu amo demais o Clipe por causa de Fergie linda demais!), junto com mais dois, liderou varias paradas de sucesso em muitas partes do mundo.
I Gotta Feeling
A Wikipedia continua nos dizendo que: “O álbum conta com produção de Will.i.am, David Guetta, Apl.de.ap entre outros.” No geral, o The E.N.D. é o maior sucesso comercial do grupo até aqui. Fica como curiosidade que a música “Boom Boom Pow” ficou 12 semanas no mesmo topo da Billboard, somente cedendo lugar para “I Gotta Feeling” que ficou 14 semanas em primeiro lugar.
Isso quer dizer que Black Eyed Peas foi “durante 6 meses consecutivos como a banda mais ouvida de 2009 , e com o total de 26 semanas, a banda mais ouvida da década” — isso seguindo a Billboard, Americana. Ou seja… lá nos USA, ok?
As Músicas e os Clipes MÍTICOS
Como vocês podem ver, eu postei todos os clipes que os caras lançaram para o The E.N.D. e também finalizei com uma música que mais gostei do cd. Dá pra dizer, de uma forma bem musical (não que eu entenda lá muito de “pop”) que esse álbum é carregado de influência de música eletrônica, fazendo uma fusão com o estilo “original” da banda que é o Hip-Hop.
Meet Me Halfway
Alguns até diriam que esse estilo (essa união) se daria o nome de R&B (Rhythm and Blues), mas dado ao fato de praticamente tudo hoje no mundo pop tenha esse nome, e que eu conheço razoavelmente o Blues, não vou falar muita coisa. Digamos que é “signo” para identificar o cenário da música pop atual — coisa que penso eu, nasceu com Michael Jackson.
O CD é um pouco de Música Eletrônica
No decorrer do tempo enquanto ouvia o álbum, fiquei com a impressão forte que da música “Boom Boom Pow” até a “Party All the Time”, o grupo seguiu exatamente essa fusão que eu falei: de Hip-Hop+música eletrônica, dando porém muito mais foco a a vibe + techno.
One Tribe
Essa impressão fica justamente, porque a influência da música eletrônica parece diminuir no cd, cedendo cada vez mais espaço ao Hip-Hop, até que que chegamos na linda “One Tribe”, aonde parece que ouvimos uma canção feita lá nos tempos “Where Is the Love?”, que sinceramente, fica praticamente imperceptível de ouvir qualquer relação com algo mais techno-dance.
Até que no fim do álbum aparece a linda-fucking-foda (fiz para os caras do Daft Punk) “Rockin to the Beat”, que ao mesmo tempo tem uma pegada mais groove (coisa que não senti no decorrer do cd) junto com a vibe mesma de música eletrônica.
A “Quebrada” do Álbum
Eu devo dizer, sinceramente, que essa “quebrada” de vibe, saindo dessa fusão que eu falei Hip-Hop+Eletrônica que dá mais ênfase ao eletrônico, indo para canções mais carregadas no Hip-hop, com algo de techno lá no fundo… não foi uma coisa boa. É como se o cd se cismasse em dois, e no fundo a gente ouvisse primeiro algo que é + dance, para depois algo que é mais hip-hop.
Rockin To The Beat
Não que eu não goste de Hip-hop ou de Rap (é noiz Racionais!), mas confesso que ouvir algo que tem toques de eletrônico mas que é profundamente Rap, não me agradou muito. Prefiro ouvir algo mais techno, sem esquecer das raízes do Hip-Hop — e talvez tenha sido justamente por isso, que a última canção, do CD, a “Rockin to the Beat”, seja mais parecida com as primeiras (para relembrá-las), que foram justamente as que mais Bombaram mundo à fora.
The E.N.D = Hip-Hop+Techno
Digamos assim… Se é para ser muito + Hip-Hop, que seja logo Bastante, como a One Tribe e não como Now Generation. Se é para ser mais dance, então vamos ouvir Meet me in Halfway, I Gotta Feeling, Imma Be e Rocking That Body. Aliás esse álbum é justamente essa fusão: como vemos no clipe que juntam Imma Be e Rocking That Body, sendo justamente o que falei: Hip-Hop+Dance (sendo mais Dance), e Dance+Hip-Hop.
Imma Be Rocking That Body
Espero que eles sigam + essa vibe… Dance+Hip-Hop. E se voltarem ao Hip-Hop… que seja mais “true” (não tem jeito, metaleiro sempre fala em true). Espero ter chegado bem na vibe do álbum e que os fãs tenham gostado do texto!
Aquele abraço!
Galeria de Imagens
Fonte:
Wikipedia (álbum): [Link]
Wikipedia (sobre o Black Eyed Peas): [Link]