Cá estamos nós para mais uma resenha de cinema feita pelo nosso amigo Aldair! Ele nos mostra desta vez Anticristo — com a direção de Lars Von Trier. Um filme que pelo nome parece ser de temática religiosa, mas na verdade é um belo suspense psicológico. Até aonde ir quando o “caos reina”?
Anticristo (de Lars Von Trier) – Resenha: O Caos Reina!
Seja Bem vindo
Convido a lerem minha resenha só para passar o tempo e se gostarem peço que assistam o filme que apesar do nome, que é peculiar, em filmes com conteúdo derivado religioso e sobre fim do mundo se sobrepõe ao mesmo lhe apresentando um filme dramático e realista sobre convívio e família, até chegar ao sentido do título você já estará absorvido pelo filme. Espero que gostem.
Sinopse
Enquanto um casal faz amor no chuveiro seu único filho sai do berço e vai até a janela, esta nevando e a inocente criança fica curiosa sendo assim ela vai até a janela e em câmera lenta ao som de linda melodia ele cai e definha em um chão frio junto ao seu ursinho de pelúcia.
Depois deste ocorrido a mãe começa a sofrer, se culpa pela morte do filho, seu marido e pai da criança tenta se manter forte para ajudar a esposa, por não confiar em psicólogos nem em médicos ele resolve levá-la a uma casa que eles têm em um local remoto e é lá que veremos tudo que precisamos saber sobre esta família.
Enquanto um casal faz amor no chuveiro…
seu único filho sai do berço e vai até a janela, esta nevando e a inocente criança fica curiosa…
O que há nele?
Neste belíssimo filme vemos um conteúdo dramático, sádico, perturbador (nem tanto), comovente e real do que podemos encontrar na sociedade e em cada indivíduo.
Hoje em dia casais existem aos montes além de filhos e divórcios e cada um tem suas maneiras, sentimentos e formas de começar, terminar, voltar e “fantasiar” mais o que podemos dizer das crises?
Até onde você iria pela pessoa amada?
O quanto você suporta?
Será que qualquer abalo por menor ou maior que seja pode ser superado e assim perdurar e fortalecer uma relação?
O seu amor irá além da razão e fé que possui?
Viveria um amor que lhe propõe temor?
Essas perguntas são fáceis de serem criadas enquanto assiste a este filme.
O que acontece?
Nele você verá como os personagens definham psicologicamente e emocionalmente a cada ato passado e quem é forte no começo pode acabar sendo o fraco no final. A morte do filho acarreta em muitos outros problemas com o passar do filme, e aos poucos conseguimos obter respostas aos quais não tínhamos ideia no começo.
O Ambiente
O local ao quais os personagens se deslocam para tentar superar a perda do filho é tão lindo e ao mesmo tempo sombrio que acaba se tornando mais um personagem e de importante valor neste filme. Cada cena é valorizada ao máximo pelo local e lhe proporciona uma visão bela, perturbada e excitante.
Uma das cenas mais marcantes (este filme tem muitas cenas para refletir ou se impressionar) para mim é a da Raposa falando no momento que o marido começa a perder o controle emocional e psicológico.
Chegado ao fim
Este filme tem muito que mostrar e vai muito mais além do pouco que eu falei, se criou interesse em conferir por si mesmo então o assista sem demora. Fico grato por ter lido até aqui comigo e até a próxima.